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    Home»Entrevistas»Katia Adler, diretora do Festival de Cinema Brasileiro de Paris
    Entrevistas

    Katia Adler, diretora do Festival de Cinema Brasileiro de Paris

    Rosana AlcântaraBy Rosana AlcântaraMarch 5, 2018Updated:November 17, 2018No Comments5 Mins Read
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    Foto: Cristina Granato, cedida por Katia Adler
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    Katia Adler, diretora do Festival de Cinema Brasileiro de Paris

    Como forma de mostrar, nesse mês de março, o espaço que nós mulheres seguimos conquistando em diversos setores da sociedade, procurei entrevistar alguma brasileira que representasse, aqui em Paris, não apenas a cultura do Brasil (o que, na minha opinião, já seria suficientemente admirável) mas que fosse também um exemplo de sucesso na sua área, dentro e fora do nosso país. Vamos conhecer aqui um pouquinho mais de uma das mulheres brasileiras que eu mais admiro no cenário cultural atual e que já deixou seu nome marcado na França, mostrando sua voz e seu talento além das fronteiras do nosso país.

    Katia Adler é a idealizadora e diretora do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, produzido pela Associação Jangada, que também é dirigida pela própria Katia. O Festival, que acontece uma vez por ano, é um momento bastante esperado por parte da comunidade brasileira aqui instalada. Para todos os brasileiros que atribuem importância à cultura nacional, o evento é muito mais do que apenas alguns dias de exibição de filmes, ele representa um momento de contato com nossa cultura; uma ocasião de compartilhamento e troca com outros brasileiros ou até mesmo com estrangeiros; uma reconexão com o lugar de onde viemos através das histórias, paisagens, jeitos de falar, pensar e viver exibidos na telona. Podemos ver também, nos dias em que o evento acontece, que boa parte do público é francês, o que mostra que há grande interesse pela nossa cena de cinema.

    Leia também: tudo que você precisa saber para morar na França

    Baseada na presença certa do público francês e também na veiculação internacional de alguns filmes exibidos primeiramente no Festival, afirmo que ele fez e faz parte de um movimento muito importante de fortalecimento do cinema nacional fora do Brasil, apesar dos percalços que enfrenta.

    Em 2018, o Festival comemora 20 anos. A vigésima edição acontecerá no mês de abril, no Cinéma Arléquin, onde é realizado desde sua décima quinta edição. O Arléquin fica na Rue de Rennes, no sexto arrondissement (ou sexto distrito, numa versão abrasileirada).

    Eu já acompanhei uma edição do Festival e lembro com muito carinho do evento. Recomendo fortemente a presença de todos que estiverem por Paris nesse período.

    Agora deixo vocês com um pouco do que foi minha conversa com a Katia sobre ela e o Festival.

    BPM: Desde quando você está em Paris e como aconteceu sua mudança pra cá?

    Katia: Fui estudar cinema em Paris, em 1984, na Universidade de Paris 8.

    BPM: Como nasceu o Festival de Cinema Brasileiro de Paris?
    Katia: Estava muito afastada do meu país e queria distribuir filmes brasileiros. Era o final dos anos 90, tinha pouquíssimos filmes nacionais sendo feitos, era a época do Collor. Aí nasceu a ideia de um festival.

    BPM: Em que edição ou diante de que acontecimento você percebeu a consolidação do Festival como um momento cultural importante para a cidade e para os brasileiros que vivem aqui?

    Katia: Até hoje é um evento frágil porque precisamos sempre buscar patrocínios e tem sido muito complicado, porque é específico de cinema e na França. Mas acredito que, desde 2003, temos um evento grande e que apresenta a nova produção de filmes brasileiros na Europa. O festival serve de vitrine.

    BPM: Se tivesse que escolher algum momento marcante, seja ele positivo ou negativo, do Festival, qual escolheria?

    Katia: O ano de 2005 foi um momento forte porque era o ano do Brasil na França, fizemos uma linda homenagem para a Fernanda Montenegro e Paulo José, foi muito emocionante.
    Uma vez, uma avó veio com o neto falar comigo de como o festival era importante para ele conhecer o Brasil através dos filmes que passamos. Ele, nascido na França, mal sabia falar português, então o festival era um momento especial entre eles.

    BPM: Como é feita a seleção dos filmes que serão exibidos em cada edição?

    Katia: Eu faço a curadoria desde a primeira edição. Muitos produtores mandam os filmes ou eu descubro em festivais no Brasil e no mundo.
    BPM: O que podemos esperar da edição de 20 anos que acontecerá no mês de abril, do dia 3 ao dia 10?
    Katia: Um panorama do cinema brasileiro atual, ficções e documentários, filmes que marcaram o festival nesses 20 anos, dois filmes de animação em parceria com o festival de Annecy.
    Imagem: Jangada Association 
    BPM: Ser mulher já causou dificuldades para sua realização profissional, inclusive para a realização do Festival?
    Katia: Jamais.
    BPM: Há outras mulheres brasileiras que você considera inspiradoras?
    Katia: A primeira mulher que me inspira é minha mãe, uma lutadora nata, professora da UERJ, que criou um programa de alfabetização para a terceira idade. Um exemplo.
    BPM: Na cena brasileira do cinema atual, quem são as mulheres que você mais admira?
    Katia: Muitas produtoras. Na verdade, temos menos diretoras, mas as mulheres imperam na produção de filmes brasileiros. Tenho o maior respeito, dentre elas, por Lucy Barreto e Mariza Leão, e pela cineasta Lucia Murat.

    BPM: Você costuma comemorar o dia da mulher? O que esse dia representa pra você?

    Katia: Não comemoro não, mas, por exemplo, tenho muito orgulho de ter duas filhas e tento ensinar que precisamos sempre nos fazer respeitar. Acredito que desse ponto de vista o mundo está melhorando muito.

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    #brasileirasnafrança cinema cinema brasileiro cultura brasileira festivais na Europa
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    Rosana Alcântara
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    Rosana é olindense, com um pé no Rio de Janeiro e um pouquinho do coração em vários cantos do mundo. É virginiana e vegetariana. Apaixonada por línguas, literatura, música e cultura em geral, coleciona livros, dicionários, cartões postais e lembranças bonitas. Já trabalhou como garçonete, professora, revisora, tradutora e segue se reinventando. Depois de morar no Canadá, na França e na Coreia do Sul, se reinstala em Paris, onde vive com o marido.

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