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    A Mulher na Sociedade Pelo Mundo

    O poder da mulher romena

    Bruna RolandBy Bruna RolandNovember 15, 2016Updated:November 24, 20175 Comments5 Mins Read
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    Imagem meramente ilustrativa - Fonte : pixabay.com
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    O poder da mulher romena.

    Quando a gente começa a viajar por este mundão de Deus, o nosso horizonte abre e nada volta a ser como antes; é um eterno aprendizado cheio de surpresas e encantos. Começamos a ver as maravilhas de cada local extasiados e sempre descobrimos uma coisa nova a cada olhar.

    O meu encanto pelas mulheres romenas começou assim, devagar e de forma singela, a cada olhada uma nova descoberta, uma nova paixão por elas, que cada vez mais se transforma em admiração total, absoluta e incondicional. Primeiramente não quero dizer que somente as mulheres romenas são poder, longe disto! Toda mulher de qualquer canto do mundo é fantástica, única e cheias de coisas boas. Mas já que aqui falamos da Romania (nome oficial) agora é a vez delas, as fortes e poderosas mulheres romenas.

    Recordo-me quando coloquei os pés por estas bandas a primeira vez, era uma dia nublado, abafado e cinza que carregava no céu todas as minhas ansiedades e incertezas sobre este lugar até então completamente desconhecido por mim. Eu procurava com o olhar alguma coisa que me acalmasse e me fizesse sentir em casa e, principalmente, me desse paz, e nesta procura enlouquecedora, discreta por fora e turbulenta dentro de mim, meus olhos pousaram em uma senhorinha muito simples, vestida com saia lisa até o joelho, uma blusa fina de manga comprida, um lenço florido cobrindo os cabelos e sandálias nos pés. Parei, respirei e pensei: “Que, linda, que amor, que fofa!”. Me senti em casa naquele olhar, era um porto seguro.

    Estávamos no aeroporto e eu não conseguia parar de pensar que aquela seria a avozinha de algum dos passageiros, e o quanto o mesmo(a) era extremamente sortudo(a) por ter alguém, toda trabalhada na fofura, ali a sua espera em um lugar cheio de chegadas e partidas.

    Mas ao sair do aeroporto, já dentro do táxi, vi que elas estavam por todos os lados, sempre nos mesmos trajes, com o mesmo sorriso e aquela serenidade no olhar de quem sabe o que quer e espera da vida, mesmo esta sendo dura. Aquele olhar cheio de força, determinação e certeza que a vida é esta e devemos viver o agora e lutar sempre. Sentadas nas portas das casas, sentadas nos bancos das praças, carregando ferramentas nas costas, cortando grama para os animais, cuidando das hortas, plantações e principalmente cuidando de seus familiares e levando a vida para frente, dia seguido de dia, sem lamentações, e sendo as verdadeiras chefes dos lares sem precisarem afirmar isto a ninguém e muito menos a elas mesmas.

    Passei a observá-las sempre, e ver que em quase todo núcleo familiar tinha em sua composição uma ou mais destas senhoras, que simbolizavam a estrutura e o respeito desta sociedade.
    Mas a Romênia não é feita somente de mulheres camponesas, é também feita de mulheres urbanas decididas, trabalhadoras, sérias e lindas que misturam nas belezas dos seus traços a força e a segurança feminina; o poder de quem é capaz de tudo e de carregar um mundo nas costas com um sorriso no rosto. Elas são maduras, realistas e acima de tudo mantêm os pés no chão, sempre. Já ultrapassaram muitas dificuldades, regimes políticos, muito frio e pouco sol e não deixam que isto abale o sistema e nem nada ao seu redor.
    Todas elas trabalham e muito, dentro ou fora de casa e mantêm a suas casas no mais perfeito modo da ordem e organização. Elas nunca fecham a porta para ninguém e sempre têm algo a oferecer, sejam em doces e firmes palavras ou uma comida saborosa e cheia de amor. São mulheres asseadas a seus modos e jeitos e, para mim, são divinamente únicas.

    No meu viver rodeados delas, tenho aprendido muito, através dos silenciosos olhares cheios de cargas de aprendizado e cultura. Consigo me aprofundar em tanta magia e sentimento que envolvem estas mulheres ricas do saber da vida cotidiana, fortes no viver e cercadas por um mundo machista o qual enfrentam todos os dias, sem reclamar ou no máximo um “dar de ombros”, que representa a consciência da carga que porta o “ser” mulher neste planeta.
    Ainda tento entender como uma sociedade tão dominada por estas mulheres fortes pode ser tão machista, mas este é um assunto para um outro texto e para um momento que eu tenha aprendido melhor a sabedoria delas.

    Todas as vezes que estou por aqui me deixo contagiar por elas, é impossível não mergulhar nos seus mundos. Envolvo-me como num cafuné longo e profundo. Gosto de ver como comandam as suas rotinas e principalmente como tudo aos seus arredores é simples e divino, chega a ser mágico.
    Meu conselho para quem vem para estas bandas é este: mesmo sendo de passagem, mergulhem e penetrem nos olhares destas mulheres! Eles contém todo o mistério e a vida deste lugar. Será através deles que você vai se sentir em casa, abraçada(o) e protegido(a).

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    Bruna Roland
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    Bruna é paulista do interior do estado e sempre soube que o mundo ia muito além do que ela podia imaginar. Na primeira oportunidade não teve medo, fez as malas e foi morar em Saronno, no norte da Itália, para aprender que sempre existe um novo modo de se perder para se encontrar.

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    5 Comments

    1. Renee Rassasse on November 17, 2016 6:52 am

      Belíssimo texto Bruna. Tive a impressão de que o machismo na Romênia seja justamente causado pela insegurança de se viver ao lado de mulheres tão fortes e determinadas, que não deixam a peteca cair. São poucos homens que não se sentem intimidados ou “ameaçados” por mulheres que fazem e acontecem.

      Reply
      • Bruna Roland on November 27, 2016 10:21 am

        Ola, bom dia!
        Concordo e muito com vc.
        Obrigada por ler o texto.

        Reply
    2. Marcella Mariano on December 21, 2016 3:39 am

      Nossa amei o texto e quanto mas eu leio sobre a Roménia mas eu me apaixono por esse país tão pouco conhecido no mundo mas com tanto a oferecer parabéns ????????

      Reply
    3. Rosely Contes on February 28, 2017 8:30 pm

      Bruna, até gostaria de conversar mais com vc…
      O primeiro Romeno que conheci, me procurou no facebook devido ao meu sobrenome “Contes” dai em diante conheci quase toda a família e através do Google tradutor passei a conhecer grupos de pessoas Romenas que moram na Itália, Alemanha…..
      Em junho fará 3 anos e tenho muita vontade de ir pessoalmente conhecer esse povo tão carinhoso e amigo!
      Qdo tiver um tempo, gostaria muito de ter vc como amiga!

      Reply
      • Cristiane Leme on February 28, 2017 9:23 pm

        Rosely, obrigada por seu comentário. A Bruna parou de colaborar conosco.
        Desejamos boa sorte e bons encontros para você, e que consiga realizar a sua tão sonhada viagem!
        Abraços,
        Equipe BPM

        Reply

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