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    Home»Camboja»Casamento no Camboja
    Camboja

    Casamento no Camboja

    Roberta JorgeBy Roberta JorgeMay 23, 2017Updated:August 3, 2018No Comments5 Mins Read
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    Casamento no Camboja.

    Acredito que seja através desse tipo de cerimônia que conhecemos melhor a cultura e o povo de um país. Meu primeiro artigo para o BPM foi sobre as mulheres do Camboja, onde contei um pouco sobre casamentos, mas de uma forma superficial, afinal, não tinha tido tal experiência. Agora posso contar com detalhes como são as festas por aqui.

    Ir a um casamento no Camboja era uma das minhas grandes vontades e fiquei muito feliz ao ser convidada pela Kun Thea (clique aqui para ler o artigo sobre ela) para ir em um casamento na vila rural onde ela mora. Pedi um vestido emprestado, pois queria ir a caráter. Quando vi, estava fazendo cabelo e maquiagem em um salão local. Me senti a própria cambojana (risos).

    Comparado aos nossos padrões, é um casamento muito diferente e listei os pontos que mais me chamaram a atenção.

    Wedding Season

    Aqui há uma temporada para casamentos que vai de novembro a junho (equivalente à época de seca, pois casar durante a época de chuvas fica meio inviável). Outro ponto diferente é que não há um dia certo para casar, o que eu fui aconteceu numa terça-feira, diferente dos nossos, que sempre caem num final de semana. A festa de casamento pode durar de dois a três dias. No primeiro, o casal recebe a bênção de um monge na pagoda (igreja) e os dias consecutivos são de muita festa em família e amigos, com direito a muita comida, bebida e música. Eu fui no segundo e no último dia de comemoração.

    Noivos

    Durante a cerimônia, as noivas trocam de roupa de cinco a dez vezes. Quanto mais rica a família, mais trocas de roupa acontecem. Cada vestido é de uma cor. Neste casamento que eu fui, notei que a noiva trocou de roupa três vezes. Após o jantar, os noivos subiram no palco e o cantor fez uma brincadeira com eles. Eles trocaram três beijos entre eles (um em cada bochecha e um na testa). Os asiáticos, em específico os cambojanos, são muito reservados e beijar em público é algo totalmente fora de questão.

    Espaço

    Tudo aqui é muito simples e é comum instalarem tendas na rua e realizarem a festa em meio a carros, restaurantes e residências. Como estava numa área rural, um espaço foi fechado, mas o chão de terra ficava a mostra, o que pode ser meio incômodo, pois o salto afundava toda hora. E, ao dançarmos, a poeira subia. Meu vestido ficou marrom!

    Decoração

    A decoração também é bem simples e me remeteu à festas infantis. Dourado com rosa, roxo, vermelho, azul bebê, são os tons padrões para a decoração. Cadeiras cobertas com tecido dourado, roxo e vermelho também se misturam entre as mesas. Para nossa concepção ocidental é visto um tanto quanto “fora de moda”.

    Leia também: custo de vida no Camboja

    Comida e bebida

    Outro ponto que me chamou atenção foi a organização, no caso visto como uma desorganização para nós. Cada mesa comporta dez pessoas e aqui os casamentos têm no mínimo trezentos convidados. Tudo fica amontoado na mesa, pratos, copos, comida, latinhas de bebida… Parece fim de festa, mas no meio da festa. Os garçons deixam os pratos de comida (embalados no papel plástico em que os próprios convidados retiram para se servirem) e também passam com um engradado e nele você escolhe o que você quer beber. Geralmente eles oferecem cerveja, água, refrigerante, chá e outra bebida a base de soja. Mas eles mais servem do que recolhem, logo, a pilha na mesa vai aumentando. Enfim, não é bonito de se ver e não é agradável para comer.

    Jantar do casamento. Fonte: acervo pessoal.

    Banda

    Outro choque foi com a banda: duas mulheres e um homem eram os cantores da festa. A “banda” era composta por apenas um tecladista. Como um casamento típico, só tocou música local. Para nossos padrões, a voz soava estridente, a música soava sofrida, com o teclado de fundo, e o rosto dos cantores estava mais para drama que para alegria. Para a nossa cultura brasileira, todo esse estilo de festa teria uma conotação “brega”, mas essa é a tradição deles e nisso, não há certo nem errado.

    Era chegada a hora de dançar! Imediatamente, me arrastam para a pista e eu sem saber o que fazer fui acompanhando eles. Foi engraçado porque eles colocaram uma cadeira com um arranjo de flor no meio e ficaram dançando criando um círculo e dando voltas. Na terceira volta tentei sair à francesa quando uma senhorinha me pegou pela mão toda sorridente e me botou na roda para continuar. A dança cambojana envolve muitos movimentos (delicados) com as mãos, e todos me ensinavam um pouquinho. Teve um momento que me senti uma Apsara Dancer (dançarina tradicional).

    Leia também: visto de trabalho no Camboja

    Presente

    Os convidados não dão presente como fazemos e sim dão dinheiro, sendo no mínimo cinco dólares. No meu caso, contribui com dez. Envelopes ficam na mesa à disposição e você coloca seu nome com a quantidade dada. No final, ao ir embora, você deposita o envelope numa caixa próxima a saída.

    Resumo da noite

    Do início ao fim eu fui muito bem tratada. A noiva fez questão de tirar fotos comigo, de dançar junto, super preocupada em saber se eu estava gostando. Os outros convidados me ensinaram suas danças e coreografias típicas. Eu era a barang (estrangeira) da festa. Foi uma noite muito especial, na qual pude aprender mais sobre os valores do Camboja e respeitar ainda mais sua cultura. Sem dúvidas, é um país onde a pobreza predomina, mas a felicidade e o amor entre eles deixam o quesito “status” em segundo plano. Pouco importa a decoração, a música e o local. O que vale é a felicidade compartilhada e poder aproveitar momentos únicos como a celebração do amor, numa forma simples, pura e honesta, sendo aqui ou em qualquer lugar do mundo.

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    Roberta Jorge
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    Roberta é leonina por nascimento, publicitária por formação e inquieta por natureza. Paulistana, fez sua primeira viagem internacional com 21 anos e descobriu que pertencia ao mundo. Após se formar pela FAAP decidiu se aventurar na Austrália e sete meses depois voltou para o Brasil com um gostinho de quero mais. Em uma viagem para a Europa, conheceu um neozelandês que a convidou para trabalhar no Camboja onde morou por 2 anos. Atualmente Roberta mora em São Paulo e se permite viver um dia de cada vez, deixando para o universo escolher seu próximo destino. Em seu blog ela conta por onde já passou e divide suas histórias com dicas de viagem.

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