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    Home»Myanmar»10 hábitos que adquiri vivendo em Myanmar
    Myanmar

    10 hábitos que adquiri vivendo em Myanmar

    Natalie LimaBy Natalie LimaFebruary 16, 2017Updated:December 30, 2017No Comments5 Mins Read
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    Centro de Yangon. Fonte: arquivo pessoal.
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    Quando vivemos no exterior com frequência sentimos falta da nossa cultura, dos nossos costumes e da nossa comida. Eu vivi por doze anos na Alemanha, onde já sentia uma diferença grande em relação ao Brasil, mas ainda assim, era um país ocidental. Estando em Myanmar, no Sudeste Asiático, as diferenças culturais se tornam ainda maiores. Hábitos diferentes, comida com a qual não estava acostumada, enfrentar pequenas adversidades do dia a dia, como ficar doente devido à falta de costume com a comida, por problemas de higiene ou problemas na comunicação. Tudo isso faz parte da vida de expatriada na Ásia, e no meu caso, em Myanmar.

    Às vezes, mesmo de forma inconsciente, nos adaptamos ao local onde estamos até começar a agir da mesma forma. Agora, estou há 6 meses em Myanmar e aos poucos fui percebendo que acabei adquirindo alguns hábitos locais:

    1. Usar sombrinha para se proteger do sol. Quando vivia no interior de São Paulo, raramente me lembro de ter visto senhoras mais idosas que, às vezes, usava uma sombrinha para se proteger do sol forte. Pelo menos na nossa região, isso era visto como hábito de pessoas mais velhas. Em Myanmar, percebi que isso realmente faz diferença: usar uma sombrinha para se proteger do sol dá mesmo um certo alívio.

    2. Vestir trajes típicos. O traje típico birmanês é chamado de longyi (termo geral; htamein para mulheres ou paso para os homens). Consiste num pedaço de tecido que se enrola em volta de cintura. Existem imensas variações destes trajes: desde os mais simples para o dia a dia, estampados e coloridos, com apliques de bordado (para mulheres), trajes mais finos para ocasiões especiais, como casamentos, etc. As mulheres usam um conjunto que inclui o engyi, que é a blusa. Eu não visto estes trajes todo dia, mas uso-os com frequência, porque é bem prático: apesar de cobrir até os pés, os longyi geralmente não são quentes. Uso para ir ao trabalho, ir ao templo ou, às vezes, para resolver coisas na rua. Sou confundida com frequência com uma birmanesa devido a minha aparência indiana, como as pessoas sempre me dizem (inclusive indianos!), já que uma parte significante da população local tem ascendência indiana.

    3. Curvar-se levemente para passar no meio de duas pessoas. De vez em quando, você encontra duas pessoas conversando – pode ser na rua, um pouco mais próximas umas as outras, ou no escritório, numa loja – e elas estão de tal forma no seu caminho, que você tem que passar entre elas. Neste caso, quem tem que passar no meio se curva levemente para frente em sinal de respeito com aqueles que estão falando, para tentar não atrapalhar tanto. Depois de alguns meses em Yangon, estive em Bangkok e percebi que fazia este gesto lá também. Um claro sinal de que estou um tempo já considerável em Myanmar.

    4. Usar chinelo de dedo quase o tempo todo… e em diferentes ocasiões! Em Myanmar se usam chinelos de dedo de veludo, ou às vezes, de palha com as alças aveludadas. As mulheres usam chinelos tipo plataforma com enfeites brilhantes. Num país tropical, isto é algo também bastante prático.

    5. Tomar chá verde durante as refeições. Um hábito muito saudável. Nos restaurantes de comida birmanesa e nos famosos  tea shop, que são como restaurantes de rua, há sempre chá verde grátis com as refeições.

    6. Tirar os sapatos não só para visitar templos. Ao visitar pessoas em casa ou mesmo em muitos escritórios, você deixa os sapatos do lado de fora.

    7. Andar de Triksha (Sidecar). Bangkok tem os tuk tuk, Yangon tem os sidecar.  Sidecar é um meio de transporte muito popular e barato para distâncias não muito longas.  O veículo é uma bicicleta com dois assentos extras ao lado do condutor, de forma que se há dois passageiros, eles se sentam de costas um para o outro. A passagem custa entre 500 e 700 kyats, algo como 50 a 70 centavos de dólar.

    8. Lidar melhor com o nervosismo. Bom, quanto a isto, ainda tenho muito o que aprender, mas muitas situações aqui já me forçaram a ver as coisas de forma mais relaxada, de tentar não entrar em pânico ou ficar nervosa/impaciente por qualquer coisa, ou de não andar correndo na rua, como se fosse tirar o pai da forca (como fazia na Alemanha, mesmo quando não tinha pressa, o ambiente estressado ao redor acabava influenciando minha maneira de ser). Isto seguramente tem a ver com a cultura fortemente budista.

    9. Ser mais contida ao cumprimentar pessoas. Como eu já moro há 12 anos fora do Brasil, e morava antes na Alemanha, aprendi faz tempo a ser mais contida ao cumprimentar alguém que encontro pela primeira vez. Em Myanmar eles são ainda mais contidos, não por serem distanciados, mas porque isso faz parte da cultura. Aprendi a prestar mais atenção na reação das pessoas e reagir de acordo.

    10. Tratar colegas e amigos por irmão/ irmã. Já havia mencionado este hábito num artigo anterior, onde falo sobre 10 curiosidades de Myanmar. Eu gosto do fato de tratarem outras pessoas por termos familiares, mesmo sendo amigos ou até pessoas que você não conhece. Nas lojas ou quando se chama o garçom, você também vai usar irmão/irmã. Há palavras diferentes para o irmão ou a irmã mais novo(a) ou os mais velhos.

    Morando no exterior, de forma consciente ou inconsciente, acabamos adquirindo alguns hábitos locais. O que mostra nossa capacidade de adaptação, mesmo quando se trata de uma cultura tão diferente da nossa.

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    Natalie Lima
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    Natalie é paulista e formada em Letras no interior de São Paulo. Depois de 12 anos morando na Alemanha decidiu se aventurar pela Ásia; depois de um ano em Myanmar está no Vietnã onde trabalha com turismo. Viajante incansável, poliglota e com uma fraqueza pelo sudeste asiático.

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