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    Home»Estônia»Da Estônia para a Suíça: diferenças óbvias
    Estônia

    Da Estônia para a Suíça: diferenças óbvias

    Ana Carolina PoliBy Ana Carolina PoliJune 7, 20191 Comment6 Mins Read
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    Vista do Rio Limmat, em Zurique
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    Depois de quase três anos morando em Tallinn, a capital da Estônia, chegou a hora de me mudar mais uma vez de país. Dessa vez não foi uma escolha só minha, e sim uma decisão feita em casal. Nós amamos a Estônia, que é a terra natal do meu companheiro, mas depois de um tempo começamos a sentir que era hora de partir para o seguinte nível dessa aventura chamada vida.

    Confesso que foi muito difícil para eu me acostumar com a ideia de mudar de país novamente. Até a hora da decisão final, onde não havia a opção de “cancelar tudo” e ficar, acho que ainda não tinha caído a ficha que eu estava deixando um lugar de que amava, rumo ao desconhecido uma vez mais. Eu já estava aprendendo a me comunicar no idioma local, tinha um emprego que adorava, montado o apartamento do jeito que eu queria e feito amizades muito especiais.

    A mudança para Zurique veio em um momento em que tudo estava bem, e não foi uma decisão feita às pressas ou que era extremamente necessária em nossas vidas. Mas eu sei que é exatamente o sair da zona de conforto o que nos faz crescer, como pessoas e em nossa vida profissional. Por isso, fizemos as malas e partimos para a Suíça em busca desse crescimento que não estávamos seguros de que seria possível alcançar na Estônia.

    Leia também: Cinco motivos para morar na Suíça

    Como eu sabia que iria estar desempregada por um tempo em Zurique, preferi não me aprofundar muito na quantidade imensa de informação que existe sobre a cidade na internet antes de chegar de fato à Suíça. Sabia que teria bastante tempo para me informar, correr atrás de burocracias e conhecer a cidade e os costumes locais pessoalmente. Claro que procurei me informar sobre o básico antes da minha chegada, mas queria que a cidade me surpreendesse e que me fizesse sair de casa e explorá-la.

    No começo, é inevitável comparar nossa nova cidade com a anterior. Quando me mudei do México para a Estônia, o choque foi grandíssimo pois comparada à Cidade do México, Tallinn é um “pueblito“! Já Zurique, apesar de ter aproximadamente o mesmo número de habitantes que Tallinn, é bem maior e mais cosmopolita que a capital da Estônia.

    Eu cheguei em um final de semana de muito sol e calor, e no mesmo dia fizemos uma caminhada de 20km do hotel onde estávamos morando até o centro da cidade e o lago Zurique. A primeira coisa que me impressionou foi a quantidade de pessoas andando nas ruas, pessoas sentadas ao lado do lago e do rio, pessoas por todo lado! Em Tallinn, durante a primavera e o verão, o centro histórico com certeza fica lotado de turistas, mas em geral a cidade é bem “vazia”. Quando passamos muitos meses por lá, sem viajar para cidades maiores, é chocante ver tanta gente junta ao mesmo tempo.

    O segundo choque cultural foi, com toda a certeza, o uso de cartas para resolver todas as questões burocráticas imagináveis, desde o registro na imigração, receita federal, abrir conta em banco, comprar um chip de celular, assinar documentos do seguro de saúde, tudo é feito através de cartas. Isso é até normal em muitos países no mundo, mas para quem estava acostumada com como as coisas funcionam na Estônia, é realmente outro mundo. Há poucos meses escrevi sobre a sociedade digital da Estônia, e confesso que aceitar que agora teria que me acostumar com esse esquema de correios-cartas-carteiro me tirou do sério nos primeiros dias.

    Leia também: O que fazer com mil dólares na Suíça?

    Depois de um tempo entendi que o sistema de correios funciona muito bem e é extremamente rápido, mas é claro que eu gostaria de ver, no futuro, mais países usando a Estônia como exemplo e começando a digitalizar serviços. É muito mais rápido e prático!

    Outra coisa que senti (e ainda sinto!) muita falta que na Estônia tem, mas na Suíça não: transporte público gratuito. Em Tallinn e cada vez mais em várias outras cidades do país, todos os residentes tem acesso à rede pública de transporte, de graça. O sistema público de Zurique é excelente e muito eficaz, mas também bastante caro. Entendo que os salários também são maiores que na Estônia, mas seria ótimo ter um gasto a menos, principalmente enquanto dependemos de apenas um salário em casa. O mesmo vale para o seguro de saúde: importantíssimo e obrigatório, e infelizmente caríssimo, ao contrário do sistema público estoniano.

    Uma das poucas coisas que eu já sabia sobre a Suíça antes de chegar era o fato dos sinos das Igrejas tocarem muito. Eu não entendi muito bem a primeira vez que me disseram para escolher “qualquer apartamento, menos um que seja ao lado de uma Igreja!”, mas entendi direitinho no meu primeiro domingo em Zurique: nosso quarto de hotel tinha vista para uma Igreja, cujo sino tocou sem parar das 9:45 da manhã até as 10. Isso mesmo, 15 minutos de badaladas, e é assim regularmente durante o dia e a noite também. A Estônia é um dos países menos religiosos do mundo e mesmo havendo Igrejas, o badalar de sinos não é tão extremo como do da Suíça. Assim como o transporte público sempre chega no horário, os sinos tampouco falham aqui em Zurique!

    Outro ponto que acho que impressiona a todos os recém chegados na Suíça, é a coleta de lixo. Eu já sabia que o país possui um sistema de coleta seletiva muito eficaz e é um dos que mais reciclam no mundo. No começo confesso que foi bastante complicado entender o quê, onde e quando deveríamos jogar nosso lixo, principalmente com tantas embalagens de mudança! Algumas coisas são coletadas na porta de casa, como lixo comum, papel e papelão, e outras você tem que levar a algum dos centros de coleta espalhados pelos bairros, para reciclar vidro, metal, baterias, plásticos PET e óleo de cozinha, por exemplo. Apesar da Estônia contar com coleta seletiva também, minha primeira impressão é que a da Suíça é muito mais eficaz, por que praticamente “obriga” o cidadão a separar seu lixo adequadamente.

    Mudanças são sempre difíceis, e as vezes é doloroso aceitar costumes e regras diferentes dos quais já estamos habituados. A Estônia sempre ocupará um lugar especial no meu coração, mas estou feliz por poder conhecer a Suíça e ter uma experiência incrível aqui!

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    estonia mudança suica Tallinn zurique
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    Ana Carolina Poli
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    Ana nasceu e cresceu em Jundiaí, Sao Paulo, e aos 17 anos embarcou numa aventura - forçada, diga-se de passagem - de mudar-se com a sua família para a Cidade do México. Lá se formou em Gastronomia, e aprendeu que o mundo é grande demais para passar desapercebido. Hoje em dia vive na Estônia, trabalha como cozinheira e adora viajar, comer, e contar tudo no seu blog elculinario.org.

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    1 Comment

    1. Mauro Reis on August 24, 2019 11:10 pm

      Olá Ana, tudo bom?

      Me chamo Mauro e estou lendo seus posts sobre a Estônia e estou muito interessado em imigrar pra lá, por conta das vantagens que vc mencionou, mas principalmente emprego, pois sou da área de TI.

      Gostaria de ter seu e-mail para poder saber um pouco mais sobre alguns processos de imigração e etc. Além de tirar algumas dúvidas.

      Desde já, agradeço pela atenção!

      Reply

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