Em primeiro lugar, gostaria de agradecer às mensagens e comentários de vocês aqui no blog: depois de um dia longo de trabalho, poucas coisas me fazem mais feliz do que saber que vocês se identificaram com o texto, riram com minhas peripécias e acharam um tempinho na vida atribulada que todos levamos para registrar isso. E, falando em felicidade, é justamente este o tema sobre o qual vou falar este mês.
Desde a introdução do Relatório da ONU de Felicidade Mundial, em 2012, a Dinamarca ocupou a primeira posição em três dos quatro relatórios, voltando ao topo em 2016 após ficar atrás da Suíça em 2015. Essa tal felicidade dinamarquesa é amplamente alardeada mundo afora, mas creio que ela seja pouco compreendida em sua essência, o que costuma gerar uma diversificada gama de reações nos estrangeiros de aqui aportam, variando entre uma efêmera frustração a uma desilusão permanente. Não são poucos os brasileiros e brasileiras que nos contatam buscando saber como fazer da Dinamarca seu próximo lar, e a esmagadora maioria menciona esse título de país mais feliz do mundo como justificativa para seu interesse. Neste sentido, me parece fundamental apresentar os fundamentos da felicidade dinamarquesa para brasileiros, tarefa a ser executada em dois posts, porque res severa verum gaudium, já dizia o lema da minha faculdade. Acompanhem-me, caros leitores e leitoras.
Prólogo, ou “enfie essa felicidade onde o sol não brilha”
Lembro-me de estar aqui em Copenhague em um pretérito janeiro, há meses sem ver o sol, sem ter amigos ou vida social, enrolada em um cobertor dentro de casa, com um vazio inexplicável que eu tentava preencher com toda a cartela de sabores ofertada pelo sorvete Ben&Jerry’s , só não me afogando num Solimões de lágrimas porque estava anestesiada por antidepressivos, (enfim, o quadro da dor na moldura do desespero) abrir meu facebook e ver que meus familiares e amigos do Brasil haviam me marcado em publicações que mostravam loiros quase albinos, muito sorridentes, sob as manchetes de “Dinamarca é o país mais feliz do mundo” e suas variações estilísticas. Seria desnecessário e deselegante reproduzir aqui minhas reações verbais a tais ocorridos, que evidenciavam uma cobrança implícita: porque só você não consegue ser feliz nesse lugar TÃO feliz, Camila? O que tem de errado com você? E não adiantava tentar explicar que era um pouco complicado ser feliz num país escuro, frio e com relações sociais extremamente distantes, pois volta e meia as cobranças voltavam, solidamente amparadas nestes resultados do relatório da ONU: basicamente, Ban Ki Moon estava me dizendo que eu deveria ser feliz apenas por respirar esse exclusivo ar de joie de vivre dinamarquês, e eu e minha inexplicável depressão de latina desterrada estávamos praticamente contrariando ordens das Nações Unidas!
Aos poucos, fui fazendo amigos aqui, em sua maioria estrangeiros, todos unidos por uma ojeriza comum ao idioma local e por um ceticismo inabalável sobre essa tal felicidade. A melhor explicação na qual podíamos pensar para a gélida, ranzinza e lúgubre Dinamarca estar no topo do ranking mundial de felicidade era que a única coisa que os dinamarqueses apreciam mais do que reclamar é a ironia, e que provavelmente o resto do mundo não tinha entendido a piada. Minha teoria particular era de que esta pesquisa fora conduzida em um dos dois dias do verão dinamarquês, e que as pessoas consultadas provavelmente estavam bêbadas. Contudo, o caminho nada suave que fui percorrendo em minha adaptação ao país me fez entender um pouco melhor as verdadeiras razões por trás dessa felicidade que, no fundo, é bem diferente do que nós, brasileiros, costumamos imaginar. Sem mais demoras, apresento-lhes os Fundamentos da Felicidade Dinamarquesa.
Capítulo 1: não criarás expectativas irreais
O elemento fundamental do conceito de felicidade da Dinamarca consiste em ter uma abordagem madura, realista e compreensiva sobre a vida e sobre as pessoas, sem grandes expectativas hollywoodianas de sucesso, beleza ou comportamento. Como mencionei em um post passado, a Lei de Jante, um código comportamental profundamente enraizado aqui, dita que ninguém é melhor do que ninguém, então não existe pressão para que você seja uma estressada mulher de negócios, malhada, com peitos grandes, nariz milimetricamente alinhado, cabelo esticado, usando nada menos que Louboutins e ostentando um figurino diferente por dia, morando em uma cobertura com vista para o parque, lindamente decorada com um marido igualmente estressado, malhado, com outras coisas “grandes”. UFA!
