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    Home»Nova Zelândia»Escolas Intermediárias na Nova Zelândia
    Nova Zelândia

    Escolas Intermediárias na Nova Zelândia

    Gabriela NunesBy Gabriela NunesApril 15, 2019Updated:June 3, 2019No Comments7 Mins Read
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    Foto: pixabay.com
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    Na Nova Zelândia há grandes diferenças em relação às escolas do Brasil, e uma delas é esta separação que existe em algumas escolas, deixando os alunos do primário divididos em dois tipos de escolas, as Escolas Primárias e as Escolas Intermediárias (aqui o governo neozelandês explica os tipos de escolas do país).
    No meu texto anterior, expliquei como é o Ensino Primário na Nova Zelândia e introduzi a Escola Intermediária.

    O que são as Escolas Intermediárias na Nova Zelândia

    O Ensino Primário na Nova Zelândia começa aos 5 anos, quando a criança entra no 1o ano do Ensino Primário, e segue até o 6o ano (quando a criança tem entre 10 anos).

    A Partir de 11 anos completos, as crianças vão para as Escolas Intermediárias onde cursam o 7o e o 8o ano da escola (estes ainda fazem parte do ensino primário).

    É importante esclarecer que isso não acontece em todas as escolas, portanto em algumas delas é oferecido o ensino primário do ano 1 ao ano 8 no mesmo local.

    (Conheça o sistema ensino neozelandês e os tipos de escola neste link aqui em inglês.)

    A separação ocorre porque as crianças estão maiores (comparando as crianças de 11 e 12 anos com os de 5 ou 6 anos, além de estarem no período de pré-adolescência), mas o principal movito é que é feito todo um processo de preparação dos alunos para o Ensino Secundário (que é o próximo passo e que já pode definir a formação profissional da criança).

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar na Nova Zelândia

     Como matricular seu Filho na Escola Intermediária

    O processo de matrícula é semelhante ao da escola primária e geralmente as próprias escolas primárias apresentam as opções próximas da sua residência. Feita a decisão, basta preencher o formulário e levar os documentos solicitados (lembrando que para ter direito a escola gratuita é preciso ser cidadão, residente ou ter um visto de trabalho ou estudo que permitam isso – consulte um advogado de imigração para saber maiores detalhes).

    Ao fazer a matrícula é solicitada a doação para ajudar com as despesas da escola (não obrigatórias) e há a cobrança dos materiais (cadernos) e softwares de apoio educacional (para leitura e matemática, por exemplo), o que fez com que gastássemos cerca de NZD 450.00 para uma criança.

     Outros Gastos

    A maioria das escolas exige uniforme e é possível comprar novo ou usado (no caso da escola do nosso filho, era necessário ter um moletom oficial da escola com o nome dele bordado – explico adiante o motivo, e ele custou NZD 50,00). Se optar por uniforme totalmente novo, prepare-se para gastar bem mais do que NZD 300,00 por criança.

    Existe o BYOD (Bring Your Own Device), que nada mais é do que levar para a escola um computador (ou tablet) para as crianças usarem exclusivamente para elas e durante as aulas. Há modelos oferecidos por a partir de NZD 250,00 (mas preste atenção às exigências que a escola faz em relação às configurações mínimas).

    Há uma infinidade de outros cursos extras que menciono mais pra frente e os valores podem variar muito, sendo pagos por bimestre.

     Como é o dia a dia da Escola Intermediária

    O horário segue o mesmo: a partir das 9 horas da manhã (e as crianças podem chegar na escola a partir das 8:30 horas) até as 15 horas.

    Também são mantidos os 2 intervalos principais: o primeiro de 30 minutos (tea time – um  lanche rápido da manhã) e o segundo de 1 hora de duração (lunch time – a “hora do almoço”), lembrando que aqui as refeições não estão inclusas, portanto é preciso mandar para eles todos os dias (aqui estão algumas dicas de lanches).

    As escolas são enormes e têm áreas de esportes de cair o queixo, laboratórios, anfiteatros, salas de música, artes, computação, robótica, novamente muita área verde e descoberta e nada de parquinhos.

