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    Como driblar os custos na Suíça

    Teca HungriaBy Teca HungriaNovember 11, 2015Updated:May 8, 20185 Comments5 Mins Read
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    Como driblar os custos na Suíça.

    Não é segredo para ninguém que a Suíça é um país caro. Então como driblar os custos na Suíça?

    A Unidade de Inteligência da revista Economist (EIU), que lista as cidades mais caras do mundo para se morar, listou em 2015 Zurique e Genebra como as 10 mais caras entre 133 cidades. A questão é descobrir como viver sem sentir que se está jogando dinheiro pela janela.

    Toda semana os supermercados suíços oferecem descontos. Meu lado engenheira logo percebeu que não tem sentido algum pagar preço cheio em produtos não perecíveis, que podem ser comprados com até 50% de desconto.

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    O segredo é verificar com regularidade as ofertas, que chegam em toneladas na sua caixa postal. Olho minhas marcas preferidas e lá vou eu estocar papel higiênico, produtos de limpeza, vinhos e sei lá mais o quê.

    Os vinhos, aliás, são geralmente mais baratos por aqui que no Brasil. É triste constatar que uma marca de chileno que eu tomava regularmente no Brasil cruza o oceano e ainda custa 45% a menos que no vizinho Brasil, onde os impostos são descabidos e infelizmente oferecem poucos benefícios.

    Mudei também minha maneira de cozinhar. No Brasil, escolhia uma receita e depois comprava os ingredientes. Aqui vejo o que está na safra e daí então escolho o menu. Não só os produtos da estação são mais baratos, como também são mais gostosos. Sim, porque aqui na Suíça tem inverno. E não adianta se debater e nem tentar remar contra a maré, se quiser comer morangos em dezembro prepare-se para pagar uma fortuna por uma fruta com gosto de isopor.

    Lembro de um amigo que veio para ficar por seis meses. Família no Brasil, “ótima oportunidade para fazer um pé de meia”, pensou. A esposa veio visitá-lo, cozinhava em casa. Só que o orçamento estourou feio no mês da visita. Ela comprava, em pleno inverno, só legumes frescos. Claro, no Brasil aprendeu que congelados custavam mais caro, então nem olhava para as geladeiras. Acho que o pé de meia deles foi para os ares a cada maço de brócolis comprado em fevereiro.

    O transporte público daqui é caro, mas funciona. É limpo, pontual e tem uma cobertura maravilhosa. Fazendo as contas, pode-se economizar: às vezes vale mais comprar uma carteira diária em vez de ir comprando bilhetes a cada trajeto. E mais, crianças até 16 anos pagam 20 francos suíços (aproximadamente 80 reais) por ano e podem viajar por toda a Suíça gratuitamente, quando acompanhadas de seus pais. Carteiras anuais, demi tarif, dão um desconto de até 50% em ônibus, trens e barcos. Nada mal!

    E a cultura também tem desconto: em algumas cidades, os museus são gratuitos todo primeiro sábado do mês.

    Os restaurantes sempre propõem um plat du jour (prato do dia) no almoço, elaborado com produtos sazonais e deliciosos. A versão suíça do nosso PF é oferecida até em restaurantes de chefes estrelados, numa maneira de descobrir a culinária local gastando menos.

    Aliás, se estiver atrasado e estressado, esqueça comer fora. O serviço na Suíça é realmente caro, fazendo com que grandes salas sejam servidas somente por uma pessoa. E não adianta levantar os braços, estalar os dedos e chamar o garçom desesperadamente. Ele virá quando puder. Aqui, trabalham pelo salário, não pela gorjeta, que é facultativa e nem sempre chega aos tradicionais 10%.

    Leia sobre:  a dimensão da pobreza na Suíça!

    Neste país onde as montanhas e lagos cristalinos existem por todos os lados, a água da torneira é pura e potável. Todo mundo carrega uma garrafinha na bolsa e vai recarregando durante o dia. Em restaurantes, onde uma garrafa de água mineral pode chegar até 10 francos suíços, é muito comum pedir água da torneira, a famosa carafe d’eau.

