Verão na Jutlândia!
A Dinamarca é um país pequeno e no exterior, quando se pensa em viajar para a Dinamarca, pensa-se imediatamente em Copenhague. Mas a Dinamarca não é só Copenhague e sua atmosfera cosmopolita.
Parques e reservas naturais, belas praias e fiordes, castelos, parques temáticos, fazendas para as crianças entrarem em contato com a vida no campo; até mesmo festivais de gastronomia e de costumes vikings e da Idade Média são algumas das atrações que o país oferece e que são pouco exploradas pelos guias turísticos.
A maioria dessas atrações pode ser explorada e experimentada numa viagem à Jutlândia, região que compõe 29.775 km² do território dinamarquês e que liga a Dinamarca à Alemanha.
A península da Jutlândia é uma das mais importantes do norte da Europa e forma a parte continental da Dinamarca e parte do norte da Alemanha. Possui superfície plana e é delimitada pelo Mar do Norte a oeste, a ilha de Vendyssel-Thy a norte, as ilhas dinamarquesas do Mar Báltico a leste e Kattegat (parte do Mar Báltico entre a Dinamarca e Suécia) a noroeste.
O nome ‘Jutlândia’ quer dizer “terra dos Jutos”, povo germânico que habitava a região em meados do século 5. Uma provável fonte da denominação dos jutos é a palavra Jotun, seres da mitologia nórdica antiga que eram gigantes com força sobre humana, que normalmente agiam contra os deuses e viviam longe da civilização em áreas remotas, provavelmente pela forma como este povo era visto pelos demais.
A parte sul da península, que hoje se divide entre a região da Jutlândia do Sul no lado dinamarquês e do estado de Schleswig-Holstein no lado alemão, ao norte do país, foi alvo de inúmeras disputas políticas entre Alemanha e Dinamarca ao longo dos séculos.
A última vez em que a região trocou de mãos foi durante a Primeira Guerra Mundial, quando a Dinamarca recuperou parte do território de Schleswig-Holstein através de um decreto. Por causa da constante troca de mãos entre os países, nas cidades de fronteira tanto da Alemanha quanto da Dinamarca é muito comum que as pessoas sejam bilíngues e falem fluentemente os dois idiomas, alemão e dinamarquês.
Praias, fiordes e gastronomia local
A maioria dos brasileiros ama praia e a Dinamarca oferece várias opções pra quem quer passar um verão no litoral daqui. Com as temperaturas altas dos últimos anos, é muito agradável passar férias no litoral dinamarquês. O país possui praias muito bonitas e apreciadas tanto por dinamarqueses quanto por turistas estrangeiros no verão europeu, e a gastronomia regional é um bônus.
Na região da Jutlândia do Norte é possível se deliciar com a gastronomia de frutos do mar e peixes regionais, provenientes do Limfjord.
Em Løgstør, perto de Aalborg, acontece no verão de todos os anos o festival de mexilhões ou Muslingefestival, com duração de quatro dias (de quinta a domingo, sempre no mês de julho) onde é possível degustar os mais variados pratos feitos com esse delicioso fruto do mar.
A cidade é conhecida como Muslingebyen (cidade dos mexilhões) pela qualidade e variedade dos mexilhões pescados em seu fiorde. O melhor restaurante de Løgstør é o Kanalfolgeden Køkken, de frente para o Limfjord – ambiente gostoso, minimalista e confortável; os menus degustação deles são incríveis e a carta de vinhos, bastante adequada e com preços razoáveis.
Já em Struer, perto de onde eu moro, é possível degustar o famoso rocambole de enguia. O rocambole é feito assim: após a pele e ossos da enguia serem removidos, o peixe é recheado com cebola picada, sal e pimenta. Em seguida ele é enrolado como se fosse um rocambole, da cauda até a cabeça, empacotado num pedaço de pano e cozido. O prato é servido frio e acompanhado de batatas ao molho branco. Dizem os especialistas que o melhor restaurante de Struer para se apreciar essa iguaria é o Venø Kro.