    A grande maioria das crianças vai e volta a pé, de bicicleta ou de ônibus (escolar) sozinhas.

     O que eles aprendem na Escola Intermediária

    Não consigo dar muitos detalhes sobre como funciona o dia a dia porque o dia a dia é único para cada criança, cada um faz a sua própria grade de atividades.

    Há atividades em que todos participam e outras atividades em que somente os escolhidos ou os que se matricularem poderão participar e – acredito – isso varia muito de escola para escola, mas darei alguns exemplos para ilustrar.

    Algumas aulas como escrita e leitura de inglês, matemática e outros temas são comuns a todos os alunos, portanto todos eles participam (e não há uso de livros didáticos).

    Alunos que não têm o inglês como primeira língua podem ser convidados a fazer aulas de reforço de inglês, o ESOL (English as Secong Language) durante alguns horários da escola (e portanto deixam de participar de algumas atividades da escola – mas não estressem, faz parte e a escola está preparada e organizada para não prejudicar o ensino do seu filho, pelo contrário).

    Se os esportes já eram importantes na escola primária, é na escola intermediária que eles trarão mais peso ainda. Antes mesmo de começarem as aulas, já existem seletivas para alguns esportes concorridos (como rugbi, natação, pólo aquático, hokey, netball, tênis, basquete, atletismo e futebol). Somente os melhores serão selecionados para os treinos e para representar as escolas nos campeonatos locais (regionais e nacionais), todos com valores a serem pagos pelos pais.

    Confesso que isso me assustou um pouco, tanto pela falta de inclusão e oportunidade quanto pelo excesso de competitividade. Mas tive que engolir.

    Há outros esportes em que se pode participar pagando os valores extras para treinar.

    Também têm aulas de dança, kapa haka (dança típica maori, mas mais uma vez somente os melhores são selecionados para participar), música (desde coral, violão, guitarra e bateria até flauta, saxofone e piano), teatro, robótica, línguas (espanhol e mandarim, por exemplo), artes e outros. Todos eles pagos à parte e dentro do horário de aula (é estranho mas funciona).

    Há também atividades extra como participar da biblioteca (uma espécie de ajudante), cuidar da horta da escola, clube de informática e coisas do tipo. Se a criança se interessar, basta ela procurar o professor responsável pelo projeto e se candidatar a participar.

    Ainda, há atividades que envolvem a escola inteira, portanto obrigatórias, que podem ser passeios e excursões, culinária, atividades em grupos, competições e etc. (novamente pagos a parte).

    Conforme a performance e o tipo de atividade, a criança ganha um selo (badge) para costurar no seu agasalho em reconhecimento às suas conquistas pessoais. Por isso precisam ter um moletom com o nome bordado, pois se torna um ícone das conquistas.

     A grande mudança é a questão do senso de responsabilidade

    Se antes já era dada alguma autonomia e responsabilidade para as crianças, quando chegam na escola intermediária a carga é muito maior. Eu, que achei que já estava adaptada a isso, fiquei assustada e tive – novamente – que me acostumar e adaptar, mas esta questão é extremamente importante no sistema de ensino aqui e este artigo sobre o senso de responsabilidade, autonomia e cidadania nas crianças.

    Não há provas como no Brasil, as crianças são avaliadas no início do ano para mapear como elas estão (em leitura, escrita, matemática) e com isso os professores irão traçar uma estratégia para conduzir as crianças ao longo do ano.

    Ao final do ano, um novo teste é aplicado para se medir a evolução da criança.

     Resultados até agora

    Top no ranking de países com a melhor educação do mundo, não podia ser diferente. Meu filho, que já tinha amado e se desenvolvido muito na escola primária, está amando ainda mais a escola intermediária, tem vivenciado coisas maravilhosas e únicas, além de ter desenvolvido ainda mais um sendo de  autonomia e responsabilidade únicos. Seguimos felizes e confiantes.

     

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    Gabriela Nunes
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    Gabriela é paulistana, publicitária e aventureira. Depois de mais de 15 anos trabalhando com Marketing em São Paulo, criou um blog e uma agência de viagens – que também era cafeteria. Apaixonada por praia e natureza, acabou se mudando com a família para a Nova Zelândia, em 2015.

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