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    Home»Índia»Dicas para curtir Mumbai como um local
    Índia

    Dicas para curtir Mumbai como um local

    Luanda FernandesBy Luanda FernandesAugust 26, 2018No Comments6 Mins Read
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    Kanheri Caves - Fonte: acervo pessoal
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    Dicas para curtir Mumbai como um local

    Muitas vezes a barreira idiomática e cultural acaba pesando e acabamos nos fechando em guetos de estrangeiros quando estamos num outro país, especialmente um país como a Índia, tão distante geográfica e culturalmente.

    Em certas ocasiões, estrangeiros e locais se misturam de forma muito natural, em outros casos, se afastam, separados por fronteiras invisíveis, mas igualmente eficientes. No geral, os indianos são muito gentis e fazem o possível para que os estrangeiros se sintam bem. Existe uma tradição de hospitalidade no país que é tão forte que algumas vezes os hóspedes são comparados aos deuses.

    Os estrangeiros podem se angustiar com as diferenças ou se cobrarem muito para superá-las. Essa breve lista é uma tentativa de transpor um pouco essas diferenças de forma lúdica e relaxada e experimentar um pouco a cidade a partir da perspectiva dos locais. Obviamente que a lista não esgota as possibilidades infinitas de experiências surpreendentes da cidade, mas é um começo. As experiências listadas aqui aludem a períodos históricos e pontos de referência essenciais para se localizar emocional e espacialmente na cidade.

    Britannia & Co.

    Esse restaurante é um dos mais queridos do sul de Mumbai. Seus proprietários estão ali há mais de setenta anos. São de uma comunidade reduzida, mas bastante influente na cidade: os Parsis. Os mumbaikars lembram com frequência que os membros dessa comunidade étnico-religiosa ocupam posições de poder na sociedade, desde jogadores de críquete, o esporte nacional, até os diretores de uma das maiores empresas do país, como a Godrej e a Tata. Os parsis são os membros da religião Zoroastriana que fugiram da perseguição na antiga pérsia no século X quando este império foi dominado pelos muçulmanos. Encontraram em Mumbai uma nova terra para chamar de sua. Aqui os parsis foram recebidos de braços razoavelmente abertos: foi exigido apenas que as mulheres adotassem o código de vestimenta local. Hoje é possível encontrar alguns templos zoroastrianos pela cidade, além de padarias e alguns restaurantes. O Britannia é um destacado exemplar da cultuada cultura dos cafés paris de Mumbai. Peça o tradicional chicken berry pulao. Mas antes, para refrescar, uma salt lime soda.

    Leia também: Mumbai, o coração da Índia

    Kanheri Caves

    Com seus mais de 20 milhões de habitantes, seu trânsito caótico e o ensurdecedor barulho das buzinas, Mumbai eleva a outro patamar a expressão selva de pedra (ainda que a cidade seja relativamente bem arborizada e os canteiros sejam muito bem cuidados).  Numa paisagem assim, o parque nacional Sanjay Gandhi é um verdadeiro oásis. Não é à toa que é conhecido como o pulmão da cidade. Mas, além de ser um vasto espaço para respirar na selva de pedra, ali estão localizadas as 109 edificações de um complexo monástico budista cravadas em cavernas que datam do século I A.C. até o século X D.C., conhecidas como Kanheri Caves. Se possível, vá às Kanheri durante a semana. Você terá o complexo inteiramente para você…bem, na verdade terá que dividi-lo com outros simpáticos frequentadores: os macacos

    Atravessar o Sea Link

    Se Mumbai é tão grande que seus moradores costumam brincar que a cidade está na verdade dividida em dois países diferentes, o Sea Link seria a fronteira entre a República do Norte e a República do Sul de Mumbai. Trata-se de uma ponte sobre o mar que conecta o bairro de Worli, na parte Sul, ao bairro de Bandra, na parte Norte. Se bem as distâncias podem ser longas, especialmente se estamos falando do extremo sul da cidade (o bairro de Colaba) até o extremo norte (o bairro de Bolivari), o que realmente complica a interação entre esses dois povos é o trânsito.

