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    Home»Suíça»Existem anjos protetores de gatos em Genebra
    Suíça

    Existem anjos protetores de gatos em Genebra

    Fabi MesquitaBy Fabi MesquitaJuly 19, 20193 Comments5 Mins Read
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    Foto: Pixabay
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    Gatos em Genebra!

    Minha experiência com gatos começou logo que cheguei em Genebra. Na segunda noite após minha chegada, um gatinho cinza e tigrado apareceu na porta da minha casa. Bem tratado, limpinho e muito mansinho, ele carregava uma coleirinha com um pingentinho pendurado. Era manso e carinhoso. Definitivamente um gatinho calmo e feliz.

    Eu achei que ele podia ser da vizinha do apartamento de cima, pois já tinha visto um gato na janela dela mas, ele não era dela, nem de ninguém na vizinhança.

    Naquela noite, o frio estava absurdo e finalmente começou a nevar. Muito!

    Coloquei o gatinho para dentro para que dormisse em um lugar quentinho. Ele subiu na cama e dormiu abraçadinho comigo. No dia seguinte, percebi que o pingente da coleira continha um tubinho, onde encontrei o telefone da sua tutora, que rapidamente veio buscá-lo. Ela me explicou que o deixava passear pelas ruas porque em Genebra casos de maus tratos a animais eram muito raros. Frequentemente ele dormia fora, mas sempre voltava para casa. Perguntei se ele era castrado e ela me explicou que não.

    Saber que os animais em Genebra não encaram a dureza da violência e dos maus tratos que são tão comuns no Brasil, acalentou meu coração.  Eu também achava que não existiam gatos de rua na Suíça. Ledo engano.

    Na Suíça existem entre 100 e 300 mil gatos de rua, e isso acontece justamente pelo equívoco de se pensar que a única preocupação com os gatinhos deveria ser a questão da violência. Na verdade lá, a questão da superpopulação é mais preocupante. Afinal, em um país onde o inverno é tão rigoroso, os animais podem morrer tanto de fome quanto de frio (isso sem contar aqueles que se tornam vítimas do mercado paralelo e tráfico de peles de gato).

    Por mais bem intencionada que a tutora do gatinho fosse, e ainda que ele fosse muito bem cuidado e amado, ele não era castrado, e provavelmente nesses passeios, deve ter engravidado muitas gatinhas, gerando filhotes que acabarão nas ruas.

    Leia também: Cinco motivos para morar na Suíça

    A verdade é que, contrariando as minhas expectativas, Genebra tem sim uma quantidade razoável de animais de rua. Em especial gatos. Claro que não se compara ao que vemos no Brasil, nem de longe. A maioria dos gatos que andam pelas ruas são bem alimentados, limpos e domesticados. Normalmente vivem em casas e passeiam pelas ruas para esticar as patinhas, correr pela grama e namorar.

    Como disse, a estimativa aponta cerca de 300 mil gatos de rua na Suíça, e isso acontece justamente porque, apesar dessa liberdade ofertada, os gatos domésticos “adeptos da boemia” nem sempre são castrados e, no contato com gatinhos de rua, acabam propiciando um crescimento populacional desproporcional. Isso pode acabar gerando problemas de saúde pública e de higiene, e conduzir esses animais para uma situação de sofrimento extremo.

    Os animais que possuem lar, sempre podem voltar para seu aconchego, já os filhotes vão enfrentar fome, frio, doenças e toda sorte de falta de cuidados. Organizações também denunciam que em locais onde esses animais se reproduzem em grande quantidade, cidadãos se resguardam pela lei que autoriza o controle populacional de gatos para exterminá-los através de afogamento, estrangulamento e até a caça.

    Tutores equivocados podem agravar essa situação, ao deixar que seus gatos tenham pelo menos uma ninhada por ano. Mesmo que consigam lares novos para os filhotinhos, essa população continua a crescer, sobrecarregando os esforços de resgate desses animais, que também acabarão em abrigos ou nas ruas.

