Facebook Twitter Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    • Home
    • Sobre o BPM
      • Time do BPM
      • Autoras
      • Contato
      • Na Mídia
      • Blogs
    • Colabore
    • Custo de Vida
      • Quanto custa
      • Cheguei e agora?
      • Custo de Vida Pelo Mundo
    • Países
      • Alemanha
      • Austrália
      • Áustria
      • Canadá
      • EUA
      • Espanha
      • França
      • Inglaterra
      • Itália
      • Japão
      • Polônia
      • Portugal
      • Suécia
    • Mais
      • Dicas para viajar sozinha
      • Relacionamentos online
      • Turismo Pelo Mundo
      • Vistos
    • Intercâmbio
      • Intercâmbio pelo Mundo
    Facebook Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    Home»Dinamarca»Cinco lições sobre a vida na Dinamarca
    Dinamarca

    Cinco lições sobre a vida na Dinamarca

    Camila Vicenci WittBy Camila Vicenci WittDecember 24, 2016Updated:October 9, 201726 Comments8 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Fonte: Pixabay
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email

    Final de ano é um tempo de reflexão no qual avaliamos nosso percurso, os sucessos, os obstáculos e as lições a serem aprendidas. É tempo de se frustrar por (ainda) não entrar naquele vestido, ou de escolher desencanar e ser feliz. É tempo de questionar por que você (eu) contribui generosamente para uma academia que não frequenta, porque ainda guarda aquela echarpe cara mas horrorosa no armário, ou porque ainda não se livrou de lembranças que não acrescentam ao que você é hoje. De qualquer modo, o final do ano é uma época de indagações, cobranças e acertos de rumo. No meu caso, costumo rumar para uma boa loja de vinhos.

    Neste espírito de reflexão, achei que seria oportuno compartilhar com vocês as maiores lições que a vida na Dinamarca me ensinou ao longo destes dois anos e pouco, 3 empregos, casamento, mudança, reforma da casa, aulas de dinamarquês e a tentativa de retomar a vida em outras terras. Espero em breve ler os comentários de vocês contando o que vocês aprenderam nessa vida nórdica, ou o que vocês acharam desses aspectos da vida aqui!

    • A vida aqui é contada em semanas

    Se você vier para a Dinamarca, prepare-se para ouvir frases como “vamos marcar um café na semana 27?”, ou “estarei disponível para a reunião na metade da semana 39”. Os dinamarqueses – e especialmente os dinamarqueses com filhos – se acostumaram a contar o tempo em semanas e o hábito é tão propagado que eles creem de pés juntos que o mundo todo funciona assim. Ver um dinamarquês tentando marcar um compromisso com um estrangeiro é algo entre hilário e desesperador, especialmente quando eles tentam aplicar este sistema fora da Dinamarca. Além disso, todo mundo sabe de cor e salteado que as semanas 7 ou 8 são de férias escolares, assim como a semana 42, ocasionando um êxodo de dinamarqueses para terras de climas mais agradáveis, esvaziando escritórios e encurtando meu tempo de direção até o trabalho pela metade.

    • Serviços são caros, e cada um faz um pouco de tudo

    A Cristiane já falou por aqui sobre a cultura do faça você mesmo, algo que tem a ver com os altíssimos preços praticados por todo o setor de serviços, o que me fez encarar uma realidade nova e desafiadora em todas as esferas da minha vida aqui. No Brasil, meu eficiente secretário fazia as cópias do material para a aula e entregava na minha mesa, enquanto um técnico de imagem ajustava meu computador ao projetor para a aula e um funcionário vinha trazer um cafezinho, lembrando sempre de recolher minha xícara no intervalo da aula. Já aqui, se acabou o toner da impressora, é você mesma quem tem que trocar, como é você mesma que lava sua xícara de café no local de trabalho, que prepara o equipamento para vídeo conferências, que faz cópias e que vai buscar os sanduíches do lanche da empresa, que reserva seus hotéis e passagens para viagens de trabalho, e que faz todas as declarações de despesas. Funções de secretaria e de apoio são raras pois representam um grande ônus financeiro para as empresas, e na seara doméstica a coisa não muda de figura: faxineiras, eletricistas, pedreiros e demais profissionais da área custam o suficiente para você (eu) se aventurar a pintar todas as paredes de casa sozinha, instalar o piso, quebrar azulejos antigos, tentar reformar o banheiro (e se frustrar), montar guarda-roupa e remover a mais insistente das gorduras de dentro do forno. Arruinam-se as unhas, salva-se o bolso.