A cidade litorânea mais famosa do lado oeste é Søndervig, que fica ao sul de Holstebro, na kommune de Ringkøbing. A cidade é um dos destinos favoritos de férias dos turistas alemães e é muito comum que no verão a cidade esteja cheia deles. Suas areias são brancas e banhadas pelo Mar do Norte, bem mais frio que nosso Atlântico, com a maioria das praias própria para banhos. Uma atração popular na cidade durante o verão é sua exposição de esculturas de areia, que a cada ano propõe um tema. Ano passado o tema foi Velho Oeste e esse ano, são os Vikings. Um pouco mais ao sul de Søndervig temos outra praia, Hvide Sande, também muito agradável. Em Hvide Sande o clima é propício para a prática do windsurf e kite surf, sendo possível alugar equipamento e praticar no local.
Skagen, a Búzios dinamarquesa
Indo para o norte da Jutlândia encontramos mais praias, sendo Skagen uma das mais conhecidas e frequentadas. Skagen é como se fosse uma Búzios da Escandinávia: sendo uma praia de pescadores, começou a ser frequentada por artistas, pintores e escultores no final do século 19 e virou sinônimo de praia badalada e point de veraneio de jetsetters e personalidades na Escandinávia, recebendo todos os verões uma miríade de turistas, sobretudo noruegueses e suecos, que muitas vezes chegam a bordo de seus iates luxuosos, lotando o ancoradouro local.
Skagen ficou famosa pelo movimento artístico dos ‘pintores de Skagen’, um grupo de pintores impressionistas que criou uma colônia na cidade e que pintavam paisagens locais e cenas bastante pitorescas do cotidiano da colônia de artistas. Essas pinturas são muito famosas na Dinamarca e as residências de três de seus principais expoentes viraram museus: Michael e Anna Ancher e P.S. Krøyer; nesses museus é possível ver as obras dos artistas e ter uma ideia de como viviam naquela época, já que praticamente todos os móveis e utensílios da época foram preservados e estão em exibição nas casas.
A vida noturna e gastronômica local é variada e há excelentes opções para se comer e beber bem na cidade. Um dos restaurantes mais famosos é o do Ruths Hotel, que possui uma brasserie comandada pelo chef francês Michel Michaud. Caso visite, não deixe de provar o famoso Gâteau Marcel, criação exclusiva do chef que é um bolo de chocolate servido com sorvete de baunilha e coulis de framboesa.
Outro restaurante imperdível de Skagen fica no ancoradouro principal do porto e se chama Skagen Fiskerestaurant. O local foi fundado em 1909 e seu interior lembra um barco; no hall de entrada você pisa num chão de areia que faz a gente se sentir na orla da praia, mesmo estando no ancoradouro! O melhor lugar para ver e ser visto é sentando nas mesas externas; a parte interna do restaurante é agradável e intimista e oferece jam sessions de variados artistas e estilos musicais nas noites dos fins de semana.
Tome cuidado com a cabeça na hora de passar de um ambiente para outro, pois o salão tem decks que lembram porões de navio – eu mesma bati a cabeça, hahaha! Os pratos aqui são simples e deliciosos, refletindo a culinária com ingredientes locais, porém a carta de vinhos é restrita e os preços, elevados.
E para quem acha que é só no Rio que se aplaude o pôr do sol, Skagen surpreende: numa praia cuja costa é composta apenas por seixos, nos dias quentes de verão é possível apreciar o pôr do sol degustando um espumante ou champanhe e aplaudir o pôr do sol.
O local possui um quiosque chamado Solnedgang (pôr do sol em dinamarquês) e quando o sol se põe, os espectadores aplaudem o espetáculo da natureza. Veja aqui um vídeo do local que, aliás, fica bem próximo do Ruths Hotel.
Uma atração interessante de Skagen é a Tilsandede Kirke. Essa igreja tem uma história curiosa. O nome da igreja é Sct. Laurentii e foi erguida em meados de 1300, sendo a maior da região na época. Por muitos anos, desde a fundação da igreja até meados de 1700 os paroquianos lutavam contra a areia abundante no local e as tempestades de areia que atrapalhavam as missas – na Dinamarca venta muito e a areia obstruía constantemente a entrada e o salão principal da igreja.
Os paroquianos insistiam no esforço de retirá-la, até que em 1795 a igreja acabou sendo fechada por decreto real. No final, a areia venceu a batalha e hoje só é possível ver a torre principal da igreja, que foi a única que sobreviveu ao tempo. Visitas internas ao topo da torre são pagas e custam em torno de 35 coroas dinamarquesas para adultos, com meia-entrada para crianças.
