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    Home»Brasil»Brasil – Casa da mãe Joana? Parte 2
    Brasil

    Brasil – Casa da mãe Joana? Parte 2

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaAugust 11, 2016Updated:August 11, 20163 Comments4 Mins Read
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    Foto: Free Large Images
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    Este texto é uma continuação. Leia a primeira parte aqui. 

    O que mais me choca é como algumas pessoas travestem violência de liberdade de expressão/opinião. Diferença de opinião é gostar ou não de manteiga na tapioca. Desejar publicamente a morte de quem difere de você é discurso de ódio!

    Dois textos tratam desse assunto com muita pertinência: Por que não mataram todos?, do Gilberto Almendola e Por que não mataram todos em 1964 ?, do Leonardo Sakamoto.

    Democracia fragilizada, intolerância, violência gratuita, pessoas agredidas nas ruas por conta da cor das roupas que usam, jovens espancados por terem “cara de petista” – um deles, negro, estava na passeata pró-impeachment, ou seja, contra o PT. O maior declínio moral nesse sentido, no entanto, se dá quando uma médica pediatra se recusa a atender um bebê de um aninho por sua mãe ser petista. Se a atitude da médica já foi horrorosa, pior foi o Conselho de Medicina apoiar a atitude dela.

    A gente não sabe se chora ou se ri. Presidente, ex-presidente e vice-presidente envolvidos em escândalos. Eduardo Cunha, presidente da Câmara, além de homofóbico, contrário aos Direitos Humanos e fundamentalista é também réu de inúmeros processos de desvio de dinheiro e improbidade administrativa. Agora Cunha perde o mandato e responde por crime de corrupção.

    Mas ele não estava orquestrando o impeachment contra a corrupção do país?

    Não, claro que não! E basta ligar a TV para se dar conta de que acabam de descobrir que um novo político está envolvido.

    Se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão!  Ou como diz o meme: Se gritar pega ladrão, não fica um na manifestação!

    Foto: Free Large Images

    E não é só ladrão, não; agora um dos libelos da moral e dos bons costumes do Brasil #SQN , o pastor e deputado Marcos Feliciano, acaba de se envolver em um escândalo de proporções desastrosas pra sua imagem, já bem arranhada por suas posturas fundamentalistas e homofóbicas. Ele está sendo acusado por estupro e agressão. Leia aqui e aqui.

    No fim das contas estamos mais enrolados do que nunca. Em plena votação do impeachment no Senado temos um Secretário Nacional de Juventude acusado de agredir a ex-namorada e de assediar sexualmente uma funcionária; um ministro das Relações Exteriores que espalha internacionalmente comentários machistas e misóginos; o ministro da Justiça e da Cidadania é envolvido com o primeiro comando da capital, mais conhecido como PCC, uma das maiores organizações criminosas do país – vê se pode! Ele ainda esteve envolvido em casos de truculência e violência policial. O ministro de Saúde é um engenheiro eleito pelo dinheiro dos planos de saúde que planeja desmantelar o SUS para pagar a conta da sua campanha e que leva esposa e colegas de partido para passear em reuniões de alto nível da ONU em Genebra e Nova Iorque, deixando para trás os técnicos que deveriam estar levando e trazendo as devidas contribuições nos respectivos eventos. Esse descalabro foi a gota d’agua para que meu marido entregasse o cargo e desistisse de insistir em trabalhar em um governo comprometido até o último fio de cabelo com escândalos e maracutais Leia sobre a saída do dr. Fábio Mesquita aqui.

    Se o impeachment era para moralizar o país, devo deduzir que trocou-se o seis por meia dúzia? Ou devo admitir de uma vez por todas que a situação agora está muito pior? Na época das manifestações, existiam piadas dizendo que bater panela é facil; difícil é lavar, mas o engraçado da história é que agora ninguém lava, nem bate! Todo mundo caladinho. Deve ser de vergonha, caros leitores. Estamos hoje diante do maior desmantalamento de programas sociais e de saúde pública ao qual já tivemos contato, e como se não bastasse, vários direitos alcançados às custas de muito sangue, suor e lágrimas estão sendo ameaçados.

    Tempos difíceis para os sonhadores, diria Amélie Poulain, mas de teimosia em teimosia haveremos de vencer o ódio e a desesperança, batalhando a cada dia por essa terra que amamos tanto. Há quem diga que não somos um país sério, que somos a casa da mãe Joana. O Brasil é, sim, a casa da Joana, das Anas, das Marias e das Fabianas. Complexo de vira-lata não me cabe.

    Os jovens deste Brasil têm sido incansáveis na luta pelos Direitos Humanos, pelo amor e, acima de tudo, por uma política que sirva ao ser humano e não o oposto. Por eles perseveremos.

    Não quero crer que tudo que resta seja uma direita caracterizada pelo discurso de ódio, nem uma esquerda que viva de glórias do passado. Acredito e invisto em uma geração aguerrida, que crê em uma luta que vai além das camisas vermelhas ou amarelas. Que dialoga entre si e respeita o diferente.

    Mantenho a esperança. Amanhã há de ser outro dia!

     

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    3 Comments

    1. Elias on August 15, 2016 8:34 pm

      Olá Fabi! Eu até concordo que o Brasil atualmente sofre com a falta de representatividade, de alguém que pensa diferente e trabalhe pelo país, de alguém que represente todos. Mas percebo que ambos os artigos fazem uma crítica em relação ao impeachment. Pra mim, acho que o próprio PT não fez sua parte em se defender do processo de impeachment. É só ver a postura grosseira dos aliados do partido no senado e na câmara, sempre tentando, de todas as formas, atrapalhar o andamento do processo “no grito”. Não sou contra a esquerda (desde que faça uma administração responsável), mas a realidade é que o PT tinha pouco mais de 13 anos para melhorar o Brasil, e isso infelizmente não aconteceu, na minha visão. Hoje, sofremos muito com os efeitos da crise econômica e escândalos de corrupção. Apesar de termos pontos de vista um pouco divergentes (na política), eu respeito sua opinião. Espero que você não me leve a mal. Obrigado!

      Reply
      • Fabi Mesquita on August 16, 2016 12:12 pm

        Oi querido, não levo a mal de jeito nenhum! Até porque concordo com você. O PT traiu a seus próprios correligionários e fez alianças espúrias e injustificáveis. Creio que algumas mudanças foram feitas, afinal, milhões de brasileiros saíram da linha da miséria, mas a classe média ficou extremamente sacrificada no processo. Honestamente não sei para onde correr, porque nem Dilma nem Temer me representam. Minha posição contrária ao impeachment era justamente por medo de que no processo político, as coisas ficassem ainda piores. Como de fato estão ficando. Sou a favor da reconvocação de eleições diretas urgentemente! Mas aguarde a segunda parte do texto. Talvez você me compreenda melhor

        Reply
    2. Linda Ramos on August 17, 2016 10:09 pm

      Olá Fabi, li a parte 1 e a parte 2, concordo com.cada palavra, eu amo o meu pais, mas cheguei a conclusão que o Brasil sô irá mudar quando a maioria das pessoas mudarem de fato, ou seja, acabar com as pequenas corrupções, com esse jeitinho brasileiro…
      A limpa na politica com certeza deve ser feita, mas antes temos ( não generalizando) que mudar também nossas atitudes..

      Um abraço!!!

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