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    Home»Vietnã»Vietnã – Chegar e Partir
    Vietnã

    Vietnã – Chegar e Partir

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaJuly 4, 2012Updated:April 2, 201743 Comments5 Mins Read
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    Em Hanoi a estação do verão é também a estação das despedidas. Embora os termômetros lá fora acusem quase 40 graus, a temperatura interior é geralmente das mais gélidas.
    Veja bem: Amizades no exílio são sempre complexas. Raramente você tem tempo suficiente para construir uma relação sólida, pelo menos aqui na Ásia.
    Conheço muita gente que passa uma vida em lugares como a Europa e os Estados Unidos por exemplo, mas na Ásia os postos são mais voláteis e as mudanças mais constantes. Tenho observado que a maioria das amigas que tive aqui nesta regiâo tem um “prazo médio de duração”. Geralmente elas ficam dois, três anos, no máximo cinco, e então partem…
    Outro segundo fator sobre amizades de exílio são o tipo de gente que se torna sua amiga.
    Se em casa as amizades se dão por afinidade, no exílio elas se dão por oportunidade e pra falar a verdade isso não é nada mal, embora seja de verdade muito difícil.

    No exílio,  intelectual faz amizade com jogador de futebol, evangélica faz amizade com trabalhadora do porto, esquerdista faz amizade com direitista e por aí vai.
    Eu tenho que confessar que meus ideais arraigados e minha veemência em defender meus pontos de vista, muitas vezes me levaram a situações de solidão profunda. Fui muitas vezes mal compreendida e outras tantas fui eu quem de fato não compreendi.
    Eu queria meus iguais, meus parceiros de jornada, meus irmãos de alma…mas meu parâmetro nao era realista, e como o tempo no exílio às vezes é um luxo, alguns amigos em potencial partiram antes que eu pudesse descobrir o quanto eles eram importantes para mim.

    Minha arrogância, minha prepotência e até a fé cega nas minhas convicções criaram verdadeiros abismos entre outras pessoas e eu. Mas o exílio ensina. Ah! Como ensina! E daí você desce do salto alto e descobre que amigos em potencial estão em toda a parte, basta você ter a humildade para entender que você é apenas diferente dos outros. Nem melhor e nem pior.
    Talvez isso pareça muito simples e óbvio para você, mas posso garantir que nem e tanto assim.
    Imagina aquela tiazinha nada a ver, que se veste ridícula, conta piadas sem graça e ainda palita os dentes na mesa do restaurante? Já te ocorreu que ela pode ser também a única pessoa que sabe fazer quindim, que gosta de gatos e vai te ajudar a achar um veterinário que saiba lhes cortar as unhas sem lhes tirar sangue, e talvez seja a única que se ofereça para levar comida e limpar a caixa de areia enquanto você viaja com seu marido a negócios.
    É, pode até parecer que esse início de amizade tenha sido um tanto quanto utilitário, mas eu prefiro dizer que foi uma relação que surgiu da necessidade no exílio. Mas eis que depois de tudo isso que essa pessoa fez, você até começa a achar um monte de qualidades que antes você não tinha visto na tal pessoa.
    Sabe  porquê? Porque embora deixemos nossas bocas cheias de discursos politicamente corretos, o fato é que a maioria de nós nâo respeita a diversidade coisíssima nenhuma. A maioria de nós posta em nossos Facebooks frases prontas aos montes defendendo o direito de que as pessoas sejam como são, mas no fundo a gente ainda precisa evoluir muito para que essas palavras de efeito sejam mais do que palavras de efeito. Eu que sempre fui uma ativista das boas causas me peguei cheia de preconceitos contra pessoas que não levantassem as mesmas bandeiras que eu, mas como eu disse, o exílio ensina, e a solidão te lapida a alma sem dó.
    Ainda bem, hoje eu tenho amigos de todas as classes sociais, de inumeráveis posições ideológicas, de muitas nacionalidades (isso demorou pra caramba porque afinal eu vim dar a volta ao mundo sem saber nenhuma palavra de inglês), tenho irmãs muçulmanas, freiras, putas, judias, ativistas, dondocas, burguesas, comunistas, feministas, roceiras e fashionistas. Sou irmã da filha do sultão, da esposa do pastor, da jornalista idealista e da esposa do jogador de futebol. E tudo isso minha gente, é literal.
    Graças aos céus, eu aprendi que amigos são amigos e ponto!
    Só tem um problema…
    O verão chega!
    Lembra? Foi assim que esse post começou. O verão daqui é tempo de findar e renovar contratos. De gente partir e também de chegar. E assim nessa brincadeira sem graça, no último mês, mais de cinco amigas ja partiram de Hanoi! Mais de cinco! Você tem alguma noção do quanto isso é difícil?
    A gente tem cerca de um a dois anos para estabelecer relações eternas!
    Graças a Deus que como aquariana, basta um minuto de amor para que uma amizade nunca mais se aparte de mim, mas é duro meus amigos! Muito duro.
    Verão aqui, inverno aí.
    Frio na alma dos dois lugares, so nos resta cantar a música de Milton Nascimento, repetidas vezes a cada triste adeus:
    ” E assim chegar e partir, são só dois lados da mesma viagem, o trem que chega é o mesmo trem da partida.
    A hora do encontro é também despedida, na plataforma dessa estação…”
    e repetir como um mantra a frase final…
    “É a vida desse meu lugar, é a vida desse meu lugar, é a vida…”