Devido à ausência de ondas fortes e limpeza da água as praias dinamarquesas são ideais para crianças. Há uma presença significativa de medusas-da-lua nas praias do Kattegat, o que a princípio pode assustar os banhistas por sua semelhança com águas-vivas, mas esses animais são inofensivos e muitas crianças até brincam com eles.
Grenen, onde as águas se encontram
Grenen significa galho em dinamarquês. Essa estreita faixa de terra que se estende na parte norte do país marca o encontro das águas do Kattegat com Skagerrak, ou o encontro do Mar do Norte com o Mar Báltico.
Há um trator-ônibus, conhecido como Sandormen, que leva turistas para o passeio no local. Como andar pelas areias fofas de Grenen é meio que um exercício pesado, o trator-ônibus é recomendado para quem não quer se cansar, ou para quem tenha problemas de mobilidade e dificuldades em se locomover em longas caminhadas. Nessa região é possível ver focas e aves marinhas em seu habitat natural.
Bunkers, herança da Muralha do Atlântico nazista
Durante a ocupação do país na Segunda Guerra os alemães também instalaram na Dinamarca os seus bunkers da Muralha do Atlântico, um plano de defesa nazista que consistia em bloquear a entrada e invasão por via marítima dos inimigos aos territórios conquistados. Os bunkers, construções fortificadas e maciças acabaram formando um museu ao ar livre e em toda a costa dinamarquesa, desde Søndervig até Grenen, é possível avistar estas construções, ora desgastadas pelo tempo e muitas vezes consumidas pela areia, pela vegetação ou pelas águas.
Dicas úteis
Quando for visitar as praias dinamarquesas, principalmente se for com crianças, lembre-se de levar o que comer e o que beber, pois não há quiosques vendendo alimentos e bebidas na praia. Também leve um saco para colocar seu lixo e descarte-o na lixeira mais próxima na saída da praia, praticamente todas as praias têm uma lixeira na entrada. Procure praias com uma bandeira azul: esse é o sinal de que a água é própria para banho. Não há duchas na orla, portanto leve água para tirar o sal do corpo após o banho de mar se assim o desejar. O acesso às praias só pode ser feito de carro ou de bicicleta na maioria dos casos, e não há transporte público que deixe as pessoas direto com o pé na areia, portanto programe-se!
Leia sobre motivos para não morar na Dinamarca
Na segunda parte desse artigo sobre férias darei dicas de parques temáticos, frilandsmuseet e outras atividades para férias com os pequenos.
Até lá e boas férias!
25 Comments
Cristiane, adorei a viagem! Conheci varias locailidades na Dinamarca, mas ainda nao tinha me aventurado por essa regiao. Boa dica e muito bem detalhada. Obrigada por compartilhar suas exploracoes.
Obrigada por ler e comentar! Agora já pode se planejar para voltar à Dinamarca e conhecer o litoral 🙂
Ola Cristiane, queria muito explorar essa regiao, principalmente agora que tenho mais facil acesso ao norte da Europa.
Vi que voce falou sobre o acesso as praias, de carro ou bicicleta. Eh facil alugar bicicleta nestas cidades?
Entre uma cidade e outra eh possivel usar transporte publico?
Abracos!
Oi Daniela! Há transporte público para e entre as cidades e inclusive algumas linhas de ônibus ou trem fazem o transporte até bem próximo dos hotéis. Os hotéis maiores normalmente disponibilizam bicicletas para locação. A diária das bikes custa em torno de 120 a 150 coroas/dia.
Abraços e obrigada por ler e comentar!
Oi Cristiane, adorei seu texto. Já morria de vontade de conhecer a Dinamarca, agora esse país entrou para a minha bucketlist. Me dei conta que não sabia praticamente nada daí e que há coisas maravilhosas para se fazer no verão e lugares incríveis para visitar.
Aguardando seus próximos posts.
Muah!
Eba! Quando vier, avise pra gente se encontrar! Bjo
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Oi Cristiane, adorei seu texto,não porque te pedi né ? Mas está lindo,muito bem explanado. Era isso que eu estava ansioso para saber.
Muito legal mesmo. Obrigado pela atenção…
Obrigada, pai. Quando vier pra cá tentamos organizar para você conhecer pelo menos alguns desses lugares. Beijos
Ei Cristiane,
ia ser ótimo ter uma versão Inverno desse post! Estou indo agora após o natal e estou desesperada sem saber como vai ser o clima, e procurando sites que ajudem um pouco! haha
Ainda mais vindo de uma pessoa que nunca vivenciou um inverno rigoroso!
