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    Home»Psicologia»Recebendo a família no exterior
    Psicologia

    Recebendo a família no exterior

    Júlia LainettiBy Júlia LainettiSeptember 16, 2018No Comments6 Mins Read
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    Foto: Freepik
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    Recebendo a família no exterior.

    Quando mudamos de país muita coisa muda na nossa vida: a língua, o clima, os hábitos… são tantas coisas que se eu fosse listar, seriam itens que não acabam mais!

    Esses dias me peguei pensando sobre algo que muda e que muitas vezes não nos damos conta da dimensão: a forma de nos relacionarmos com a nossa família.

    Sei que pode parecer óbvio, mas com o período de férias em que vários pacientes me relataram a presença dos familiares em casa ou a ida deles pra casa de familiares, fiquei pensando sobre como a dinâmica de relacionamento e convivência muda e é preciso que a gente dê a devida atenção, para que não acabe em brigas e desentendimento.

    Quando moramos na mesma cidade que nossos familiares, de uma forma geral, as pessoas se encontram algumas vezes por semana ou por mês, por algumas horas, depois disso cada um volta pra sua casa e todos seguem uma rotina em suas vidas.

    Leia também: Adaptar-se não é mudar completamente

    Quando a gente mora fora, muitas vezes o que acaba acontecendo é que as visitas tendem a ser um pouco diferentes: temos a questão do tempo sem se ver, que pode ser longo e dolorido, tem também a questão da distância que impossibilita visitas frequentes e ainda o fato de que viagens internacionais demandam um investimento considerável. Logo, é preciso fazer com que isso tudo valha a pena e o resultado acaba sendo longas estadias. E aí fica a questão: isso é bom ou ruim?

    Sinceramente, a resposta é a mesma que eu dou pra muitas perguntas do gênero: DEPENDE. Tenho pra mim que poucas coisas são ruins por definição, tudo depende da forma como vamos fazer e lidar e acho que essa questão da convivência prolongada acaba sendo uma delas.

    Por exemplo: ao morarmos na mesma cidade que nossos familiares, depois que saímos de casa deixamos de ter uma convivência diária, deixando, portanto, de compartilhar a rotina alheia, o que nos permite criar nossos próprios hábitos, desenvolvendo a nossa própria dinâmica familiar e do dia a dia. Vemos as pessoas, fazemos algumas coisas juntos e depois cada um vai para o seu lado, sem sabermos como as pessoas se comportam dentro de casa.

    Quando a gente vai pra longe e começa a receber as pessoas em casa ou visitá-las, acontece o que talvez nunca aconteceria: passamos a ter um contato intenso sem a possibilidade de cada um ir pro seu lado, resultando, assim, em uma possível mudança total de rotina, com pessoas palpitando e sugerindo algumas coisas, ou nos deparando com hábitos que detestamos ou não somos muito a favor. Tudo isso junto pode ser a fórmula da explosão!

    Pensando sobre essa questão, cheguei a alguns pontos que acho que tanto o anfitrião, quanto o viajante precisam ter em mente:

    Mudança de rotina

    É impossível a rotina não mudar e realmente é até interessante que ela mude um pouquinho! Fica aquele clima de férias, alguns passeios, comidas diferentes e muita conversa! Mas, às vezes, é complicado porque nem sempre aquela que recebe pode tirar férias do trabalho, e se não trabalha fora, cada pessoa tem a sua rotina e seus afazeres diários – afinal de contas ela mora no exterior, tem sua rotina e obrigações e não está de férias constantes em um outro país.

    Leia também: Tipos de vistos e residência na França

    Nesse momento é bom observarmos que a pessoa que está chegando precisa entender um pouco sobre isso e, quem sabe, ajudar na dinâmica da casa – tentando se adaptar ao ritmo e  à rotina, pois está entrando dentro do lar de um outro núcleo familiar – e entender que não dá pra cobrar uma atenção exclusiva.

    Já aquela que está recebendo pode trabalhar a questão de não se sentir culpada por não dar tanta atenção como gostaria e de que não há problema em pedir e receber ajuda mesmo que algumas atividades cotidianas acabem saindo um pouco diferente do habitual! É preciso ter paciência com as diferenças! Por que pensando bem, essa mãozinha pode deixar as obrigações do dia a dia mais leves, sobrando mais tempo para ficarem juntos!

    Espaço

    É sabido por todos o quanto é importante ter um tempo só nosso para fazer as próprias coisas: seja fazer a unha, tomar um café, ir às lojas, encontrar as amigas ou praticar um exercício. Estou dizendo isso pra lembrar que é importante para todo mundo ter um tempo sozinho, o seu tempo, o tempo de fazer aquilo que você está a fim e que nem sempre aquela pessoa que mora com você, que você ama, ou que está passando férias na sua casa gosta de fazer ou quer fazer – e tá tudo bem com isso!

    Logo, ao receber visitas em casa é bom pensarmos nesse ponto também: por mais que exista muito amor e muita saudade, tudo o que é em excesso tende a ir para um lado mais complicado. Então, por mais que você esteja morrendo de saudades, procure fazer as coisas que você gosta de fazer, as coisas que você considera importante, as coisas que te deixam à vontade e permita que seu visitante possa ter um pouquinho disso também! Assim, nesse tempo, todo mundo pode espairecer um pouquinho, viver novas experiências e consequentemente ter novos assuntos para conversar!

    Diálogo

    É muito importante conversar e todo mundo sabe disso! Mas… às vezes essa informação se perde no meio da correria, das obrigações do dia a dia e até mesmo fica um pouco afogada em um sentimento chamado medo! Muitas pessoas têm medo de ter diálogos sinceros com receio de machucar o outro, mas é importante pensarmos que sermos sinceros é um dos pontos principais para nos sentirmos à vontade em nossas vidas e relações e não, sinceridade não precisa ser igual a ser estúpido e muito menos ser igual a brigas! Mas lembre-se: é preciso ter paciência com as diferenças!

    Tente construir uma forma de poder ser sincero com as pessoas à sua volta, não simplesmente aqueles que te visitam, mas com todos que são importantes pra você! Muitas vezes as pessoas deixam de tocar em assuntos importantes e situações que incomodaram, achando que dessa forma o incômodo vai embora, mas a verdade é que o elefante branco fica no meio do caminho e pode acabar estragando os momentos bons que poderiam ser vividos juntos! Sempre digo que as palavras constroem pontes e os mal entendidos as destroem. Então… perca o medo de conversar!

    Espero que essas reflexões sobre receber a família em casa possa deixar o seu tempo com os seus mais leve e gostoso! Dessa forma, o tempo junto pode servir para matar a saudade, conversar e construir lembranças boas entre vocês!

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    Júlia Lainetti
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    Júlia nasceu em São Paulo, morou alguns anos em Curitiba, passou pela Suécia, por Montpellier, e atualmente mora em Lyon na França, de onde segue tentando aproveitar da melhor maneira as oportunidades que a vida lhe proporciona e tentando fazer a vida dos outros um pouquinho melhor! Adora gastronomia francesa, ama viajar e tirar fotos e obviamente sente saudades do Brasil. Atende em consultório presencial como Psicanalista e também online. Adora escrever sobre a vida, refletindo sobre as dores e as delícias da existência e principalmente sobre as vivências do imigrante em seu instagram @psijulia.lainetti. Formada em Psicologia e Recursos Humanos no Brasil, fez também uma formação em atendimento a imigrantes na Universidade Paris 7 e atualmente segue com o Mestrado em Psicanálise na Universidade Paul Valéry.

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