    Para Alex, Penny, Angela, Chizuko, Lina, France, Myint e quem mais partir…

     

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    43 Comments

    1. Ricardo Muza on July 4, 2012 5:15 pm

      Belíssimo texto; indescritíveis sentimentos. Parabéns, Fabi!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 2:56 am

        Obrigada meu querido, vc sabe que sua opinião conta muito pra mim! Beijos e saudade!

        Reply
    2. Tati Sato on July 4, 2012 5:24 pm

      Oi Fabi, minha amiga linda!!! Minha amizade com você é tão especial que eu vou aproveitar esse seu primeiro post (incrível por sinal) para contar ao mundo inteiro a nossa história. E eu sinto tanto orgulho de dizer “nossa história” porque, embora tenhamos passado pouquíssimos dias juntas, você, assim como o Fábio, a Khadija, a Filó e o Ferdi, se tornaram parte da minha família na Ásia.

      Eu amo a Fabi. Eu a conheci por acaso, quando fiz a minha entrevista em português, para a avaliação do idioma. Essa entrevista foi uma das últimas fases do processo seletivo que eu passei em 2010 para vir trabalhar para uma multi-nacional na Ásia. Nos conhecemos por telefone e, logo em seguida, nos adicionamos ao Facebook.

      Quando cheguei nessa ilha de Lost no meio do oceano Pacífico chamada Filipinas, eu liguei para a Fabi. E nos encontramos uma vez, durante a semana que a empresa me pagou o hotel. Entre burocracia da empresa e dos corretores de imóveis daqui (que são outra história), no final da minha primeira semana nas Filipinas eu ainda não tinha o meu apartamento alugado e também não tinha mais lugar onde morar (ou teria que pagar a diária de um hotel nessa cidade). Foi nesse momento, sem hesitar, que a Fabi me ofereceu um lugar para ficar por um tempo.

      Quem faz isso? Para fazer isso, para se receber um desconhecido na sua casa, no lugar onde moram você, seu marido, seus gatos e sua filha recém-nascida uma pessoa, a pessoa precisa ser absurdamente especial. E essa pessoal é a Fabi.

      Eu passei uma semana com ela. Me mudei e, no dia seguinte, a empresa me mandou para um trabalho na Europa que durou três meses. Quando voltei para as Filipinas, a Fabi e a sua linda família já haviam se mudado para o Vietnam e eu só voltei a vê-los pouco mais de um ano depois, no Natal do ano passado.

      As amizades no exílio são assim. São feitas de laços eternos e despedidas imensas. São laços formados por gestos altruístas e muito amor. Porque, como estamos longe da nossa zona de conforto, podemos escolher dois caminhos: o amor ou o egoísmo. Pela minha experiência, eu sempre vou tentar ficar com calor do amor.

      Fabi, eu amei o seu post. Eu concordo com tudo e, em especial, sobre a parte do aceitarmos as pessoas como são. Acho que essa é uma das lições mais difíceis de todo o mundo porque, sempre batemos no peito que não queremos ser julgados, mas julgamos. Julgamos sem perceber. Vemos a outra pessoa através da nossa própria lente e esquecemos que cada um de nós tem um parâmetro, cada um seguiu um caminho e cada um conhece as pedras sobre as quais teve que caminhar.