Oi Mariana! Estou com uma matéria para janeiro que dá dicas sobre o que fazer no inverno dinamarquês.
O que posso lhe dizer sobre o frio é que a forma como você vai senti-lo depende muito da região do Brasil de onde você vem. Para pessoas do norte e nordeste, por exemplo, até São Paulo (de onde eu venho) é considerada uma cidade com inverno rigoroso… Mas não há o que temer. Conforme eu disse no meu texto sobre as 10 primeiras lições que aprendi morando no país, o ditado daqui é: “não existe clima ruim – existe roupa inadequada!” Seguindo esse ditado e comprando roupas adequadas para o inverno daqui, você passará o inverno bem quentinha. Pra esse ano a previsão é de um inverno mais frio que o ano passado. Atualmente, já agora em outubro as temperaturas pela manhã estão na faixa dos 6 graus positivos, subindo um pouco durante a tarde e voltando a cair à noite. No inverno chegamos a ter temperatura negativas mas se neva, a sensação térmica melhora, por incrível que pareça. Ano passado tivemos um inverno úmido, quase sem neve e com bastante vento. A Dinamarca é um país onde venta muito, devido ao seu relevo de planícies e planaltos – não há montanhas por aqui.
Ei! Muito obrigada por responder!
Sou de Minas Gerais, nosso inverno aqui não costuma passar dos 15 graus, então imagino que sentirei bem esse frio!
Estou com uma dúvida tremenda quanto a que tipo de calçado levar. Você acredita que seja necessário uma bota especial para neve? Dessas impermeáveis e forradas? Acha que vale a pena comprar aqui ou deixar para comprar ai? Li que os preços ai são altos, e lembro de sapato de couro na europa não ser uma coisa barata.
Cheguei a olhar uma bota da marca Fiero – http://www.fieroshop.com.br/ – do sul do Brasil, que vendem esse tipo de bota para neve, mas estou com medo de comprar e não ser tão necessário assim, visto que aqui em Minas não irei usar nunca! haha
Ao mesmo tempo medo de ficar com os pés congelados.
Ultimamente está tão quente por aqui que nem lembro a sensação de sentir frio mais! rs.
Muito obrigada pela atenção!
Abraço
Não sei a época em que você virá nem se você está vindo definitivamente para morar aqui ou se está vindo apenas para uma viagem de turismo, mas nâo precisa ter todo esse terror de passar frio – o corpo se adapta e o frio daqui é mais seco, se não houver chuvas, e se nevar é melhor ainda para melhorar a sensação térmica. Você poderá comprar botas de inverno em conta por aqui, mesmo, sejam novas ou usadas. Quando cheguei por aqui era novembro e me lembro de ter comprado um par de botas novas de camurça com forro de pele de carneiro por dentro por 300 coroas, o que daria em torno de 120 reais mais ou menos. Em brechós você acha por muito menos. Acho besteira comprar no Brasil pois aqui você poderá encontrar com preços bons, tanto roupas quanto sapatos apropriados para o frio. Seus pés não ficarão congelados… Lembre-se de comprar meias de lã quando chegar aqui, se estiver tão apavorada, e uma meia-calça térmica se chegar entre agora e março; essas meias, tanto as de lã quanto a meia térmica você encontra em lojas como Tiger e em supermercados por valores bem baixos.
Boa viagem e continue acompanhando o BPM pra saber mais sobre a Dinamarca!
Abraços
Muitíssimo obrigada, me ajudou demais!
Estou indo após o natal para passeio..
Com certeza continuarei a acompanhar o blog! Gostei muito!
Abraços!
Olá!!!!! Comecei a assistir este fds um seriado chamado Acquitted. Fiquei estupefata com a velez a do local de filmagem. Na série, a cidade chama Limfjorde. A série é norueguesa. Ao pesquisar sober o local, acho q fica na Dinamarca. Não entendi mutton bem. Vic conhece a série? Pode me confirmar que local é aquele q aparece nas filmagens? Desde já agradeço!!!
