Há muitas brasileiras na Dinamarca: estudantes, trabalhadoras, mulheres que se apaixonaram e casaram com alguém daqui. Cada uma tem suas razões para morar no país e experiências e percepções individuais sobre o que significa ser uma mulher – e brasileira – nesse canto do planeta. Conversei com algumas delas; leia os depoimentos:
“Ser brasileira na Dinamarca é se dar a oportunidade de aprender, aqui ninguém é grilado com o corpo, ou com o cabelo 24 horas por dia, não precisamos viver uma ditadura de beleza que não existe. Aprendi que existem coisas mais importantes.”– Mayah, 26 anos, de Recife-PE, morando no país há 2 anos.
“(Quanto a) ser brasileira na Dinamarca, eu poderia dizer que é um misto de sensações. É uma diferente “vivência”. É tambem ser o motivo de perguntas sobre o Brasil, de curiosidades acerca da terrinha… Está sendo uma experiência e tanto, tanto externa quanto interna. Muito boa, mas também muito dura, no quesito saudade, adaptação, família, etc. Mas acredito que toda mudança que seja gera um desconforto, mesmo que seja uma mudança boa. Aprender uma segunda, terceira língua, bem difícil, nesse país frio, calmo, com a individualidade sentida na pele, a independência no ar, os climas do mais frio ao mais florido; cultura, hygge, flødekartofler, enfim… Pelo menos pra mim me deixa orgulhosa de mim mesma, por mais conhecimentos obtidos em relação a outro país, mas ao mesmo tempo bate uma impaciência, saudade e vontade de chorar. Mas a vontade de crescer pessoalmente, driblar a saudade e ser relisiente, é maior. Aqui está sendo minha casa, pois meu coração está aqui.” – Beatriz, 27 anos, de Iguatu-CE, morando no país há 10 meses.
“Pra mim é viver em limbo (sic)… é pertencer a dois lugares e ao mesmo tempo a nenhum… é não ser dinamarquesa o suficiente para ser reconhecida e me sentir dinamarquesa, e não ser mais tão brasileira para ser reconhecida e (me) sentir brasileira.” – Tânia*, 32 anos, de Minas Gerais, morando no país desde 2006.
“Eu me sinto mais à vontade aqui em relação a me vestir. Posso usar roupa curta sem ninguém “comer com o olhar”… No Brasil esse assédio é maior. E também me sinto mais à vontade em relação a aparência em geral. Não preciso passar maquiagem pra ir na esquina, posso ir descabelada e descombinada ! Hahaha! O fato de ser brasileira aqui faz com que perguntem muito sobre a questão político-econômica e às vezes saem uns comentários estranhos… Um pouco de estereótipo. Acho que em geral gosto daqui. Gosto da sensação de segurança! Me sinto muito insegura no Brasil. E a questão igualitária também é quase utópica…” – Ana Carina, 27 anos, de São Paulo, na Dinamarca desde 2013.
“Ser brasileira na Dinamarca é ser mulher com M maiúsculo. É poder ir à rua sem maquiagem, cabelo desarranjado e roupa descombinando e nem por isso ser desprezada. E também poder usar um vestido curto, salto alto e maquiagem sexy sem ser devorada pelos olhos, palavras ou “mãozadas”. É se sentir segura em poder sair com as amigas à noite, voltar de trem ou ônibus (porque aqui também tem “Lei Seca”) e em segurança. É lutar pelo seu espaço no mercado de trabalho de uma forma menos desigual mas ainda assim ganhar menos que o funcionário do sexo masculino. Gosto de poder contar com um sistema escolar/recreativo que cuida das crianças enquanto estamos no trabalho – não é perfeito, mas funciona. E é também cuidar do relacionamento com namorado/marido, porque isso é universal, tem que alimentar no dia a dia, nutrir do jeito que uma boa brasileira faz, com dengo, com carinho. É beijar o filho na frente de todo mundo, dar a mão ao namorado/marido mesmo quando os outros não o fazem, é ligar para a sogra no dia do aniversário dela e ela ficar surpresa, é aprender a fazer pão, pizza e biscoitinhos caseiros, é relaxar quanto à esterilização (limpeza) da casa. Nosso jogo de cintura nos ajuda a adaptar, aceitar as diferenças e a entender que nem tudo são flores, mas vamos ao menos olhar o lado bom das coisas, como 10 minutos de sol na cara em pleno inverno de -10°C. Tem coisas ruins sim, principalmente no tocante ao lado social, desde um simples cumprimento na rua a fazer amigos dinamarqueses – descobri que leva mais do que 2 anos mas de novo: eu prefiro enxergar o lado positivo e usar o lado desafiador para reflexo crescimento pessoal. Fácil falar, né ?!” – Luci*, 32 anos, do Rio de Janeiro, está na Dinamarca há 2 anos.