Eu cresci no Brasil vendo novelas e programas de TV que nos bombardeavam com estes padrões e expectativas irrealísticas, fazendo com que nunca nos sintamos boas o suficiente. Até o pobre arquetípico de novela brasileira vivia melhor do que eu, me equilibrando entre diversos empregos e com minha nobre residência guarnecida com o mix decorativo que só as Casas Bahia e os brechós de móveis de Porto Alegre poderiam proporcionar. Folheava aquelas edificantes publicações voltadas ao público feminino e elas basicamente reforçavam a minha inadequação: eu não sabia 82 maneiras de enlouquecer um homem na cama, ignorava qual prótese de silicone era a mais recomendada para o meu biotipo, desconhecia a necessidade de fazer ultralipocavitação para me livrar das gorduras indesejáveis e certamente teria de trabalhar umas 14 encarnações para poder bancar as “peças-desejo” que, segundo as editoras de moda, eu deveria vestir para ir ao meu trabalho muito trendy e cool, no qual eu era provavelmente a CEO de alguma outra sigla de três letras que ninguém sabe o que realmente significa.
Já aqui, na Dinamarca, um famoso vídeo no YouTube mostra como um dinamarquês preferiu trabalhar como gari porque isso lhe garantia um horário flexível que lhe permitia treinar o time de handebol da filha e como essa escolha o fazia feliz, enquanto outras reportagens mostram jovens membros da família real que pensam em ser marceneiros. As mulheres da minha idade na Dinamarca querem ser profissionais bem-sucedidas mas, acima de tudo, querem ser pessoas de verdade, e não se autoimpõem essa enxurrada de cobranças de um checklist imaginário para o sucesso: elas em regra não gastam o dinheiro que não têm em coisas que não precisam e que só servem para impressionar os outros, não perdem tempo tentando atingir um padrão irrealizável de beleza, não abrem mão do conforto só para andarem empinadas em saltos que são praticamente gruas de construção civil e não deixam sua vida pessoal de lado e seu tempo livre para galgar posições profissionais que trazem pouca satisfação além de um pomposo título no LinkedIn. Elas escolhem a vida e a profissão que lhes fazem genuinamente felizes, e não o que vai ficar legal com o filtro certo no Instagram. A felicidade aqui é sentar no parque em um dos raros dias de sol, de jeans e camiseta, e tomar uma cerveja com os amigos após o trabalho: simples, despretensiosa – e olha que a cerveja nem precisa estar gelada!
Da mesma forma como os dinamarqueses não são reféns de expectativas irrealísticas de sucesso profissional ou de auto-imagem, isso também se aplica às relações pessoais. Os homens e mulheres dinamarqueses entendem que estão se relacionando com pessoas de verdade, e não com projeções imaginárias regadas a comédia romântica, telenovela e Playboy; se aceitam mutuamente sem grandes cobranças e, consequentemente, sem grandes frustrações. Homens e mulheres aqui buscam parceiros com quem possam contar, e não o Mr. Darcy rico, fino, belo e determinado, ou a Mulher Gato, sensual e provocante em sua roupa de couro. Homens e mulheres dinamarqueses sabem que o amor às vezes ronca, derruba molho na camisa, tem barriguinha ou celulite e que não precisa de cenários espetaculares para acontecer. Poucos jovens ainda se casam aqui, e a maioria opta por cerimônias simples e íntimas, e não por endividamentos e telão com fotos dos dois em versão infantil, seguido de banda de axé performática.
Em síntese, um dinamarquês aqui se acha extremamente feliz se vai e volta para o seu trabalho despretensioso todo dia, geralmente de transporte público ou bicicleta, e se, ao chegar em casa, tem uma pessoa normal para partilhar o jantar, a cama e uma série no Netflix. São felizes sem maquiagem, sem cobrança e sem esperar o que só a ficção ou a nossa imaginação- e não a realidade- podem oferecer. Não é a felicidade de episódio final de novela que nos cobramos no Brasil, e que só existe mesmo no PROJAC. A felicidade dinamarquesa é, essencialmente, real, presente e despretensiosa e por isso mesmo ela é possível.
No próximo post, falarei um pouco mais sobre a felicidade dinamarquesa. Beijos e até breve!