Oi, Cely, e obrigada por ler e comentar. Limfjord não é uma cidade. É um estreito – uma faixa de mar que adentra a parte continental. A essa formação geográfica também podemos chamar fiorde, daí o nome Limfjord, que significa ‘estreito de calcário’, devido à presença maçica desse mineral na região. A água dinamarquesa é pesada por conta da concentração de calcário nela presente. O Limfjord fica na Jutlândia, sim, e se estende até próximo da Noruega pelo Skattegat. Eu não conhecia a série até você mencionar. Vou assistir e depois conto se é aqui ou se é na Noruega, que aliás também tem muitos fiordes.
Abraços!
Agradeço imensamente pela informação!!!!! Se conseguir ver o seriado e definir que local maravilhoso é aquele, ficarei muito feliz!!! ????????
Olá! Achei o tal seriado, que aqui é transmitido pela TV 2. O fiorde é Lifjord e não Limfjord, e fica na Noruega, mesmo.
Cris
Parabéns pelas matérias!!Interessantes, ricas e inteligentes.
Suas fotos , incríveis!!
Quero levar a Ju e a Ana Flor!!!
Beijo
Sucesso!
Oi Iza!
Obrigada pela visita e pelo comentário. Venham, sim, que vocês vão adorar – e tem MUITA coisa legal pra fazer com crianças, dá uma olhada na parte 2 desse texto!
Beijão e sucesso pra vcs também :*
Ola, Cristiane…
Adorando suas dicas… Vou a um congresso, em Copenhagen, final de maio/inicio de junho e vou ficar mais uns 4 dias após, para conhecer um pouco da região. Não conheço nada por aí. Vale a pena a ida a Oslo Ou Estocolmo?
Obrigada
Gisele, 4 dias é pouco. Oslo e Estocolmo são caras e não é tão perto, a menos que vá de avião – mesmo assim, acho apertado fazer 3 países em tão pouco tempo. O ideal é ficar na Dinamarca ou dar uma esticadinha na Suécia, em outra cidade mais perto. Estando em Copenhague vale mais a pena ir para Malmø: há ônibus e trens de Copenhague para lá. Se for de ônibus, o bônus é a ponte de Øresund, sobre a qual a minha colega Marcele já falou aqui no BPM; dê uma procurada nos artigos. Outra opção é ir para Odense, cidade natal do famosíssimo autor de contos de fadas Hans Christian Andersen, onde há inclusive um parque em sua homenagem, e também Elsinore (Helsingør em dinamarquês), onde fica o famoso castelo que inspirou Shakespeare a escrever Hamlet. Se quiser ir um pouco mais longe de Copenhague, ao sul há Ribe, a cidade mais antiga da Dinamarca, que super vale a visita. Eu particularmente recomendo Odense e Ribe, que são cidades super charmosas e com uma vida cultural bacana, além de bons restaurantes e locais para se hospedar.
Assim, deixe Oslo e Estocolmo para uma visita de uns 15 dias à Escandinávia…
Abraços e obrigada por comentar!
oi Cristiane,
apaixonados por viajar, eu e meu marido trabalhamos, juntamos uma graninha e…partimos! a próxima viagem será para, adivinha…?
há alguns anos fizemos um tour pela Escandinávia (minha maior paixão) e passamos pela Dinamarca, mas não ficamos mais que alguns dias. Desta vez, será diferente, ficaremos tipo 3 semanas, e no início de junho estaremos colocando o material de camping no carro e…rumo Norte.
já li alguns dos teus posts e tenho gostado da tua maneira de apresentar o país e sua cultura, bem como do teu estilo. Textos fáceis e sem frescura, que motivam à leitura e a conhecer esta bela terra.
nossa ideia é rodar pelaí e viajamos no estilo ‘easy rider’. Nosso roteiro está pronto, mas nada é imutável. No momento, nos ocupamos de pesquisar campings que nos possibilitem acesso às belezuras, sem precisar levantar acampamento todo dia.
bueno, este o panorama. Nossos websites te falarão sobre nós. Teríamos muito gosto em te conhecer pessoalmente, e ficaremos gratos por teu comentário sobre isto.
agradecemos desde já,
abraço belguinha,
Touché e Guy
Olá, Touché, e obrigada pelo comentário tão gentil.
Se você me avisar uma data mais concreta eu vejo se consigo me organizar e será um prazer, se der certo de nos encontrarmos. Escreverei pra você por e-mail, assim fica mais fácil.
Abraços e espero que continuem acompanhando a minha coluna sobre a Dinamarca 🙂