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    Home»Tailândia»Tailândia – Sak Yant: as tatuagens sagradas da Tailândia – Parte 1
    Tailândia

    Tailândia – Sak Yant: as tatuagens sagradas da Tailândia – Parte 1

    Carolina MonziBy Carolina MonziAugust 15, 20161 Comment5 Mins Read
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    Fonte: Site de imagens gratuitas Morguelife.com
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    Meu ano de 2014 foi marcado pelo planejamento de um sonho e, consequentemente, uma das mais incríveis viagens da minha vida. Foram 10 meses elaborando roteiros que me levariam aos 5 países onde me aventuraria durante 4 meses: Índia, Tailândia, Laos, Vietnã e Camboja.

    Nunca soube porque, mas a Tailândia fazia meu coração bater diferente, seria impossível explicar, mas sabia que algo estava reservado para mim numa das terras mais lindas do Sudeste Asiático. Durante uma tarde parada no trabalho, aproveitei pra ler sobre o país e, acidentalmente, encontrei um site que falava sobre as tatuagens sagradas tailandesas, as Sak Yant. Eu nunca havia ouvido falar sobre nada parecido, mas me encantava a cada palavra.

    As Sak Yant são realizadas no Sudeste Asiático há 2000 anos. Eram aplicadas nos guerreiros do Império Khmer entre IX e XV na região onde, atualmente, Camboja, Tailândia, Laos e sul do Vietnã estão situados. As tatuagens traziam força, sorte e poderes místicos aos guerreiros que, após receberem a benção dos monges que as aplicavam, tinham seus corpos fechados para possíveis ferimentos e lhes ajudavam a derrotar seus inimigos.

    O mundo modernizou-se. Os guerreiros, assim como o Império Khmer, já não existem mais. Porém, a tradição migrou para Tailândia e lhe foi conferido poder de proteção da magia branca. Ainda são escritas na língua oficial do Império,  Khom, e só podem ser feitas pelos monges mestres que sabem fazer a mágica que torna a tatuagem uma verdadeira Sak Yant, os Ajarn. Os monges não podem tocar mulheres, os poucos que fazem as tatuagem nelas usam luvas cirúrgicas. Elas são feitas com uma comprida e afiadíssima agulha de bambu, cuja tinta é preparada pelos monges. Enquanto tatua, o monge fuma e assopra a tatuagem, abençoa e realiza a magia. Após feita, ela precisa ser abençoada todo ano, e também possui regras a serem seguidas para que a magia não se quebre, são elas:

    1. Não mate uma pessoa com intenção.
    2. Não roube para ganho pessoal.
    3. Não minta para prejudicar outrém.
    4. Não tenha relações sexuais com outro parceiro(a).
    5. Não cuspa no banheiro. O banheiro deve ser um lugar limpo e não mantê-lo assim é um desrespeito a si e outrém.
    6. Não desrespeite seus pais.
    7. Não fale mal das pessoas pelas costas.
    8. Não consuma álcool a ponto de tornar-se um incômodo.
    9. Não use roupas debaixo aparentes para evitar as tentações do sexo oposto. Monges não estão autorizados a tocar uma mulher.
    10. Não participe de magia negra, evite contato com esse ato.

    Todas possuem um Unaalome (espiral zigue-zague), significando distrações que encontramos em nossas vidas que, com a maturidade, vão diminuindo gradualmente (zigue-zague) até a iluminação (linha reta).

    Neste mesmo site li a história de um mochileiro que, muito corajosamente, entrou em um tuque-tuque em Chiang Mai, cidade situada a norte da Tailândia e uma das mais lindas em que já estive, e se dirigiu a um dos Templos onde os monges aplicavam as tatuagens nos turistas que os procuram. Aquela história me inspirou, mesmo faltando uns bons 5 meses para o meu embarque, eu já tinha certeza que voltaria ao Brasil com a minha pele marcada por uma Sak Yant!

    Uma vez em Chiang Mai, dirigi-me à recepcionista do hostel onde estava hospedada e perguntei sobre algum templo pelas redondezas onde os monges tatuassem as Sak Yant. Ela me olhou como se eu fosse um ET. “Sak Yant??????” – disse ela – “Nunca ouvi falar!” Ok, enrascada! Será que o moço do site sonhou? Será que ele é um sequestrador que conta essa história e atrai turistas curiosos para roubá-los? Mas eu não ia desistir tão fácil, pedi a ela que procurasse no google tailandês sobre as tatuagens e sobre possíveis templos próximos que as disponibilizassem. Em alguns minutos ela achou tudo sobre as tatuagens e foi traduzindo o que lia para mim. Havia apenas um templo mais próximo a Chiang Mai onde eu poderia tatuar a Sak Yant, ela jogou ali no google maps, eu tirei uma foto e parti em busca de um tuque-tuque. Logo na esquina do hostel, avistei um grupo de motoristas que conversaram.

    Fonte: Site de imagens gratuitas Morguelife.com
    Fonte: Morguelife.com

    Pedi licença e mostrei o templo, falei sobre as Sak Yant, um deles puxou a manga de sua camiseta onde havia uma linda e enorme Sak Yant tatuada ali e disse: “The magical tattoos from Thailand?” Eu quase abracei-o: “Yes! Yes!“. Em tailandês ele explicou pro moço que seria meu motorista o caminho do templo e, assim, subi no tuque-tuque em busca do que eu tanto havia planejado!

    Depois de 1h no tuque-tuque, tinha certeza que estava sendo sequestrada! Já havíamos saído da estrada há muito tempo e percorríamos um caminho de terra em meio uma enorme plantação sem nenhuma alma viva por perto. Segurava com força meu spray de pimenta e rezava todos os mantras budistas que conhecia. Diversas vezes pensei desistir e implorar à ele que voltássemos ao hostel, mas algo me impediu. Ele era extremamente simpático, parou nos poucos comércios que passaram para perguntar o caminho certo às poucas pessoas que vimos durante o trajeto e sempre me olhava com um grande sorriso e dizia que estávamos chegando. Mais 1h passou e me perguntava em que tipo de roubada havia me metido, não havia comido nada, era quase hora do almoço, estava um calor de matar e eu estava morrendo de sede. Era isso, pra mim já bastava, estava prestes a desistir, quando de repente, em meio ao matagal que cruzávamos, um lindo templo apareceu no horizonte e foi se aproximando…

    Fonte: Site de imagens gratuitas Morguelife.com
    Fonte: Morguelife.com

    A continuação dessa história fica para o mês que vem, na parte 2!

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    Carolina Monzi
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    Carol é caiçara de Ubatuba. Se formou em Turismo, Artes Cênicas e agora cursa Psicologia, apesar de saber que sua vocação mesmo é viajar! Domina 3 idiomas e já morou na Espanha, onde fez sua primeira faculdade e na Índia, onde trabalhou voluntariamente com crianças e adolescentes em situações precárias. Já mochilou duas vezes pela Europa, pela América do Sul e pelo Sudeste Asiático. É autora do blog “Carpe Trinus” (Aproveite a Viagem), onde relata suas experiências ao redor do mundo. Também é Coach de Viagem e Realização de Sonhos, ajudando aspirantes a mochileiros a realizarem seus grandes sonhos. Atualmente reside em São Paulo, mas a próxima parada é na África.

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    1 Comment

    1. Carlos Rodrigues on May 30, 2017 10:13 am

      olá como acho este mesmo templo? tem algum nome ou referência?

      Reply

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