    • Tudo aqui é do jeito que tem que ser

    Dinamarqueses são extremamente apegados à tradição em todos os setores de duas vidas, e sair um milímetro do âmbito das expectativas deles causa confusão e desconforto. É comum que os colegas de trabalho tomem café da manhã juntos na sexta-feira, o que significa o mesmo tipo de pão, o mesmo tipo de queijo e NADA de variedade ou de possibilidade de provar algo diferente. Convencer meus colegas de trabalho a provar pão de queijo no café da manhã quase requereu o uso de um oficial de justiça e, da mesma forma, nunca esquecerei o turbilhão de emoções contraditórias que os olhos do meu marido expressaram quando meus amigos estrangeiros sugeriram fazer um almoço de Natal no espírito de “cada um traz um prato de seu país” em vez do tradicional julefrokost com cardápio centenário dinamarquês. Conta uma amiga minha que, depois de muita insistência, conseguiu convencer o cozinheiro reponsável pelo menu do seu casamento a acrescentar um ingrediente diferente no coquetel de camarão, mas que o chef rebatizou o prato de “coquetel exótico”, salvando assim as almas dinamarquesas desavisadas da chocante experiência de provar algo novo. Pense num povo que assiste o mesmo filme (Dinner for One, de 1963) no Ano-Novo TODOS os anos, e repetem juntos a icônica frase “same procedure as last year, Miss Sophie?”. Acho que o dia que a TV local parar de exibir a famigerada película os dinamarqueses não aceitarão o início do novo ano.

    • Não é pessoal: a “sinceridade desmedida” e a falta de gentileza são generalizadas

    Dinamarqueses costumam ter a sensibilidade, o tato e o traquejo social de um rinoceronte com dor de dente. Eles são um povo naturalmente introvertido, e que desconhece certas convenções universais de gentileza, como segurar portas para mães carregadas de sacolas (e de crianças) no transporte público, ou como expressar certas opiniões de maneira não ofensiva. Se eles não gostarem de algo, dirão em alto e bom som, doa a quem doer. Se eles pensarem no Brasil de acordo com  todos os estereótipos rasos propagados pela mídia, não terão vergonha de perguntar se é verdade que todo mundo lá usa drogas. Aliás, se eles chegarem a perguntar, você ainda terá a chance de explicar, porque a maioria nem sequer pergunta, e sim já parte para o julgamento infundado. Opiniões polêmicas sobre “esses estrangeiros” também não escolhem hora nem lugar, mas não leve isso para o lado pessoal, pois eles costumam tratar uns aos outros da mesma maneira, respeitadas as circunstâncias, e muitas vezes estão apenas testando o quanto podem falar com você. Respire fundo, mentalize férias no Nordeste e não se deixe contagiar.

    • Não assuma: pegunte e tente entender

    A esmagadora maioria dos problemas que vivemos ocorrem por má comunicação. Imagine, então, tentar se comunicar com um povo diferente, em uma língua diferente, e com expectativas sociais que costumam ser diametralmente opostas, e aí está a receita para o desentendimento.

    Um dia, uma senhora iraniana me contou que veio para cá morar com a filha e que se dava muito bem com uma vizinha dinamarquesa, cujo pai veio a falecer. A senhora iraniana, ao ficar sabendo do falecimento, foi até a casa da família para prestar condolências e dar suporte emocional, e não só foi recebida friamente como passou a ser evitada pela então amiga. Meses depois, a senhora iraniana encontrou a dinamarquesa por acaso, não se conteve e perguntou se tinha feito algo de errado, e descobriu que a família dinamarquesa considerou a visita um ato extremamente rude, uma instrusão, pois para eles, aquele era um momento só para a família mais próxima. Este episódio, somado às minhas incontáveis gafes, me ensinaram que é melhor esclarecer as coisas antes, sendo humilde e simplesmente dizendo: eu sou de outro país e não sei o que é adequado, pois lá as coisas são diferentes. Em regra, os dinamarqueses se mostrarão compreensivos e prestativos se você demostrar interesse em saber mais, e esse é um processo de duas vias: já perdi a conta de quantas vezes expliquei aos meus colegas de trabalho que, em boa parte do mundo, “brincando se diz a verdade”, e por isso se deve ter cuidado com o uso do peculiar senso de humor dinamarquês, tão intragável para os estrangeiros como o patê de fígado de porco daqui.