      Te amo muito, minha amiga!!! Beijos enormes no seu coração!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 2:58 am

        Taty querida, o bom de ser hospitaleiro, é que como diz a bíblia, às vezes, a gente sem saber, hospeda anjos….vc certamente foi um desses anjos e eu amei ter tido a oportunidade de conhecer voce que é uma pessoa mais do que querida e que nao vai sair da minha vida nunca! amo muito! bjs e obrigada pelo comentário!

        Reply
    3. Viviane Mendes on July 4, 2012 5:27 pm

      Fabi vc me emocionou com suas palavras e verdades, nunca tive coragem de alçar vôos maiores pela falta de coragem de se afastar dos ” meus ” … Meus amigos, meus familiares, meus pais… enfim, meus amores… Apesar de fazer amizades facilmente, pois tbm sou aquariana, me vejo presa nas emoções do meu ascendente peixes… Não sei me libertar das correntes de amor que me prendem aos “Meus”…. Mas uma coisa aprendi nesta vida e vc me foi uma grande professora… Quando penso em Fabiana, na hora me vem a mente a seguinte frase dita por vc em 2002 e que sempre trago comigo : “-Amor se exercíta” … Deus foi muito generoso comigo pois pouco precisei exercitar, o amor veio sempre facilmente em minha vida, brota com facilidade …. Porém qdo ele não vem eu o exercito…. Aprendi a observar mais e compreender melhor as atitudes, cultura, nivel de instrução, experiência de vida de cada indivíduo, isso ajuda muito nas relações com as pessoas, respeitar não é tão fácil como parece… aceitarmos cada um com o que tem ou pode oferecer… Admitir isso é mais difícil ainda… Excelente reflexão! … saudades de vc querida… te amo!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 2:59 am

        Meu amor, muito obrigada por comentar, muito obrigada por tudo que me ensinou na vida, e muito obrigada inclusive, por me proporcionar a oportunidade de estar aqui, escrevendo nesse espaço maravilhoso. Você é muito importante pra mim! Obrigada por tudo! bjs e te amo muito

        Reply
    4. Rosana Findeiss on July 4, 2012 5:40 pm

      Oi Fabi, muito legal seu texto. Já morei fora do Brasil e por pouco tempo, mas entendo perfeitamente sobre o q falou. Um abraço p vc, Fabio e Kadja. Beijo

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 3:00 am

        querida, muito obrigada pelo carinho e pelo comentário. Beijos de todos nós com muito carinho!

        Reply
    5. Ana Cristina Kolb on July 4, 2012 6:44 pm

      Querida Fabi, gostei muito da sua sinceridade, a minha experiencia de morar fora e viver com todo tipo de nacionalidades, religioes, cores, ideologias etc foi pra mim uma liberaçao, quando a gente permite que os outros sejam diferentes e saimos do julgamentno dualista, nos libertamos também de ser mocinha ou vilao e aceitamos que somos ambos e que bom que é assim. Aceitar que a humanidade é perfeita na sua imperfeiçao, e que cada um esta na sua estrada em seu momento de evoluçao, respeitar e ama-lo como parte do universo, com todas as suas imperfeiçoes é uma grandeza enorme. Costumo dizer que quando somos martelos tratamos tudo como prego rsrsrsr quanto mais ferramentas temos na nossa caixinha, podemos tratar cada coisa como é com diferentes ferramentas. Outro fator é a imaturidade, acho também que influencia muito nossa intolerencia ou nao aceitaçao de tudo que difere da gente, como diz tao lindamente nosso lindo poeta “Caetano Veloso, é que Narciso acha feio tudo que nao é espelho”, quando sabemos quem somos nao precisamos de nos fortalecer nos outros, os parasitando, pra afirmar nossa identidade, personalidade, valores e opinioes! Parabens pela sua conquista de aceitaçao do diferente e liberaçao de julgamento! Abraços

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 3:02 am

        Querida Ana, liberação é a palavra chave, não? O choque de cultura assusta mas liberta! Vc tem razao, essa coisa narcisica de que o caetano fala é tão presente na gente..ser expatriado muda muito esses conceitos. Muito obrigada por partilhar sua opinião e prestigiar o post. BJs de Hanoi

