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    Home»Suécia»O diário de uma mãe e sua bebê a bordo
    Suécia

    O diário de uma mãe e sua bebê a bordo

    Verônica Ferreira IwarsonBy Verônica Ferreira IwarsonNovember 6, 2016Updated:November 23, 2017No Comments5 Mins Read
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    Foto de arquivo pessoal. Madeleine aos 6 meses brincando na escolinha de bebês
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    O diário de uma mamãe e sua bebê a bordo

    20 de novembro de 2012: Querido diário, hoje é terça-feira. O dia amanheceu cinzento, faz frio e chove em Estocolmo. As 8:45 da manhã ouvi o choro da minha bebê pela primeira vez. Agora sou mãe. Bem-vinda, minha filha amada!

    20 de dezembro de 2012. Querido diário, as festas natalinas estão chegando. Faz um mês que me tornei mãe. Há algumas semanas recebemos nossa primeira visita: a enfermeira do posto de saúde veio nos visitar em casa. Que serviço fantástico! Ainda mais com a tempestade de neve que cai lá fora. Na Suécia, todos os recém-nascidos recebem visita da enfermeira do bairro logo após o nascimento. Até um ano de idade o controle pediátrico é feito uma vez por mês, com a mesma enfermeira. Ela pesa, mede o bebê e tenta tirar as dúvidas que surgem. A partir de agora ficarei em casa 1 ano e 8 meses. Geralmente, a licença maternidade é de 1 ano. A maioria das famílias suecas dividem a licença entre si para que o pai também fique em casa com a criança. O governo tem programas de incentivo neste sentido. Muitos pais tentam se organizar financeiramente para poderem curtir o primeiro ano da criança um pouco mais, e prolongam a licença até 1 ano e meio. Este é um dos muitos privilégios das famílias suecas.

    20 de abril de 2013. Bom dia, diário! A primavera está chegando. Eu vejo que consegui superar os três primeiros meses como mãe. Foi um desafio e tanto! Empurrar carrinho durante tempestades de neve, controlar o tempo todo se a bebê está agasalhada de acordo com as temperaturas negativas; evitar lugares aglomerados para prevenir doenças de inverno! Puff!!! Hoje recebi a carta do posto de saúde onde fazemos o controle mensal da baby. Daqui há duas semanas começam os encontros do grupo de mães. É o próprio posto de saúde que reune as mães que tiveram bebês na mesma semana/mês para encontros semanais onde a maternidade e o primeiro ano do bebê são discutidos. O grupo é liderado por uma enfermeira que escolhe os temas junto com as mães . E os bebês, é claro, também participam. O grupo de mães existe em todo o país, e é uma forma de ajudar as mães a se socializarem durante o primeiro semestre do bebê.

    20 de julho de 2013. Boa noite, querido diário! Por aqui é verão! Entendo porque a maioria das famílias optam por ter seus bebês no verão. Tudo é mais fácil e prático, e as doenças de inverno já não assustam mais. Em maio colocamos nossa menina na fila da creche. Aqui na Suécia, a criança tem direito a ir à creche assim que completar 1 ano de idade. O sistema de fila funciona assim: quando a criança completa 6 meses os pais a inscrevem na fila, via prefeitura. A inscrição é gratuita e vale tanto para as creches da prefeitura quanto para as particulares. A fila é a mesma. Os pais podem inscrever a criança em até 5 creches, em ordem de preferência. Se costuma visitar as creches antes de se decidir por quais delas optar. As creches têm um dia reservado somente para essas visitas. A resposta costuma chegar algumas semanas antes da data escolhida para a criança começar.

    20 de outubro de 2013. O tempo passa rápido, querido diário! Logo minha pequena completa um ano. Ontem visitamos pela primeira vez as atividades da ”pré-escola aberta para bebês” (öppna förskola”, em sueco). Nós amamos! Esta é uma atividade aberta para todos os bebês até 1 ano de idade, ou para os que, por algum motivo, ainda não começaram na creche. A escola aberta está presente em todos os bairros, é subsidiada pela prefeitura, e é uma atividade muito apreciada, tanto por pais quanto por bebês. Os locais são decorados de forma pedagógica (sempre levando em conta a questão do gênero, é claro) – para que os bebês possam ensaiar suas habilidades cognitivas, como engatinhar, ficar de pé, etc. O ponto alto da atividade é a hora da música, onde todos sentam em roda para cantar com os bebês. Frequentar as pré-escolas para bebês é gratuito, mas se costuma dar uma gorjeta pelo café com leite.

    20 de novembro de 2013: 8:45 da manhã. O dia amanheceu frio, cinzento, mais sem chuva. Acordamos nossa boneca com presentes e cantamos parabéns para ela. 1 ano de idade! Ela já anda e fala papai em sueco. Também cantei parabéns para mim, afinal, meu primeiro ano como mãe foi concluído. Hoje vamos encontrar a nossa enfermeira pela última vez. Durante este ano ela nos ajudou com introdução alimentar, vacinação e ”tira-dúvidas”. Eu decidi ampliar minha licença maternidade até agosto de 2014. Meu marido vai tirar a licença paternidade na primavera. Ficaremos os dois em casa com nossa pequena. Um facilidade que a Suécia proporciona a todas as famílias.

    O que faltou no diário:
    – A criança sempre é registrada com três nomes;
    – Não fique preocupada, as visitas ao bebê não vão bater na sua casa um dia após o parto. As pessoas costumam esperar semanas. Visitas a recém-nascidos são curtas, e devem ser agendadas com antecedência;
    – Desde o nascimento, a criança recebe uma ajuda mensal do governo no valor de 346,00 reais;
    – O empregador paga 80% do seu salário quando você está de licença maternidade;
    – A licença maternidade é para muitas mães um período bem solidário. É comum encontrar mães e bebês conversando e tomando café nas muitas padarias da cidade. Muitos estabelecimentos oferecem lugar para o carrinho, fraldário e cadeira de comida;
    – A prefeitura cobra uma taxa mensal pela creche; seja particular ou do governo. O valor varia de acordo com o número de horas e o salário dos pais;
    – Programas para mamães que estão de licença são muitos. Power walking com carrinho, academia com babysitter, brinquedos em restaurantes, sem contar os parques, é claro.

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    licença maternidade na Suécia maternidade
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    Verônica Ferreira Iwarson
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    Verônica é paulista e formada em Psicologia pela Universidade de Estocolmo. Desde 2012 trabalha com terapia familiar em sua clínica particular, dando assistência à famílias suecas e latino americanas. Também trabalha com terapia pelo Skype para brasileiros residentes em outros países ou no Brasil. Presta assistência psicológica no hospital psiquiátrico infantil de Estocolmo e dá palestras sobre adaptação cultural e emocional para famílias estrangeiras residentes na Suécia. Mora no centro de Estocolmo com a família e já vive na Suécia há 15 anos. Nos tempos livres se dedica a leitura ou a caminhadas longas com seu cachorrinho.Tem um site Veronica Iwarson, (esta disponível somente em sueco, mas a versão em português estará online em breve). Email: Veronica.stimuli@gmail.com

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