48 Comments
Muito bom seu estilo. Bem humorado e cativante. Sinto-me um dinamarquês diante dessa descrição do espírito desse povo.
Muito obrigada, Francisco! Fico extremamente feliz em saber que você gostou do texto, e em breve escreverei mais sobre o assunto 🙂 Beijos
Muito bom! Veio a calhar ter lido porque estou aqui com a missão “quase impossível” de falar sobre como ser feliz para casais que “acham” que tem problemas na vida porque não conseguem ter o mesmo padrão de vida de seus conhecidos… esqueceram a principal razão pela qual se uniram um dia na vida! Obrigada!
Que coisa linda! Isso sim, é a verdadeira felicidade!
Muito obrigada!
Parabéns por estar vivendo nessa terra com esses valores.
Muito obrigada, Conceição! Fico feliz que você tenha gostado do texto! Beijos
Oi Camila! Muito bom o texto. Parabéns! Cheguei na Dinamarca faz 1 mês e me pergunto quase todos os dias pq toda essa felicidade. Acho que não passei da fase de adaptação. Ansiosa pelo próximo. ????
Oi Karina, tudo bem?
Esse período de adaptação não é nada fácil, e junta-se à saudade de tudo que deixamos, ao desconforto de não entendermos o idioma, os costumes e as pessoas. Como já mencionei em alguns textos, passei mais de um ano em depressão aqui, então entendo bem essa dificuldade. Se você quiser, sinta-se à vontade para me escrever e conversar sobre isso 🙂 Beijos
Perfeitos, Camila. Artigo e humor! Grata por seu compartilhamento e pela inspiração também.
Obrigada, Jéssica!!!! 😀
Oi Camila…
Sabe , lendo seu post , me senti melhor… eu sempre me senti “fora ” do grupo , por gostar de coisas simples…Lógico que eu tmb gosto de roupas bonitas e sapatos confotáveis , alem de bonitos ,,, mas lendo seu post , me deu uma alegria de saber que existem pessoas que se preocupam mais em ser e nao em ter , e sao felizes com isso…Se eu pudesse iria morar tmb na Dinamarca ou em qualquer lugar que as pessoas fossem simples assim.
Um abração e obrigada por dividir estas experiencias aqui.
Olá Regina, tudo bem?
Fico muito feliz em saber que você se identificou com o texto. Eu também me sentia assim no Brasil, mas mesmo lá consegui encontrar muitos amigos que pensavam de forma semelhante. Espero que você venha nos visitar aqui um dia! Beijos
Excelente, sempre excelente!
Obrigada, querido!!!! Estamos nos mudando em outubro e adoraríamos te ter aqui na nossa nova residência! Beijos e saudades!
Wow Camila você acertou em cheio! Adorei seu texto, além de ser a mais pura verdade está muito bem escrito e divertido! Estou ansiosa por ler a continuação.
Eu moro aqui há 14 anos, também sou de Porto Alegre, também era advogada (mas não doutora 🙂 ) e sou feliz aqui exatamente dessa maneira descrita por você.
Obrigada por dividir
Olá Andrea, tudo bem? Fico super feliz que tenhas gostado do texto, e também em saber que estás feliz aqui 🙂 Beijos
Adorei o post, no início é difícil depois vamos nos adaptando e conseguimos ser feliz com muito pouco !
Obrigada, Kelly 🙂 Que bom que você gostou do texto 🙂
É muito interessante como você descreve a concepção de felicidade dinamarquesa, mas ainda acredito que os dinas, em sua maioria, são muito reservados para expressar seus reais sentimentos e quando questionados se está tudo bem, respondem automaticamente que sim. Nunca ouvi com espontaneidade um comentário do tipo: “ah, tá tudo legal, mas meu chefe tá me dando no saco esses dias”. Ou então “tá tudo bem sim, mas meu namorado esqueceu do nosso aniversário de namoro semana passada”. Tudo é descrito como se não houvesse nenhum percalço no meio do caminho e isso sim para mim é irreal. Por mais que todos tenham intimidade, ninguém vai fazer um comentário desse tipo numa mesa de jantar, num dia qualquer.
Oi Tatá, tudo bem?
Muito obrigada pelo seu comentário, e por acrescentar outros fatores importantes à discussão.
Os dinamarqueses são mesmo reservados, e também acho que eles poderiam se beneficiar de mais espontaneidade. Contudo, se existe um lado ruim deste conformismo, talvez isso também reflita a aceitação, por parte deles, de que estes percalços fazem parte do caminho,e que são tão naturais que sequer precisam ser mencionados.