    Bem, meus caros e caras, a minha vida na Dinamarca acabou sendo muito diferente do que eu imaginara há anos atrás, quando tomei a decisão de vir para cá de mala e cuia, mas por mais diferentes que sejamos uns dos outros, há uma humanidade essencial que nos une a todos, e estar aberto para compreender estas diferenças sem perder de vista as semelhanças foi, sem dúvidas, a maior lição que aprendi aqui.

    Abraços, feliz Ano-Novo e até a próxima. E, para quem está na Dinamarca na virada do ano, same procedure as last year.

     

    Textos relacionados

    • Julefrokost: festinha de Natal ou festivo Bacanal?
    • Liberdade social da mulher na Dinamarca
    • Tradições de casamento na Dinamarca
    • Estereótipos Dinamarqueses
    • Os bairros de Copenhague – Parte 1
    • O Som de Copenhague
    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    Aprendizado dinamarca morar na Dinamarca vida vida na Dinamarca
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Camila Vicenci Witt
    • Website

    Camila Vicenci Witt é gaúcha, doutora em Direito Internacional e casada com um dinamarquês. Mudou-se para Copenhague em 2014, onde trabalha no Danske Bank na área de risco, combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento de terrorismo.

    Related Posts

    Enfrentando a pandemia de COVID-19 na Dinamarca

    May 7, 2020

    Fogos de artifício no Réveillon na Dinamarca

    December 30, 2019

    Coisas que sinto falta do Brasil na Dinamarca

    November 27, 2019

    26 Comments

    1. Andreia on December 24, 2016 9:00 pm

      Adorei!!! Ri litros porque super me identifiquei!! Parabéns pelo artigo!!!

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on December 27, 2016 8:48 am

        Oi Andreia! Obrigada pelo seu comentário, e fico feliz em saber que não estou sozinha em minhas desventuras em série 🙂 Beijos

        Reply
    2. Marcele on December 24, 2016 9:36 pm

      A regra geral é “same procedure as last year!”, aprendeu isso, então vivd-se perfeitamente bem por aqui!????????????????

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on December 27, 2016 8:49 am

        Oi Marcele 🙂
        Sim, exatamente! É aquele Control C + Control V pra todo início de ano 🙂 Beijos

        Reply
    3. Priscila on December 26, 2016 11:33 pm

      Camila do céu! Que situações!!! Kkk
      Obrigada por mais um texto legal!!!
      Coitada dessa senhora iraniana!!! Mas isso é realmente muito comum ou alguns (principalmente os mais idosos) são assim?
      Quanto ao sensor de humor dinamarquês – tem que rir pra não chorar, né?! Sugiro você falar disso depois, por favor!! Ahhh, pode falar também sobre coisas que os estrangeiros mais fazem que os dinamarqueses odeiam?

      Concluo que o povo dinamarquês é muito muito muito diferente de nós mas podemos aprender muito com eles! Como é bom essa diversidade cultural. Já pensou se fosse todo mundo igual?

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on December 27, 2016 8:52 am

        Oi Priscila, tudo bem? Então, também me solidarizei com a senhora iraniana, e isso é comum mesmo entre os mais jovens. Aqui eles têm uma outra ideia sobre amizade e relacionamentos, e é importante termos isso em mente.
        Adorei a sua ideia e vou escrever sobre o senso de humor dinamarquês 🙂 Eles são um povo bem diferente, mas como você disse, temos que apreciar a diversidade cultural. Beijos

        Reply
        • Priscila Ca on December 27, 2016 12:01 pm

          Oiii!!!! Tudo e você?

          É cada coisa, hein?!!

          Ebaaa!!!
          Vou aguardar então esse texto!

          Aproveito pra sugerir também o que você acabou de mencionar: amizade e relacionamentos na Dinamarca.

          Eu li aqui um texto da Cris sobre os dinamarqueses e o amor mas não lembro se tem mais algum sobre isso (vou até conferir).