    Geralmente as pessoas se viram nas atividades de casa, sem ajuda. Mesmo quando têm alguém para ajudar, são poucas horas por semana. Temos uma pessoa que nos ajuda 3 horas por semana a um custo de 25 francos ou aproximadamente 100 reais a hora, e até que 3 horas rendem. Acho que o segredo está nos produtos de limpeza, específicos para cada finalidade – umas borrifadas e tudo fica limpo. Mas aquela faxina geral, que tira tudo do lugar, joga água para todos os cantos e limpa até a alma da gente, quem faz sou eu.

    Manicure também virou meu departamento, uma vez que me recuso a pagar 70 francos para fazer o pé e a mão. A mão faço pouco e os pés, sempre, por uma questão de autoestima.

    O melhor por aqui é poder usufruir da segurança e da beleza do país fazendo programas ao ar livre. Caminhar nos 66 mil quilômetros de trilhas demarcadas nas montanhas encontrando animais, andando por terrenos glaciais e respirando um dos ares mais puros do mundo não tem preço. Fazer um piquenique no lago degustando queijos e vinhos locais e olhando a mudança de cores das montanhas também não tem preço. Aqui, essas coisas são de graça!

    E nada mais rico e interessante que interagir com culturas do mundo todo. Na Suíça um em cada quatro habitantes é estrangeiro. Isso também não tem faculdade que ensine.

    É assim que a gente aprende a viver com os custos altos. Aqui existe retorno. E claro, os salários são mais altos, obviamente!

    A receita é esquecer o real para evitar gastrite com as contas de supermercado. Se tem cem, organize-se para fazer estes cem renderem. Não tem milagre, mas o melhor mesmo é saber aproveitar o que a Suíça oferece, que é tanta coisa, e usar a flexibilidade brasileira que faz tudo render mais.

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    Teca Hungria
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    Teca é Engenheira Mecânica pós graduada em Hotelaria. Cansada da vida de executiva, e da loucura de São Paulo, pediu demissão e mudou-se para Suíça, inicialmente para uma pós graduação de um ano. Enraizou e ficou. Dirige Minha Suíça, empresa que oferece roteiros exclusivos e serviços personalizados para brasileiros que querem conhecer este país através de um olhar local.

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    5 Comments

    1. Selma Poncini on November 11, 2015 7:51 pm

      Oi Teca, me identifiquei muito com o seu texto, moro na Suíça-italiana e todo dia aproveito da natureza exuberante desse país tão verde, basta uma caminhada no montanha pra tudo ficar mais leve.

      Reply
      • rafaela on March 27, 2019 8:08 am

        Oi Teca, tudo bem? Parabéns pelo texto super explicativo e bem escrito. Que leitura agradável!
        Eu atualmente mora na Africa do Sul mas vou me mudar para Genebra em Maio. Diferentemente daqui, na Suiça eu gostaria de aproveitar o estilo de vida de fazer tudo a pé e de metro. Parques, cafés, lojas e etc… Você teria alguma recomendação quanto a que bairro morar? Super obrigada de antemão 🙂

        Reply
        • Liliane Oliveira on March 28, 2019 1:40 pm

          Olá Rafaela,
          A Teca Hungria parou de colaborar conosco, mas temos outras colunistas na Suíça que talvez possam te ajudar.
          Você pode entrar em contato com elas deixando um comentário em um dos textos publicados mais recentemente no site.
          Obrigada,
          Edição BPM

          Reply
    2. Ana Lopes-Barbosa on November 13, 2015 8:18 am

      Teca, eu adoro a Suiça. Amo Genebra e recentemente me perguntaram que outro pais eu gostaria de viver senao a Inglaterra….minha resposta…Suiça.
      Gostei imensamente do teu relato honesto e realista sobre como voce vive de modo a aproveitar o que tem de bom ai. Como se concentrar nas coisas boas e viver mais feliz. Parabens.

      Reply
      • Teca Hungria on November 30, 2015 11:01 am

        Olá Ana,
        Acho que somos bem sortudas: a Inglaterra é o máximo e a Suíça tem sido um sonho para mim. Lugares lindos e interessantes para se morar!
        Penso que quando vivemos de uma maneira realista, com um olhar crítico e humilde em relação aos desafios, acabamos aproveitando mais o que nos rodeia. Simples não?
        Abraço para você e muito obrigada pelo seu comentário.

        Reply

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