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    Home»Austrália»O primeiro dia de aula sem falar inglês
    Austrália

    O primeiro dia de aula sem falar inglês

    Tasla La Pastina WorthBy Tasla La Pastina WorthDecember 20, 2016Updated:November 26, 20172 Comments6 Mins Read
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    O primeiro dia de aula sem falar inglês.

    Uma das minhas grandes preocupações com a mudança para a Austrália era como os meus filhos iriam se virar sem falar inglês. Será que iriam demorar muito para aprender? E na escola, como iriam aprender sem entender a língua?

    Para acalmar meu coração, recorri aos grupos de mães brasileiras na Austrália do Facebook. Conversei com outras mães que já tinham passado por isso e todas foram unânimes: para não me preocupar que eles aprenderiam rápido e que em 6 meses estariam entendendo e falando. Um tanto surpresa, porém, muito aliviada, encerrei o assunto na minha cabeça e foquei nas outras mil coisas que faltavam resolver ainda.

    Tenho dois filhos: Sabrina, 8 anos – nasceu em Sydney e frequentou o childcare desde quando tinha 1 aninho, pois eu trabalhava full-time na época. Ela falava e entendia inglês e português muito bem até mudarmos para o Brasil, quando ela tinha 3 anos. No início, no Brasil, ela assistia a desenhos em inglês e soltava palavras em inglês o tempo todo. Mas, aos poucos, foi se interessando mais pelo português e depois que engrenou na escola perdeu bastante do inglês que sabia.

    Enzo, 4 anos – nasceu no Brasil e chegou na Austrália falando somente 10 palavras – yes, no, hello, hi, thank you, please, stop, good bye, excuse me, sorry. Ele levou um grande susto ao me ouvir falando inglês pela primeira vez na entrega dos passaportes ao agente de imigração australiano, e gritava: “Mãaaaae, por que você está falando assim? Fala português com o moço porque eu num tô entendendo nada.”

    Estamos aqui há 5 meses. A Sabrina começou na escola pública na segunda semana do Term 3 (terceiro bimestre). Muitas escolas públicas somente aceitam alunos que residam dentro de uma determinada área (catchment area). Escolhi alugar esta casa pois queria que ela frequentasse esta escola específica. Na matrícula tive que mostrar meu contrato de aluguel, mas não pediram nenhum documento relacionado à escola brasileira.  

    Apesar de entender poucas palavras em inglês, ela entrou na turma de acordo com a sua idade, no terceiro ano. No primeiro dia de aula, devido à sua apreensão e medo, falei que ela precisaria enfrentar essa situação nova e ser corajosa. Disse também ter certeza que ela iria conseguir e que cada dia seria mais fácil do que o anterior. A turma inteira veio recebê-la na porta da sala. A professora já tinha designado dois alunos para cuidarem dela, os angel friends, que explicariam a rotina e a acompanhariam em tudo. 

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    Primeiro dia de aula. Um tanto assustada, mas pronta para o desafio. Chapéu de aba larga aqui faz parte do uniforme.

    A escola oferece um professor nativo e especializado no ensino de ESL (English as a Second Language). Duas vezes na semana a Sabrina tem 40 minutos de aula particular. Inicialmente era somente uma vez na semana, mas pedi para aumentarem a frequência. Tudo depende de verba e a escola conseguiu encaixar mais um dia de aula para a Sassá.

    O ensino aqui é totalmente individualizado e as lições realizadas durante a aula são de acordo com o nível de compreensão. Na medida do possível ela participa de todas as atividades da sala. No início, ela contava que ficava muito quieta durante a aula e que não entendia nada do que era falado. Fiquei preocupada. Comentei com uma amiga que me contou que sua filha, de 5 anos, foi para o primeiro ano da escola, o chamado Prep, sem saber falar inglês e ficou calada durante um ano inteiro. A professora chegou a pensar que ela fosse muda! Depois desse um ano de “observação”, ela se soltou e tornou-se uma das mais falantes da turma.

    A Sabrina também tem aulas de italiano e mandarim. Na escola primária eles não têm provas, apesar de serem frequentemente avaliados pelos professores. Uma vez por ano os alunos se submetem a provas que são aplicadas em todas as escolas, o chamado NAPLAN test (National Assessment Program – Literacy and Numeracy).