          Beijos

          Reply
          • Camila Vicenci Witt on December 28, 2016 8:42 am

            Oi Priscila, tudo bem? Adorei as dicas e vou anotar tudo no meu caderninho de futuros temas 🙂 Ainda não escrevi sobre isso, mas agora me inspirei 🙂 Beijos

            Reply
            • Priscila Ca on December 29, 2016 2:09 am

              Olá! Tudo bem comigo e com você?!

              Anota sim pois toda vez que venho aqui tenho mais dúvidas e ideias pra você! kkkk

              Beijos

              OBS: O comentário de Magda foi uma poesia.

            • Camila Vicenci Witt on December 29, 2016 8:21 am

              Oi Priscila! Que maravilha! Eu adoro receber sugestões e comentários de todas vocês! Muito obrigada por ser parte desse trabalho 🙂 Beijos

    4. magda on December 27, 2016 4:56 pm

      Camila, a minha espera por um post novo é muito semelhante a espera daquelas adolescentes dos anos 90 pela próxima Revista Capricho. E o meu contentamento um novo post também pode ser equiparado ao daquelas garotas. Isto se deve ao fato de gostar de saber como o mundo ai funciona e ao mesmo tempo por adorar o seu jogo de palavras. Li seu post sábado e até agora estou pensando em como se conta o ano em semanas…. confesso, que a minha cabeça brasileira não consegue compreender. Fiquei extremamente curiosa para saber como isso funciona, especialmente por entender como se organiza a vida financeira num lugar que se conta a vida em semanas hehehe. Estou aqui pensando como é o salário, o aluguel, uma compra a prazo. Se isso tudo é pago em semanas, etc. Enfim, minha cabeça está dando um nó e acho que passaria um dia inteiro aqui te questionando como é uma vida em semanas. Engraçado né, logo ali do outro lado do mundo e ao mesmo tempo outro mundo!

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on December 28, 2016 8:53 am

        Oi Madga,
        Nossa, muito obrigada pelo seu comentário! Iluminou meus cinzentos dias de inverno dinamarquês 🙂
        Bem, eu ainda tenho dificuldade com a contagem em semanas, mas basicamente eles dividem o ano em 52 semanas, e sabem de cor e salteado que dia cai quando, então marcam compromissos, viagens, etc, de acordo com esse sistema. Se nós dizemos “estou pensando em viajar em outubro”, eles costumam dizer “estou pensando em viajar na semana 42”,e por aí vai. Ainda bem que as contas, salários, etc, ainda funcionam no mesmo sistema que o nosso, por mês, embora alguns trabalhadores recebam por semana. Compras a prazo/parceladas são praticamente inexistentes aqui, sendo uma prática bastante limitada. Em regra, eles só trabalham com débito, salvo dívidas maiores, como financiamento de carro e casa, mas fora isso, ou se tem o dinheiro pra comprar algo, ou não se tem. O que algumas pessoas fazem é pedir um limite maior pro banco em alguns meses específicos, ou para uma compra em especial (móveis para casa, etc).
        Por vezes eu me perco nessa questão das semanas, e tenho sempre um calendário dinamarquês à mão.
        Espero que você continue questionando esse e outros mundos: a vida é um eterno aprender 🙂 Beijos e obrigada 🙂

        Reply
        • magda on December 28, 2016 7:08 pm

          Que bacana Camila, obrigada por partilhar!
          Agora fiquei com outra dúvida hehehe, e os aniversários, como é que se conta para outra pessoa a data!?

          Reply
          • Camila Vicenci Witt on December 29, 2016 8:20 am

            Oi Magda, tudo bem?
            De nada 🙂 É um prazer partilhar um pouco da minha vida de aprendiz de viking.
            Os aniversários funcionam como no Brasil na questão da contagem da data, mas a festa é bem diferente. Aqui, eles decoram tudo com a bandeira da Dinamarca em aniversários, e o “parabéns a você” é distinto do nosso, incluindo uma versão na qual todos os convidados imitam o som de 3 instrumentos musicais. Aqui vão duas versões de músicas cantadas em aniversários pra você conferir: https://www.youtube.com/watch?v=VmhC_bqcGLE e https://www.youtube.com/watch?v=zMMV4c5r3H4
            Espero que você goste 🙂 Beijos

            Reply
    5. Ana on December 27, 2016 6:13 pm

      Adorei e curti cada historia! Parabéns Camila.