“Boa pergunta! Como cristã que sou, não me preocupo com sexualidade e sim com bem estar, físico e mental; gosto da liberdade e da segurança que temos aqui como pessoa, posso ir e vir sem ser incomodada por nada, mas sinto falta de alguém batendo na minha porta sem ter sido convidada só pra bater um papo, ser ouvida ou ouvir, ser abraçada ou receber um abraço, e eu ter que improvisar algo pra comer. Como mulher sou melhor aqui.” – Darlene, 51 anos, do Amazonas, mora no país desde 2010.
“Bom, eu amo viver aqui, pois me adaptei à cultura super bem. A questão de ser brasileira aqui não influencia no meu dia a dia, mas traz curiosidade às pessoas com quem estou junto todo dia, de colegas de trabalho a meus alunos. Interessante que as perguntas sempre são voltadas para as coisas boas do Brasil.” – Caroline, 39 anos, de São Paulo, em abril completará 13 anos de Dinamarca.
“Não sei se porque vim pra cá já com 40 anos e deixei pra trás uma vida bem estabilizada, já que tinha a minha própria empresa e dava aula em duas universidades – hoje sou mãe e dona de casa, basicamente, já que estou aqui há quase 5 anos e continuo apanhando pra aprender a língua – então também me sinto bem dividida. Não consigo me desligar do Brasil e estou aqui por causa do meu marido, que é o grande amor da minha vida. Como ele é holandês, também não estou em contato com a cultura dinamarquesa dentro de casa. O que quero dizer é que, foi a Dinamarca, mas poderia ser a Holanda, Pequim ou Uruguai. Então, por ora, estou aqui. Mas gosto do país e de como as coisas funcionam. Amo a tranquilidade, a segurança, as estradas, a limpeza. Odeio o vento e ter que dar a mão para 100 desconhecidos quando chego numa festa.” – Carem, 45 anos, de Cruz Alta-RS, está na Dinamarca há 5 anos.
“A princípio, como ainda estou em fase de adaptação, não vejo grandes diferenças, mas ainda que poucas posso notar algumas. O que mais noto é em questão de estética, pois não há “cobrança” da sociedade (com) a forma que cada um se veste ou aparenta, tenho a impressão que ninguém está nem aí pra isso. Em casa a visão de mulher/esposa é bem diferente: somos tratadas de forma menos machista comparando com o Brasil, mas ainda assim não prevalece a igualdade, talvez pese o fato de ser brasileira e ainda não ter trabalho fora. O significado de ser brasileira na Dinamarca, para mim, amor, e para os outros, casamento com dinamarquês, pois quando falo que sou brasileira a primeira pergunta é: – Casada com dinamarquês? Acho a pergunta um tanto incômoda . Acho que se estivesse melhor inserida na sociedade, falando o idioma, tendo amigos também dinamarqueses e estivesse no mercado de trabalho minha resposta seria menos rasa…” – Marta, 36 anos, de Belém-PA, está há um ano e meio na Dinamarca.