        Reply
    6. Marilia Marques on July 4, 2012 6:50 pm

      É, minha amiga eu tambem vivo no exterior e aprendi do mesmo jeitinho a ser mais humilde.A diferença é q eu mesma me exilei porque a sociedade é melhor e a contradição é que os indivíduos, não,. Ou seja, a “mëntalidade da massa, no entanto, é sem dúvida mais prática e inteligente .É uma sociedade que faz nossa vida mais viável! Em cada detalhe e sempre! Ha regras e isso e’ um pouco chato, “mas a lei,. ora, a lei”… funciona, claro!!! Quer melhor q isso? Exemplos básicos: esquecer -se a carteira no banco do carro a noite, numa garagem aberta e de manhã encontrar-se tudo intacto…
      Outra coisa impressionante qui e’ q o so sonho nao acabou!
      Aqui se pode projetar sonhar e se tem um futuro, sem se ter q engolir balelas como o Brasil é um país do futuro,etc. Os Estados Unidos deixam nosso presente melhor, e mais que tudo, a esperança viva!
      Aqui alguém vai pra universidade sabendo q vai encontrar um trabalho qdo sair…Pode-se mudar de profissao aos 40, 50, ou 60 anos de idade…sem medo/ de ser feliz, impressionate, né?
      Resumindo, por essas e outras eu aguento essa gringolândia…

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 3:03 am

        Oi querida, fico muito feliz de ver que voce se encontrou e esta feliz. Só quem tá fora é que sabe as agruras e felicidades de ser um expatriado. Muito obrigada por compartilhar sua experiência aqui no blog. bjs pra vc!

        Reply
    7. Lais on July 4, 2012 7:21 pm

      O Fabi! eu sei o que você está dizendo, passei por isso quando morei nos EUA, sei como é. Nessas horas dá uma saudade do Brasil, né? Povo que faz amizade em qualquer canto, na esquina, no meio da rua, no bar… e isso não se compra, não se vende em nenhum lugar! Mas amizade é um grande laço também, é sentimento, independente da presença física… e que dá pra manter mesmo a distancia!

      Fica com Deus e de um beijo no Fabio e na Khadija, tá?

      Lais

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 3:08 am

        Lais querida, que saudade vc! sensivel como é, sua experiencia vivendo fora deve ter sido muito rica! tenho certeza que vc compreendeu minhas inquietudes nesse texto. Adorei que vc veio aqui e ainda compartilhou seus sentimentos. Você é muito querida! bjs bjs

        Reply
    8. Franca Matta on July 4, 2012 9:28 pm

      Muito Legal o seu texto!
      Parabens!
      Que a tristeza da partida dos amigos, se torne alegria ja ja!
      O Facebook e emails manterao a amizade nao eh mesmo?
      Tudo de bom.

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 6, 2012 3:15 am

        oi querida, obrigada por comentar…sabe? essa tristeza passa sim, fica só uma melancoliazinha…e vc tem razao! gracas ao facebook e email que nos permitem manter contato a distancia…mas e qdo dá vontade de dar um abraço?! ai, aí é fogo né? rs beijos linda!

        Reply
        • Franca Matta Franzoso on July 6, 2012 4:07 pm

          “Se fosse só sentir Saudades…mas tem sempre algo mais…” sábio Renato Russo!
          Verdade o abraço so pessoalmente!

          Reply
    9. Priscila on July 5, 2012 1:05 am

      Querida Fabi, muito lindo o post, vou virar “freguesa”aqui para conhecer a percepção das brasileiras pelo mundo. Parabéns! beijos, Pri

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 2:39 am

        que legal que gostou, Priscila, e que legal que vai nos acompanhar. Essa troca de experiências e calor humano é o que mais no mostiva a continuar escrevendo. BJs

        Reply
    10. Vanescka Costa on July 5, 2012 1:41 am

      Fabi minha querida, você é muito especial. Adorei o seu texto, parabéns.
      Beijo grande pra você e toda a família.