Tenho alguns amigos e amigas dinamarqueses que compartilham seus sentimentos comigo, contam sobre aquele sms recebido do ex-namorado às 3 da manhã, sobre a briga com o marido e sobre outras chateações, mas eles são muito cuidadosos, especialmente para não expor as pessoas ao seu redor. Para muitos deles, reclamar audivelmente do comportamento do chefe ou do namorado significa expor essas pessoas ao julgamento alheio. Uma vez meu marido dinamarquês comentou como achava estranho e desrespeitoso quando algumas pessoas expunham suas brigas conjugais para os amigos em ambientes sociais, ou para pai e mãe, quando não passava de um mero dissabor cotidiano. Nas palavras dele, “eu nunca ia querer que meus amigos ou família pensassem mal de ti”. Aí percebi que, no fundo, eles têm uma grande preocupação em preservar as pessoas com quem cooperam, seja o chefe ou o namorado, e o fazem justamente porque aceitam que errar é humano, e que hoje podem estar chateados, mas amanhã pode ter passado…o que não passa é a palavra que foi dita, e a impressão que isso causou aos outros. Espero que você tenha gostado do texto e que continue contribuindo com seu ponto de vista. Beijos
Aí que vontade fazer as malas e partir para a Dinamarca. Criar os filhos no Brasil com essa visão de mundo é uma tarefa muito difícil!
Oi Juliana, tudo bem? Obrigada pelo seu comentário 🙂
Infelizmente, é triste constatar que certas visões de mundo ainda prevalecem, não só no Brasil, mas também em outros lugares. Contudo, o primeiro passo é justamente perceber que outras abordagens são possíveis, e que a felicidade pode ser algo simples 🙂 Beijos
Adorei ! Perfeita interpretação dos verdadeiros valores. Fico triste de ver que tem pessoas que tem a oportunidade de sair do Brasil e conhecer tal cultura e voltam insatisfeitas justamente porque sentem faltam do que às escravizam.
Oi Celeste! Obrigada pelo seu comentário 🙂 Você tem razão, e é triste ver que muitas pessoas optam por continuar idolatrando valores superficiais, mas espero que, ao menos, essas pessoas sejam felizes, do jeito delas 🙂 Beijos
Camila, tudo bem!? Resolvi escrever pois virei sua fã! Engraçado, nunca me interessei pela Dinamarca, de repente vi um programa na GNT e gostei. Bem, o google me levou até você e bastou eu ler um post seu para me apaixonar. Ainda, não sei se a paixão é pela Dinamarca, pela vida normal que você descreve, pelo que escreve, ou pelo que me identifico com isso. Só sei que curto cada post.. Torcendo para poder ler logo o próximo. bj
Olá Magda!
Nossa, eu fiquei tão feliz com o seu comentário! Deu vontade de imprimir pra ler naqueles momentos em que duvidamos de nós mesmos 🙂
Eu espero que você tenha a oportunidade de conhecer a Dinamarca, e que ela ajude você a se conhecer também, a se identificar ou a criticar mas, sobretudo, a saber o que faz você feliz de verdade. Espero também continuar sendo parte dessa trajetória 🙂 Beijos
Fantástico o seu texto! Precisamos ser mais como os Dinamarqueses! Infelizmente são séculos de rotulagens e imposições sociais, mas quem sabe um dia chegamos lá! Vontade enorme de conhecer essa terra! Bjs, Camila!
Obrigada, Caroline!!! Espero que um dia você venha nos visitar por aqui :))) Beijos
Olá Camila, adorei o texto! Não conhecia o blog e decidi comentar pois achei sua escrita muito bacana e fluida e é um assunto super relevante, para quem conhece a Dinamarca ou não! Já morei lá por seis meses e estou voltando para fazer mestrado e ficar com meu companheiro dinamarquês. Você falou de sua depressão no início.. queria saber quando você superou isso e (se/quando) aprendeu a incorporar a felicidade dinamarquesa nos seus dias.. 🙂 Beijos.
Oi Ana, tudo bem? Muito obrigada!! Que bom que você gostou do texto!