    A solução seria castrar os gatos em massa mas, uma vez que o governo não se responsabiliza por essa questão, resta aos donos e às organizações de diretos dos animais, a iniciativa para conter o crescimento populacional.

    O gatinho visitante acolhido em nossa casa. Arquivo pessoal

    Em Genebra uma grande organização tem trabalhado incansavelmente pelos direitos dos gatos na Suíça: a SOS Chats, que gerencia o acolhimento e encaminhamento de gatos perdidos, abrigando uma média de 150 animais, entre gatos, coelhos, ferrets e até porquinhos da Índia.

    A coordenação é feita por um grupo de voluntários (tenho certeza que são anjos de verdade, disfarçados). Eles não recebem um único tostão para realizar esse trabalho. A casa oferece serviço de emergência 24 horas. Isso inclui socorrer um gato atropelado e encaminhá-lo ao veterinário, resgatar filhotes abandonados em alguma caixa, ou em qualquer apuro.

    O abrigo fica em Meyrin, Genebra. Ali os gatos são castrados, identificados com chip eletrônico, vermifugados, vacinados e, em caso de doença ou ferimentos, tratados por veterinários. São socorridos cerca de 500 gatos por ano. Alguns deles foram de pessoas passando por dificuldades sociais ou econômicas, como encarceramento, hospitalizações de emergência, perda de moradia etc. Também são atendidos animais de pessoas com dificuldades financeiras a preços reduzidos.

    O projeto não recebe nenhum tipo de subsídio, e se mantêm graças a doações, contribuições de seus membros e da venda de produtos da ONG. As principais despesas são de tratamentos veterinários, alimentação e manutenção do imóvel.

    Você pode colaborar, quer saber como?

    Nunca pensou em adotar um gatinho e ter um amigo carinhoso e felpudo por toda a sua vida? Ou quem sabe se tornar um membro da SOS Chats? Você também pode patrocinar um gato ou até mesmo se tornar um voluntário.

    Ajuda financeira ou com alimentação também são bem-vindas.

    Que tal você também se tornar um anjo de gatinhos?

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    Fabi Mesquita
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    Fabi é uma mulher de fibra, que carrega no coração o mundo inteiro. Jornalista e bailarina, tem mestrado em Educação, Arte e História da Cultura e é doutoranda em Antropologia, mas nem liga para esses títulos porque o que ela gosta mesmo é de estar no meio da moçada, promovendo Direitos Humanos e empoderamento popular. Atua com educomunicação e juventude desde que se entende por gente, e ganhou em 2015 o título de mulher inspiradora pelo coletivo feminista "Think Olga" que nomeia os destaques femininos em suas áreas de atuação. Fabi é consultora em comunicação e mobilização social e ja trabalhou para diversas agências das Nações Unidas, além do CDC de Atlanta, além de diversas ONGs e Fundos. Escreve para esse blog desde 2013. Ela tem rodinhas nos pés e asas nas costas. Talvez por isso alguns a chamem de fada. Não tentem descobrir de onde ela é, porque ela pertence a muitos lugares e ao mesmo tempo a nenhum. Essa aquariana de riso farto, tira leite de pedra por onde quer que vá. Saiu do Brasil para morar na Indonésia em pleno pós Tsunami sem falar nenhuma palavra de inglês, se virou bem e daí pras Filipinas e Vietnã. Fez uma pausa no Brasil e depois Suíça. Agora está em Myanmar. Por quanto tempo? Não se sabe. Ela segue à risca o conselho de Frida Kahlo que diz: Onde não puderes amar, não te demores...

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    3 Comments

    1. Fabiola Ottati on August 25, 2019 10:05 am

      Castração + adoção = solução!

      Reply
      • Fabi Mesquita on August 25, 2019 3:37 pm

        Verdade! Tão simples! Falta só boa vontade!
        Bjs amor

        Reply
    2. LARISSA OTTATI on August 26, 2019 12:51 pm

      Consciência é tudo!

      Reply

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