Leia sobre motivos para não morar na Dinamarca
“Viver fora das fronteiras da pátria mãe me impele a buscar todos os dias a minha resposta mais autêntica, além das conservas culturais. Os moldes de como ser mulher existem tanto no Brasil quanto na Dinamarca e ambos podem ser aprisionadores. No Brasil validam minhas emoções, na Dinamarca validam minha razão. O meu desafio pessoal é colocar a razão e o conhecimento à serviço das minhas emoções.” – Renata, 33 anos, de Goiânia-GO, mora na Dinamarca desde 2013.
“Não tenho filhos, mas é muito notável a diferença de ser mulher e mãe aqui na Dinamarca e no Brasil. Outro ponto é não ser julgada pelas suas decisões. Por exemplo, no Brasil a maioria das mulheres te julgam pelo seu trabalho, pela roupa que você usa, sapato, pelo marido que você escolheu… Eu não conheço muitas dinamarquesas, mas eu acho que não é assim aqui. Aqui tem mais respeito. Respeitam suas decisões. Também concordo com o que foi falado nos comentários anteriores, o fato de usar a roupa que quiser e não sofrer assédio. Ser mulher na Dinamarca é, acima de tudo, ser respeitada pelo seu gênero. E o que gosto em ser uma brasileira morando aqui, em primeiro lugar é ser respeitada pela minha profissão… e outra coisa é que posso sair a noite e me sentir segura em voltar sozinha pra casa.” – Claudia, 34 anos, de Santos-SP, veio para fazer seu doutorado no país entre 2011 e 2012 e faz pós-doutorado na Dinamarca desde 2014.
16 Comments
Nåo vi o meu comentário. Adorei a matéria. Bjs
Oi! Que pena, não recebi seu comentário pra incluir… Bjos
Como sempre muito interessante. Porém, vale refletir: se ocasionalmente, pelo Brasil, você encontra num curso, trabalho, na rua, um estrangeiro, sobretudo europeu, passará pela sua cabeça a pergunta “casado com brasileira?” “já se apaixonou pela brasileira?”, então porquê se sentir incomodada? E quem mais fará essa pergunta aqui, serão os homens. Por todos os comentários penso que ainda é melhor ser estrangeira num país que respeita as mulheres, e não rebaixada, violentada, subestimada pela aparência como acontece no Brasil. Obrigada Cristiane por mais um post com ótimo conteúdo.
Temos que agradecer às brasileiras que, com sua opinião, fizeram esse texto! Sem elas a gente não teria um apanhado tão bacana de opiniões. Obrigada a você por comentar e pelos elogios! Um beijo 🙂
Posso contar a minha experiência?
Eu morei por aí por um anos. Fui pra ficar dois e não aguentei, arrumei as malas e voltei pro Brasil. Acho que ser brasileira na Dinamarca pra mim foi mais ser estrangeira na Dinamarca. Não me sentia excluída por ser brasileira e sim por ser estrangeira, a xenofobia dinamarquesa me marcou muito e me fez querer ir embora e nunca mais voltar. Pode ser que eu tenha tido azar de me envolver com os dinamarqueses errados, mas eu achei isso muito duro por lá.