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on December 28, 2016 8:54 am

        Oi Ana! Muito obrigada pelo seu comentário! Que bom que você curtiu o texto! Beijos

        Reply
    6. AXEL KJAER on January 1, 2017 7:05 pm

      Olá Priscila!
      vc tem toda razão, as pessoas precisam saber sobre a cultura de um país, ler mais pra não tentar escorregar. mas gostei da sua declaração, gostaria de saber mais alem que os dinamarqueses comem e principalmente no que vc disse; sobre amizade e relacionamentos, acho interessante e o que vc puder contar. meu avo era dinamarques, copenhagem, meu pai correspondia suas cartas vindo daí. mas nunca tive acesso. só soube através de minha mãe quando já era maior, dizem que meu sobrenome kjaer é como um silva aqui no brasil. tem algo a dizer sobre isso? ou quem sabe até eu poder descobrir algo importante. dizem que a dinamarca está restrito para estrangeiro. gde bj. feliz novo ano pra vc. onde vc estiver.

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on January 2, 2017 9:04 am

        Oi Axel, tudo bem?
        Você tem um nome bem dinamarquês mesmo 🙂 O sobrenome Kjaer (aqui pronuncia-se “Kérr”) é bem popular, mas não chega a ser um “Silva” (acho que Hansen ou Nielsen seriam os mais comuns)…..eu diria que é um “Fernandes”, “Rodrigues” ou “Camargo” em termos de popularidade 🙂
        No dia-a-dia, os dinamarqueses tipicamente comem porco com batatas em todas as suas variedades, além do smørrebrød, um sanduíche aberto feito de pão preto (eu já escrevi sobre comidas dinamarquesas aqui no blog também, aqui: https://brasileiraspelomundo.com/dinamarca-do-carrinho-de-cachorro-quente-a-um-dos-melhores-restaurantes-do-mundo-571834281).
        Em breve vou escrever mais sobre relacionamentos e amizades, mas você com certeza pode encontrar muita coisa interessante nos textos que a Cristiane e eu escrevemos aqui sobre a Dinamarca 🙂
        A Dinamarca realmente está restrita para quem quer se mudar pra cá, mas se você quiser vir pra visitar a terra dos seus antepassados como turista, é super tranquilo.
        Obrigada pelo comentário e feliz ano novo!!!!

        Reply
    7. Fernando Porto Ricardo on January 6, 2017 1:49 pm

      Eu GARGALHEI com o “Respire fundo, mentalize férias no Nordeste e não se deixe contagiar.”. Acabei de chegar ontem de férias no Brasil, moro em Paris faz 5 anos e desde que eu pisei de volta em casa, o mantra de “Fernando, se imagina na praia, com uma caipirinha de maracuja” fica repetindo na minha cabeça.

      Inverno europeu é TENSO. Se aqui em Paris ja é desesperador, eu imagino ai no Norte. 🙂

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on January 25, 2017 8:34 am

        Oi Fernando!
        Muito obrigada pelo seu comentário, e desculpe pela demora em responder, mas eu estava de férias da Dinamarca 🙂
        Vou adotar seu mantra da Caipirinha de Maracujá!
        Beijos