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 2:41 am

        Vanescka querida, olha só quem tá falando de gente especial, rsrs , apesar dos muitos km que nos separam, tenho vc como uma pessoa muito querida na minha vida. Muito obrigada pelo apoio e carinho!
        bjs bjs

        Reply
    11. Clara Whitaker on July 5, 2012 2:36 am

      Oi Fabi,
      Gostei muito do seu texto, e também desse blog !
      E em tempos de internet, facebook e outros, fica mais fácil manter as amizades !
      Continue assim fazendo muitos amigos e nos ensinando muitas coisas ! Bjs , tambem pro Fabio e pra Khadija.
      Clara

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 2:42 am

        É verdade Clara, ser expatriado antes da net devia ser muito muito mais dificil. Muito obrigada pelo seu feedback! Continue participando, acompanhando a gente e mandando essa energia boa!
        bjs e obrigada pelo comentario

        Reply
    12. Fabiana Cristina on July 5, 2012 2:47 am

      Parabéns flor! Vc merece viu!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 2:44 am

        Obrigada querida, amei que vc veio aqui no blog! Continua com a gente! Que bom que existe net pra gente poder ficar um pouquinho perto dos amigos! bjs

        Reply
    13. Angela on July 5, 2012 9:30 am

      Sabe, foi no Vietnã que eu desenvolvi um certo problema (vamos chamar de “abandonment issues”) ao ver tanta gente querida partir. Eu até falava brincando que a primeira coisa que eu tinha que perguntar pras pessoas que conhecia era “quanto tempo vc vai ficar aqui em Hanói, porque a partir de agora só vou fazer amizade com quem ficar por mais de 1 ano, tá?”… 😀
      Você tem toda a razão: estamos num lugar (num contexto?) em que as amizades não se formam necessariamente por afinidade, e ainda por cima têm tempo determinado — e isso é fantástico, porque tem o poder de tornar a amizade ainda mais intensa. E isso tb torna os reencontros mais legais. Falando em reencontro, estarei em Hanói ou no dia 15, ou no dia 16, e volto pra KL no dia 19. Quero levar vocês no meu restaurante de frutos do mar mais fantástico de Hanói! Fica escondido perto da Âu Cơ. Bora lá? 🙂

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:48 am

        Bora la correndo! Saudade mega master de vc!!!
        Tenta vir no dia 15 pra pegar nossa festa junina!
        Puxa, super amei que vc postou aqui e acompanhou o blog, espero que vc continue por perto!
        bjs bjs

        Reply
    14. renata silva on July 5, 2012 10:39 am

      oi Fabi ,lindo o texto me emocionei ,gostei e muito do que li principalmente onde você DIZ:(Minha arrogância, minha prepotência e até a fé cega nas minhas convicções criaram verdadeiros abismos entre outras pessoas e eu. Mas o exílio ensina. Ah! Como ensina! E daí você desce do salto alto e descobre que amigos em potencial estão em toda a parte, basta você ter a humildade para entender que você é apenas diferente dos outros. Nem melhor e nem pior.)e verdade as vezes esquecemos q cada um e cada um e diferente da gente , já passei também por vários países e descobri q o q leva verdadeiramente a uma amizade não e ser melhor mas sim ser a diferença,AMIZADE SE conquista com paciência com humildade e acima de tudo o amor para com outro,e buscando sempre no senhor jesus a cada dia a perfeição em nos ,que DEUS CONTINUE A USAR A SUA VIDA PARA CADA DIA NOS ENSINAR COM SUAS LIÇÕES DE VIDA .DEUS ABENCOE .RENATA BY FILIPINAS

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:50 am

        Renata, pena que sai dai antes de vc chegar, acho que temos muita figurinha pra trocar, mas Deus ha de preparar o momento para que nos encontremos! Muito obrigada por comentar aqui! amei de paixao
        super bjs

        Reply
    15. Gab on July 5, 2012 1:59 pm

      Oi Fabiiiii….
      …e particularmente nos(eu e vc) sofremos um pouco aqui na Asia,Filipinas, mas como vc mesmo descreveu….crescemos e aprendemos…vc passou por cima de orgulho,se assim posso dizer, e veio ate mim,e disse:” sei q errei,mas to aqui pra pedir desculpas” isso me fez ver um outro da amizade,e hj tenho vcs com muito carinho no meu coracao…bjao!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:51 am

        Gabi, você é muito especial e grande parte do que narrei no texto do blog eu de verdade aprendi com vc e atraves da nossa historia. Muito obrigada por tudo
        bjs

        Reply
    16. Fabio Mesquita on July 5, 2012 5:03 pm

      Parabens Fabi. Matou a pau com este texto. Amizades no exilio sao mesmo muito desafiadoras e ao mesmo tempo propiciam um enorme aprendizado. Adorei seu texto, leve, claro, apaixonado. Como meu amor! Sete anos depois colhemos frutos incriveis de pessoas maravilhosas que convivemos e com as quais se estivessemos no Brasil nao teriamos nos aproximado! Incrivel experiencia que nos faz sentir cidadaos do mundo sem perder la ternura de brasileiros!