Heloísa, obrigada por partilhar a sua experiência, que serviu para enriquecer ainda mais a nossa ilustração sobre a vida na Dinamarca pela perspectiva das mulheres do Brasil vivendo aqui. Entretanto, se me permite abrir um parêntese, acredito que a mudança de país pode ser boa ou ruim pra nós de acordo com fatores internos e externos. Nos internos eu me refiro à nossas expectativas pessoais e preparo para o inevitável choque cultural e nos externos, o meio que nos rodeia e as pessoas com quem nos relacionamos naquele meio. Muita gente muda de país esperando que tudo será como era no seu país de origem e aí vêm as frustrações e a sensação de não-pertencimento. Mas todos nós que mudamos de país passamos por essas mudanças: o segredo é aprender a lidar com elas. Quando alguém me pergunta o que eu sinto como brasileira morando na Dinamarca, eu respondo que ainda não sei: estou vivendo, cada dia é um aprendizado novo, uma experiência nova. Porém eu ressalto pra todos que me perguntam que o país é, sim, difícil em muitos aspectos. O contato social é um deles. Como sou uma eterna desbravadora, penso que o que importa nessa vida não é exatamente o que a vida nos dá e sim, o que fazemos com aquilo que a vida nos dá. É tudo bastante subjetivo, na verdade, e o que funciona para uns pode não funcionar para outros e vice-versa. Não sei em que parte da Dinamarca você viveu mas pelo seu relato me parece ter sido em algum lugar aqui na Jutlândia, onde as pessoas são mais reservadas e é muito difícil fazer amigos, mesmo – não por uma questão pura e simples de xenofobia, mas sim, por medo do desconhecido. Isso é do ser humano. Todos nós tememos o que desconhecemos, e com os dinamarqueses é a mesma coisa. Espero que finalmente essa experiência tenha servido para alguma reflexão na sua vida e espero que suas próximas experiências com dinamarqueses sejam melhores no futuro. O negócio é manter a cabeça aberta, a espinha ereta e o coração tranquilo! Continue nos acompanhando aqui no blog. Um beijo!
Entendo o seu ponto de vista. Sobre onde eu morei, eu morei em Hellerup.
O minha questão de não adaptação eu concordo com você, não foi nem uma questão de expectativas frustradas foi uma questão de desgostar a maneira como estrangeiros são tratados por muitos na Dinamarca. Por isso disse que não me sentia nem brasielira mas estrangeira. Muitas vezes a questão não era comigo mas era de um dinamarques reclamando dos muçulmanos que por lá moram, falando pra eu trancar a porta de casa pois pessoas do leste europeu rondam a área para roubar casas, relatos de dinamarqueses que ao verem um cigano ligam pra polícia mesmo não tendo sido nem abordado pela pessoa. Eu quis dizer experiência como estrageira em relação à isso. De todos as nacionalidades que já tive contato, pra mim na minha experiência o dinamarquês foi o povo mais xenofóbico e isso me incomodava muito. Isso que eu quis dizer.
Talvez eu tenha me expressado mal, mas só pra terminar, o fato de descriminarem muito estrangeiros e colocarem a culpa de tudo de ruim que o país passa neles, do abuso do sistema social ao roubos e crimes, me incomodava, e isso me fez sentir menos pertencente do que já nos sentimos vivendo em outro país. Mas essa foi minha experiência, talvez um dia eu volte e veja tudo isso com outros olhos 🙂
Eu espero, Heloísa, que um dia você volte ao país e veja que apesar das pessoas xenófobas – que encontramos em qualquer lugar do mundo, diga-se de passagem – há pessoas muito boas e que lutam contra a xenofobia na Dinamarca. Ações positivas têm sido realizadas no intuito de diminuir essa ignorância que é o preconceito, e eu vejo uma luz no fim do túnel, sim… Obrigada por comentar e continue nos acompanhando! 🙂
Interessante ver a opinião de brasileiras que moram na Dinamarca. Dá para ver que o ponto de vista independe do tempo em que elas estão vivendo por aí – vi mulheres que acabaram de chegar sentindo-se perfeitamente adaptadas e outros que estão vivendo há anos ainda tentando. Obrigada por compartilhar!
Obrigada a você por ler e comentar! 🙂
Olá Cristiane Leme, sou carioca tenho 58 anos e um companheiro dinamarquês maravilhoso ao qual convivemos entre Europa e Brazil desde dezembro de 2011.
Minha pequena experiência foram fantásticas: três meses sul da França e três meses em Kolding, não tenho o que reclamar. Acho que minha personalidade ajudou, por ser uma mulher muito comunicativa e feliz, eu fui bem recebida por todos, exceto algumas pessoas desconfiadas, que são encontradas em todos os cantos do mundo.
Tanto a família( mãe, irmão e filho), quanto a ex mulher, os amigos, me trataram como uma pessoa,especial, isso me fez sentir amada, protegida e mais feliz ainda!!
