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    Home»Maternidade Pelo Mundo»Gravidez na Suécia
    Maternidade Pelo Mundo

    Gravidez na Suécia

    Verônica Ferreira IwarsonBy Verônica Ferreira IwarsonOctober 2, 2016Updated:November 23, 20179 Comments4 Mins Read
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    Fonte: http://thepaleodiet.com/
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    “E você, amiga, quando vai resolver ter um bebê?” Perdi as contas das vezes que me fizeram esta pergunta. Foram tantas elas que no final já me sentia cansada e evitava festinhas infantis ou jantares na casa de amigas.

    Aqui em Estocolmo, onde moro há cerca de 15 anos, o relógio biológico das mulheres suecas costuma despertar depois dos 35 anos. Não é raro encontrar mulheres tendo o primeiro filho aos 45. Até os 35 anos a maioria das mulheres está apostando na vida profissional ou procurando o parceiro certo para se ter um filho.

    Eu estava com 39 anos. Me sentia feliz com a vida de madrasta e tinha acabado de adotar um cachorro. Segundo os médicos suecos eu jamais teria filhos. Meu marido, contrariando as teorias médicas dizia que “sim, nós teríamos filhos”.

    Era fevereiro de 2012 quando meu marido chegou em casa com um teste de gravidez e queria que eu o fizesse. Gravidez? Eu não sentia sintoma nenhum. Nosso casamento estava marcado para maio do mesmo ano e eu, mais do que nunca, ocupada com os preparativos do casamento. Mas ele insistia no teste. Dizia que nos últimos dias eu estava diferente.

    Depois de muito relutar fiz o teste. Resultado? Positivo!

    Aqui na Suécia gravidez não se conta por meses e sim, por semanas. O teste dizia que eu estava com 4 semanas, ou seja, um mês. No total foram 6 testes de farmácia. Todos positivos. Fiquei nervosa! Gravidez a três meses do meu casamento?

    Resolvi consultar uma enfermeira. Na Suécia, ao contrário do Brasil, o acompanhamento de gravidez não é feito por pediatras, mas sim por enfermeiras especializadas em obstetrícia.

    Eu tremia e suava frio quando a minha enfermeira me recebeu numa tarde fria de inverno. Já na sala dela pedi para repetir os testes de gravidez. Resultado? Positivo! Sim, eu estava grávida e seria mamãe de um bebê sueco que nasceria perto dos festejos natalinos. Não sei se isto se aplica à maioria das grávidas que estão fora do Brasil, mas durante a minha gravidez fiquei muito mais patriota. Me apeguei mais ao Brasil de uma forma que nunca tinha feito antes. De repente tudo tinha que ser como no Brasil. Muitas vezes hesitei em ter meu bebê aqui, queria que nascesse no Brasil. Até os sete meses de gestação tinha dúvidas se escolheria o Brasil ou a Suécia como a pátria do meu bebê. Como psicóloga, entendo que estava procurando uma estabilidade emocional durante a minha gravidez inesperada.

    Certamente muitas leitoras desse blog já devem ter lido que a Suécia e um país onde a igualdade de gênero é defendida a ferro e fogo, e isso se reflete muito no sistema de saúde.

    Precisei ficar grávida para ver isso de perto. Um exemplo? Descobrir o sexo da criança não é algo que as enfermeiras incentivam e, no geral, os suecos optam por não saber o sexo da criança. Por quê? Para não se dar preferência se é menina ou menino. Aliás, o anúncio da gravidez para família e amigos é feito somente depois da semana 12, ou seja, passado os três primeiros meses, onde o risco de aborto não é mais tão iminente. Para conhecidos ou colegas de trabalho costuma-se esperar ainda mais. É muito comum, em ambiente de trabalho, que as pessoas percebam que uma mulher está grávida, mas não comentem o fato.

    Aqui, se espera até que a própria grávida anuncie a novidade. Se você encontrar uma grávida na Suécia, nunca pergunte se ela esta grávida. Essa pergunta é considerada pela maioria dos suecos como uma invasão de privacidade!

    Esse tipo de ultrassom para descobrir o sexo do bebê só é feito depois da semana 15 e geralmente são os pais que têm que comunicar à enfermeira o desejo de saber. É de praxe que as enfermeiras não ofereçam esta opção.

    Curiosas para saber como fizemos aqui em casa? Optamos por saber o sexo do nosso bebê, mas você só vai saber no próximo post…

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    Verônica Ferreira Iwarson
    • Website

    Verônica é paulista e formada em Psicologia pela Universidade de Estocolmo. Desde 2012 trabalha com terapia familiar em sua clínica particular, dando assistência à famílias suecas e latino americanas. Também trabalha com terapia pelo Skype para brasileiros residentes em outros países ou no Brasil. Presta assistência psicológica no hospital psiquiátrico infantil de Estocolmo e dá palestras sobre adaptação cultural e emocional para famílias estrangeiras residentes na Suécia. Mora no centro de Estocolmo com a família e já vive na Suécia há 15 anos. Nos tempos livres se dedica a leitura ou a caminhadas longas com seu cachorrinho.Tem um site Veronica Iwarson, (esta disponível somente em sueco, mas a versão em português estará online em breve). Email: Veronica.stimuli@gmail.com

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    9 Comments

    1. Vaninha on October 2, 2016 9:34 pm

      Amei a primeira parte. Quero mais,
      Aguardando.

      Reply
      • Verônica Ferreira Iwarson on October 11, 2016 7:19 pm

        Obrigada.. Ja ja cenas dos proximos capitulos 🙂

        Reply
    2. Marcele on October 3, 2016 6:13 pm

      Quase “eu “… quero os proximos capítulos 🙂 esse Natal aqui em casa seŕa diferente rss!

      Reply
      • Verônica Ferreira Iwarson on October 11, 2016 7:18 pm

        Ja ja sera publicada 🙂

        Reply
    3. Gê Agosti on October 12, 2016 7:10 pm

      Também estou bem curiosa com a continuidade de sua historia….
      Bjs

      Reply
    4. Bia on October 18, 2016 10:18 am

      Nao posso deixar de comentar, vc citou que aqui na suecia(digo aqui,pq tbm resido no pais) nao é o pediatra que faz o acompanhamento da restante,ora em lugar nenhum no mundo! O responsavel pela gestante é obstetra ou enf.obstetra.

      Reply
      • Bia on October 18, 2016 10:20 am

        E em todo o mundo Gravidez é contabilizada em semanas!

        Reply
        • Verônica Ferreira Iwarson on October 19, 2016 8:38 am

          Quanto a gravidez ser contada em semanas em todo mundo não é uma informação que eu tenha. Quando me mudei do Brasil ainda se contava em meses. No texto eu divido as minhas experiências. Obrigada pelo comentário.

          Reply
      • Verônica Ferreira Iwarson on October 19, 2016 8:36 am

        Ola Bia, obrigada por sua mensagem e por notificar meu erro. Eu quis dizer obstetra e não pediatra. Vou pedir para fazer a correção.

        Reply

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