    A lição de casa aqui também não é realizada na mesma frequência das escolas particulares brasileiras. A professora manda o caderno de homework na sexta e temos que entregar tudo feito na quinta-feira da outra semana. Confesso que estou A-D-O-R-A-N-D-O não ter de passar pelo estresse diário da lição de casa. No Brasil eu chegava a ficar 2 horas fazendo lição com ela.

    Esta semana ela completa 4 meses de escola. Já tem amigos e está super habituada à rotina. O inglês está saindo, ela está mais solta e se arriscando mais. Todos os dias após a aula ela brinca com as vizinhas do nosso condomínio. Isso tem ajudado bastante.

    Em janeiro de 2017 o Enzo vai para o Prep na mesma escola da Sabrina. Ele começou a frequentar o Kindy numa creche, e o primeiro dia foi bem difícil. Assustado, ele chorou muito. Depois de muita conversa, abraços e beijinhos tive de deixá-lo chorando no colo de uma professora e fui embora. Quando voltei para buscá-lo, soube que ficou muito bem. Brincou, comeu e acompanhou as atividades. Já em casa, percebi que a cabeça dele estava no modo inglês pois, ele começou a soltar umas palavras e isso nunca tinha acontecido antes. Realmente, como muitos dizem, o cérebro das crianças é uma esponja. Hoje, ele ama a escolinha.

    Para finalizar, algumas dicas que podem ajudar no processo de aprendizado do inglês:

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    • Comece a ensinar ainda no Brasil – a maioria das escolas de inglês aceita crianças a partir de 4 anos. Quanto melhor a base, mais segura a criança vai se sentir aqui;
    • Certifique-se de que a escola tenha um programa para ensinar inglês a alunos estrangeiros e que o seu tipo de visto lhe garante este direito;
    • Leia livros em casa ou faça brincadeiras em inglês;
    • Instale apps e jogos educativos no tablet;
    • Incentive seu (sua) filho (a) a brincar com outras crianças que falam inglês. Eles realmente aprendem brincando;
    • Converse com as professoras da sala e de ESL para receber feedback. Não espere elas virem até você, isso pode não acontecer;
    • Seja paciente e tenha uma expectativa realista. Segundo a professora de ESL, vai levar em torno de 1 ano para a minha filha ter um vocabulário sólido e falar com confiança.
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    Tasla La Pastina Worth
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    Tasla é paranaense de Curitiba e mora em Brisbane, na Austrália com o marido e os filhos. Formada em Comunicação, com pós em Marketing e Gestão de Vendas, Tasla atua na área online desde 1999. Por 14 anos trabalhou numa empresa de internet e nesse tempo morou no Silicon Valley, em Sydney e em São Paulo. Enquanto se ajusta à nova rotina está descobrindo um novo caminho profissional, diferente de tudo que já fez antes. Quem quiser pode seguir sua página sobre a Austrália no Facebook ou conectar-se com ela no Linkedin.

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    2 Comments

    1. Carlos on June 9, 2017 7:59 am

      Oi, nós estamos passando pela mesma situação com Miguel, ele tem 6 anos e já passou a primeira semana, houve choro e tal mas ele ficava na escola, nosso medo eh dele não aprender a língua mas pelo que tenho lido no teu blog eh normal, o que me deixa mais aliviado.

      Reply
      • Tasla La Pastina Worth on June 15, 2017 1:53 am

        Oi Carlos, com certeza é muito normal! Pode ficar bem tranquilo. Uma semana apenas! Aqui foram 3 meses para eles se “situarem”. Agora, próximo de completar 1 ano, minha filha de 9 anos está um avião! Entende muito, vocabulário super rico. Detalhe: sem sotaque! Quer dizer, tem um pouco mas muito menos do que a gente! O meu de 5 anos está se soltando tb, ele iniciou na escola no final de janeiro, há menos de 5 meses e já está indo muito bem tb. Eu fico realmente impressionada. Em casa já tenho que pedir pra falarem em Português porque às vezes soltam umas frases e perguntas em Inglês. O que os ajudou foram os vizinhos, eles brincam muito com outras crianças Aussie e tb Kiwi. Apoie ele pela coragem de enfrentar tudo isso e por sempre tentar dar o melhor. Eu sempre lembro os meus que, se alguém comentar que eles falam errado ou diferente, é para avisarem que é porque eles falam duas línguas!

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