Olha, eu fiquei um ano e pouco com antidepressivos, até decidir que era hora de parar. Ainda estou me recuperando, e hoje vejo que fiquei com algumas sequelas, mas a minha depressão veio justamente por eu me cobrar excessivamente, então incorporar certos valores dinamarqueses me ajudou muito nesse processo. Estou até hoje aprendendo a incorporar essa felicidade no meu dia-a-dia, mas hoje uma tarde de sol no parque com meus amigos e chegar em casa e tomar um vinho com meu marido são coisas que me fazem sorrir por dentro 🙂 Beijos
Amei o texto, sempre fico com preguiça de comentar mas esse vale o esforço! Querendo uma vida simples assim, posso entender sua depressão e espero q esteja muito feliz agora!
Vou começar desejar felicidade dinamarquesa para Meus amigos hahahaha e pra mim também hahahaha!
Também prefiro ser gari se for preciso, viver com meu corpinho a vontade, sem fôrmas e formatos q possam encher os olhos momentaneamente porém esvaziar o coração !!
Parabéns pelo texto !!
Muito obrigada, Fernanda! Estou melhorando aos poucos, firme e forte 🙂
Eu adorei a ideia de desejar a felicidade dinamarquesa! Podíamos patentear 😀
Fico muito feliz em saber que você gostou do texto e que você também prefira uma vida cheia de significado 🙂 Beijos
Maravilhoso seu texto!!
Não precisar demonstrar nada a ninguém, aqui chamariam de indiferença, mas nada mais que de acordo… justo, digno eis os dinamarqueses!! ????
Muito obrigada pelo seu comentário, Mayra 🙂
Excelente texto Camila…
Acompanho o BPM já a algum tempo e cada texto que tenho a oportunidade de ler aprendo mais e mais.
Fantástico essa forma de como o povo dinamarquês enxerga a felicidade, confesso que compartilho desses sentimentos…. Infelizmente aqui no Brasil vivemos em uma sociedade que as pessoas são mais valorizadas pelo que se tem do que é de fato como ser humano….
Depois de muitos desafios enfrentado hoje valorizo as coisas simples da vida, como tomar sorvete na praça, brincar com meu filho…Enfim….e muito disso devo as experiências como a sua que são compartilhadas aqui no BPM….
Mais uma vez muito obrigada por compartilhar suas experiências conosco….
Um abraço…..
Oi Linda, tudo bem?
Obrigada pelo seu comentário. É muito bom saber que os textos ajudam as pessoas a refletir sobre o seu modo de vida, pois é justamente esse o nosso objetivo aqui no BPM. Beijos e um ótimo final de semana!
Realmente nunca tinha parado pra pensar sobre isso,se observar no Brasil a maioria vive de aparências e muita das vzs se individam com status e não pensam no mais importante,tentam colocar a mão aonde não alcançam,super bem colocada cada palavra sua ????????????
Oi Arlete 🙂 Obrigada pelo seu comentário!
Excelente reflexão para a vida.
Obrigada pelo seu comentário, Lu! Beijos
Oí Camila….muito bom seu artigo sobre ser feliz sem se cobrar e buscar qualidade de vida. Estou montando un blog sobre isso e gostaria de poder compartilhar suas publicaçoes.
Aquí em Porto Alegre a gente esta agradecendo quando chega em casa vivo……e atualmente vivemos com medo de tudo. …Parabéns…abs Lucki
Oi Luciano, tudo bem?
Obrigada pelo comentário 🙂 Sinta-se à vontade para compartilhar o texto, apenas tendo o cuidado de referenciar que ele foi originalmente publicado aqui.
Morei em POA por 10 anos, e foi com muita dor que vi essa cidade que eu tanto amei mudar radicalmente. Espero que as coisas melhorem, e que possamos voltar a ver a Porto Alegre que inspirou tantos poetas e artistas. Beijos e boa semana!
Excelente!!! Obrigada por compartilhar! isso sim é felicidade!
Que bom que você gostou do texto, Mylla! Obrigada pelo seu comentário!
Só parei para te dizer isso… SOU SUA FÃ!!!
Não pare nunca de escrever!
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Muito obrigada por esse comentário, Anna! Me fez sorri tanto!!! Muitos beijos!
Olá Camila. O conteúdo dos seus textos é maravilhoso. A facilidade de você se comunicar é muito boa. Uma amiga tem um filho que mora na Dinamarca há 2 anos e não quer voltar para o Brasil. Ele já se adaptou e está feliz por lá. Desejo muita saúde pra você e mais felicidade ainda. Abraço brasileiro.
Oi Glêdes!
Obrigada pelo seu comentário! Muita felicidade e luz pra você também! Abraços.
Olá, obrigado por compartilhar esses pensamentos em um texto tão bem escrito e articulado. Parabéns por sua sensibilidade.