    A ponte, inaugurada em 2009, reduziu de 30 para 10 minutos o tempo para se cruzar a fronteira. Mais que uma atração turística, o Sea Link é um símbolo de união ou divisão, a depender da perspectiva, dessas identidades bastante fortes que são as identidades do norte e do sul, que se manifestam em grande medida na oposição Bandra versus Colaba. Bandra é o atual bairro da moda, dos barzinhos e restaurantinhos frequentados pelas celebridades de Bollywood, além de ser um point também dos estrangeiros. Colaba é o tradicional bairro onde os britânicos se instalaram durante a época da colonização, com sua impressionante arquitetura gótica e art deco. Ao receber um convite, talvez a primeira coisa que o mumbaikar pondera antes de aceitar ou rejeitar é: o lugar está antes ou depois do Sea Link?

    Shree Thacker Bhojamalay

    Domingo a família mumbaikar (a terminação “kar” seria como o nosso “ense”, como em “brasiliense”) se reúne para almoçar neste restaurante especializado em thali. O thali é diferente nas diferentes partes da Índia. No Shree Thacker a especialidade é o thali de Gujarat. Consiste numa seleção de diferentes comidas servidas simultaneamente num prato de metal, que pode vir adornado com uma folha de banana. No thali você encontra arroz, lentilhas e pães, chutneys diversos (são uns molhos, o de coentro é bem onipresente), também piclés diversos (muito além do pepino, existe todo um universo dos pickles na Índia), quiabo, batata, tudo em pequenas porções distribuídas em pequenas tigelas. Acompanha o butter milk, o leite meio azedo. É um banquete de seis sabores, do apimentado ao doce, passando pelo salgado e pelo azedo, sem esquecer o amargo e até o adstringente. No Shree você se senta numa mesa (chegue cedo, faça reserva) e espera os simpáticos garçons passarem servindo os diferentes pratos nas suas respectivas tigelas. Lembre-se que o refil do thali é ilimitado e quando o garçom vier com qualquer coisa de manga, não deixe passar! Peça uma porção generosa sem medo. A família proprietária estará sempre por lá, se certificando de que você será muito bem atendido.

    Marine Drive. Fonte: pixabay.com

    Leia também: qual o idioma oficial na Índia

    Caminhar pela Marine Drive

    Faça chuva ou faça sol, seja noite ou seja dia, os mumbaikars adoram a Avenida beira-mar Marine Drive. De um lado o mar Arábico, do outro, uma sequência interminável de edifícios art deco. Assim dá para entender porque essa avenida de três quilômetros que leva ao extremo sul da cidade (da praia Chowpatty ao Nariman Point, o distrito dos negócios) aparece como cenário favorito de tantos filmes de Bollywood. Uma quinta-feira às 11:00 da noite é possível encontrar jovens praticando esportes. Aos domingos às 5:00 da manhã, lá estarão famílias inteiras. Todos os dias e em todos os horários, casais apaixonados em discretas manifestações de afeto também podem ser vistos. Todas as manhãs os moradores das redondezas, e também de outros bairros, praticam seu jogging antes de começar o dia. Há um grupo de pessoas que se conheceu acompanhando seus animais de estimação no calçadão e agora marca encontros ali para trocar ideias. A fauna de frequentadores da Marine Drive é bem diversa em termos de faixa etária, classe social, gênero. O alaranjado sol sobre o Arábico nasce e se põe num espetáculo diário para todos, sem distinguir nenhum marcador social. Essa parece ser a lei tácita que orienta a democracia da Marine Drive.

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    Luanda Fernandes
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    Luanda é brasiliense, jornalista, mestre em Comunicação e Cultura e pesquisadora de cinema. Viveu sete anos em Buenos Aires e atualmente vive em Mumbai, onde se arrepende constantemente de não tirar mais fotos registrando os fragmentos cotidianos deliciosamente surrealistas que só a Índia oferece.

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