Recebia elogios, presentes de muitos, que não sabiam o que faziam pra me agradar. Em contra partida, saí com minha mala do Brazil cheia de roupas coloridas e distribuí entre as amigas e mãe dele. Isso faz parte de mim, não fiz agrada-los, fiz porque faço isso em qualquer lugar onde vou…sou presenteadora(kk)
E todas as cidades que eu ia com ele eu era tratada da mesma forma, as vezes até bem demais, porque escutei muitos elogios tipo: ” vocês são bons juntos”, ” ao seu lado ele ficou mais feliz” e algumas vezes:” eu te sigo no face do seu namorado, sempre.” E eu respondia; ” pode me seguir a vontade!”(kk)
E mais, muitos amigos deles despertaram pra conhecer o Brazil por meu intermédio, eu falo sempre bem daqui, a não ser a politica; aí eu esculacho.
Agora pretendemos nos casar e viveremos um tempo na Dinamarca e outro aqui, pra nao perdermos os vínculos familiares (tenho filhos e netos e ele filho) e vínculos de amizades que construímos juntos e separados!
Portanto, o que pra algumas pessoas não foi bom; pra mim, foi uma grande e fantástica experiência!! EU AMEI A DINAMARCA!
Olá e obrigada por comentar! Fico feliz que a sua experiência tenha sido ótima, pelo seu relato, mas é importante ressaltar que quando vemos com olhos de turista, tudo parece muito melhor e mais bonito, mais colorido. Depois de morar por algum tempo num lugar é que aprendemos como aquele lugar é de verdade, pois passamos a enxergar não apenas o lado bonito da foto, mas também as coisas que podem nos desestabilizar; passamos a ter uma visão mais completa, com as dificuldades e os desafios a serem superados. Ajuda bastante ter a mente aberta e ser otimista, pois toda adaptação a um novo lugar demanda resiliência, paciência e tempo. Em três meses a sua visão da Dinamarca é a visão de turista, ainda deslumbrada com as descobertas do novo país. Gostaria muito que continuasse acompanhando o blog e que me contasse como está sendo a vida depois de um ano que estiver morando aqui – pode ser que tudo ainda continue às mil maravilhas, por que não?
Mais uma vez muito obrigada por deixar o seu ponto de vista e siga lendo e descobrindo mais sobre a Dinamarca aqui no blog! Abraços 🙂
Olá me chamo nelma e estou amando Aahus,mas estou desesperando porque não falo inglês muito menos dinamarques
Eu gostaria de saber se tem algum(a) brasileira que queira me ensinar dinamarques pois estou desesperada e louca pra ser independente
Olá Nelma. Já tentou procurar grupos de brasileiros na Dinamarca pelo Facebook? Há diversos grupos e a comunidade de brasileiros em Aarhus é grandinha. Para aprender dinamarquês você pode começar a estudar em casa, de graça. Veja essa matéria aqui no blog: https://brasileiraspelomundo.com/dinamarca-taler-du-dansk-falando-dinamarques-13188638. Você vai morar aqui ou está somente a passeio? Pois caso tenha se mudado para o país e possua um visto por reunificação familiar com base em casamento com dinamarquês, poderá estudar gratuitamente no Sprogcenter mais próximo de você, assim que o seu CPR chegar. Se for esse o seu caso, garanto que as coisas ficarão muito melhores quando você começar na escola. Nesse meio tempo, procure os brasileiros em Aarhus pelo Facebook – certamente alguém poderá lhe ajudar.
Boa sorte e espero que leia outras matérias sobre a Dinamarca aqui no blog!
Meninas tirem uma dúvida por favor.
Sei que as leis mudam o tempo todo.
Vou me casar na Dinamarca em 2020.
Tenho um filho do outro casamento brasileiro.
Ele é só uma criança.
É verdade que a Dinamarca não vai aceitar meu filho comigo????
Ele deverá ficar no Brasil com parentes? Claro que nessa hipótese eu não casaria.
Ou meu noivo simplesmente não o quer por perto?