Enquanto no Brasil o carro é um investimento caro e talvez por isso para muitos seja tratado quase como um “membro da família” , em Londres, o veículo não faz tanta falta. No nosso país, o carro é a “solução” para um sistema de locomoção pública que não funciona e uma forma de dizer a que grupo pertence, se tem um bom carro, é tratado como alguém que se deu bem na vida.
Pra mim é comum utilizar o transporte público em Londres sozinha e a qualquer hora do dia e da noite. Me sinto segura. A noite, geralmente as pessoas saem de festas, bares, e estão felizes e mais descontraídas para conversar com estranhos, é incrível como é mais fácil conversar com um londrino em um transporte público a noite do que em um “horário normal”.
A verdade é que o transporte público da capital britânica é excelente e possui um dos maiores e mais antigos metrôs do mundo, com 152 anos, 270 estações e 402 quiilômetros!
Metrô, trens e ônibus conectam a cidade de norte a sul, leste, oeste. Dividida por zonas, sempre se paga mais (no caso do metrô) quando você utiliza uma das estações da zona 1, a área central de Londres.
Conhecido como “tube” ou “underground”, o metrô é umas das formas mais fáceis de se circular pela cidade, cada linha tem um nome e uma cor. Vale a pena carregar um mapinha do metro no bolso – ou ter o aplicativo no seu telefone e aprender a utilizar o transporte público – as estações são bem sinalizadas, você precisa apenas trem que aceitam o Oyster card,mesmo que o portão esteja aberto, senão, a cobrança será dobrada. No ônibus, tocar uma vez é suficiente.
A mais recente novidade no transporte público londrino é o pagamento Contactless que pode ser feito com o cartão do banco e desconta direto da sua conta bancária, excelente quando não tem mais crédito no Oyster. Desde 2014, os ônibus da cidade também não aceitam mais pagamento em dinheiro. O único cuidado é quando não utilizar o Oyster ter um cartão contactless junto, a cobrança pode vir em dobro.
O site do Transport for London (Transporte para Londres) auxilia na sua trajetória, você coloca o Post Code (CEP) do seu ponto de partida e o do seu destino. Se não tiver o número do código postal, é possível utilizar outras referência como ponto de interesse, estação de metrô ou outras informações do endereço, como o nome da rua. Eu utilizo todas as vezes que preciso ir a um local que nunca fui antes!
Museu do transporte de Londres
Se você quiser conhecer mais sobre a história do transporte da cidade que é referência de mobilidade urbana no mundo, dê uma passadinha no London Transport Museum (Museu do Transporte de Londres). Localizado em Covent Garden, bem no centro, o museu é uma viagem ao tempo sobre o metrô, o ônibus, o taxi, enfim, todo transporte londrino. Esse museu não é graça, apenas criança não paga acompanhada de um adulto. A entrada custa 16 libras e pode ser utilizada por um ano, isso significa que enquanto o bilhete ainda está válido, o visitante pode voltar ao museu quantos vezes quiser. Também tem os tours guiados. Para mais informações acesse o site do museu.
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