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:52 am

        Amor, obrigada por tudo que me proporcionou e proporciona nessa vida maluca que a gente leva pulando de galho em galho, indo de pais a pais!!! Sou uma pessoa muito melhor por sua causa! Obrigada por td!

        Reply
    17. Inaie on July 5, 2012 6:02 pm

      Ah meu amor… só quem mora no exterior, leva vida de expatriado ( e não de imigrante) sabe a angustia de saber que tudo alí é temporário. Que as raizes vão ter que se fortalecer rapidamente, por que nunca se sabe quando o transplante vai vir.
      Mas também há beleza e magia nessa vida. Há sonhos compartilhados, aprendizados indiscritíveis e a certeza que os amigos estão espalhados pelo mundo. E que independente de qualquer coisa, eles estão todos amontoadinhos, dentro do nosso coração.

      Amo vc, irmãzinha

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:54 am

        Essa coisa de raizes que se fortalecem rapido é incrivel, nao?
        quanta magia, quantas loucuras, quanta vida, quanto amor!
        e que doideira esse reencontro tanto tempo depois, do outro lado do mundo!
        Amo vc demais!

        Reply
    18. Eloa Iwamoto on July 6, 2012 12:25 am

      Olá querida , lindo texto e esse sentimento é muito verdadeiro e constante para nós que moramos no exterior. Sábias palavras , parabéns. Super bjs

      Reply
      • Fabi Mesquita on July 7, 2012 4:55 am

        Querida, muito obrigada pelas palavras de encorajamento! Muito legal que vc gostou!
        bjs

        Reply
    19. Carlos Lopes on July 6, 2012 10:24 pm

      Fabi minha querida amiga,
      Sempre fico impressionado com a sua capacidade de colocar as palavras certas no lugar certo de forma a expressar os seus sentimentos de uma forma tão cristalina quanto a água… PARABÉNS pelo belíssimo texto e continue dando esse show de autenticidade que você nos acostumou a esperar de você mesma.
      Beijos pra você e sua linda família.
      Carlos

      Reply
    20. Bel on July 7, 2012 11:37 am

      Eu tinha tanto pra escrever aqui, mas a emoção foi tão grande que engoliu minhas palavras. Não sou expatriada, nunca passei por nada do que você relatou em termos de viver num lugar estranho e diferente do meu, mas sou filha única, e isso me ensinou que, se quiser ter irmãs e irmãos é necessário aprender a aceitar de verdade. Amei você, só de ler aqui. Um beijo!

      Reply
    21. Vera on July 8, 2012 4:22 am

      Fabi, lindo o que vc escreveu….aqui em Cingapura acontece o mesmo, a musica do Milton descreve bem o que passamos e sentimos, ma o legal e` o nosso crescimento, as outras pessoas… familia e amigos atigos, podem ate nao perceber mas nos sabemos o quanto somos pessas melhores! Bjks

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    22. nilza on July 9, 2012 1:32 am

      Eu não tinha a dimensão do que a Fabiana trata nesse belíssimo e sensível texto até visitá-la em alguns desses locais por onde ela passou e deixar, por lá, pessoas que eu gostaria de ter por perto e que, a rigor, não tem nada a ver comigo. E no final fica uma vontade enorme de voltar a vê-las, saber do seu cotidiano, se resolveram esse ou aquele probleminha, como estão as crianças, os mores. Enfim, esse texto traz pra gente a exata dimensão das chegadas e partidas. beijo grande, Fa, e que seja infinito enquanto dure, como dizia o poeta.

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    23. Angelica on July 11, 2012 12:59 am

      Fabi , adorei seu texto !!!Quanta verdade escrita de forma clara e profunda
      Bjs, Te adoroooo!!!!

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    24. Juliana on July 12, 2012 12:52 pm

      Muito legal o blog.. adorei … eu escrevo um blog sobre minha experiencia em Cingapura…

      Reply

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