        Reply
    8. Lara Gurgel on January 28, 2017 5:19 am

      Olá, Camila, desde já peço desculpas por quaisquer problemas e se eu estiver fazendo perguntas já respondidas por você em outros posts, mas acabei de encontrar esse site e ainda estou fazendo uma limpa nele para absorver o máximo de informações possíveis. T
      enho 22 anos (prestes a fazer 23) e no momento, estou escrevendo minha monografia para o curso de Psicologia para, com sorte, suor, lágrimas e esforço, me formar ainda esse ano. Estou lhe contando tudo isso, pois preciso de alguém que já tenha certa experiência em morar no exterior para me dar uns conselhos, pois quando estamos nos formando é inevitável não pensar no que fazer no futuro.
      No meu caso, estive pensando seriamente em sair do país (Brasil, apenas para esclarecer) para morar em outro lugar. Não necessariamente na Dinamarca, admito. Mas eu gostaria de saber como está o mercado de trabalho para psicólogos recém-formados e não sei, como você soube que era a hora certa para se mudar? Como você se sentiu no decorrer das semanas – ou meses – com o choque cultural e/ou desemprego? É dificil arranjar emprego ou lugar para morar para alguém que está indo para ficar que possui pouca (nenhuma praticamente) experiência e provavelmente com pouco dinheiro? Como é o recebimento dos dinamarqueses com brasileiras especificamente falando? Eles costumam tratar as mulheres de forma diferente? E como eles estão sendo afetados pelos acontecimentos que estão ocorrendo pela Europa? Essa última pergunta, precisei fazer, pois é necessário saber como anda a situação política do país que você está pensando em morar. Por isso que já comecei o texto pedindo desculpas.
      Provavelmente tenho mais perguntas, no entanto, não consigo lembrar de mais nenhuma no momento, então ficarei por aqui. Continuarei minha pesquisa, mas gostaria de saber se você estaria disposta a responder ou indicar sites e/ou pessoas confiáveis para conversar mais profundamente para quando voltar (e voltarei) com mais questões.
      Obrigada pela atenção.

      Reply
      • Camila Vicenci Witt on January 29, 2017 9:34 pm

        Oi Lara, tudo bem?
        Muito obrigada pelo seu comentário 🙂
        Bem, vamos por partes: sobre exercer a psicologia aqui: você precisaria validar seu diploma e ter certeza de que o curso atende aos requisitos dos cursos dinamarqueses (tenho uma amiga que infelizmente não conseguiu completar esse processo e não pode atuar). Além disso, existe a questão do idioma: se você domina o inglês, é um bom início, mas penso que para clinicar aqui, o dinamarquês se torna quase imprescindível (mas se você vier legalmente, pode fazer o curso de idiomas aqui, grátis – o importante é estar preparada pra isso).
        Em janeiro eu escrevi sobre as possibilidades de visto pra cá, e seria legal se você pudesse dar uma olhada para esclarecer suas dúvidas.
        Sobre a parte mais subjetiva, eu entendo bem as suas incertezas e dúvidas. No meu caso, eu sempre tive “um pé que é um leque”, sempre gostei de viajar e, no fundo, sempre soube que ia morar em lugares diferentes, mas isso tem um custo financeiro e emocional que são altos: se estabelecer em outro país é caro, e a distância da família e dos amigos é cruel, especialmente em sociedades fechadas, como a dinamarquesa.
        Lara, se você nunca morou fora, eu acho a Dinamarca um pouco complicada, pois como eu disse, a sociedade é muito fechada, o idioma muito diferente, um inverno de 9 meses, etc. Talvez fosse bom iniciar em um país um pouco mais receptivo e amigável, como Portugal ou Espanha, e aos poucos ir planejando a vinda pro Norte, se você visitar e gostar. Falando nisso, a minha primeira dica é: venha passar uns 2 meses aqui, em janeiro/fevereiro (inverno) pra ver como você se sente, se gosta, se acha muito complicado, etc., porque, por experiência própria, te digo que subestimei as dificuldades de se adaptar a essa terra.
        Aqui não é fácil arranjar emprego, mas se você vier legalmente e estiver disposta a trabalhar em outras áreas, é sempre possível. Eu mesma tive que mudar de área para conseguir emprego.
        Sobre os homens, eles são muito respeitosos, muito reservados e muito diferentes: são ótimos companheiros, mas poucos são aqueles que sabem ser românticos, porque eles são muito práticos aqui. É preciso conversar e tentar entender o outro lado.
        Os acontecimentos da Europa afetaram a Dinamarca, que ficou ainda mais fechada.
        Se você me permite dar minha opinião, até porque tenho uma irmã da sua idade, e com quem me preocupo muito, eu sugeriria que você fizesse um plano de médio prazo, incluindo procurar bolsas de mestrado em diferentes países da Europa para ter uma experiência aqui. Pense em vir para conferências aqui, dentro de um programa de pós, e vá fazendo contatos, para aos poucos dedicir e ter uma boa base de apoio. Sei que esta é uma fase de muito questionamento, mas planejando com calma, tudo é possível.
        Sinta-se à vontade para me escrever, e boa sorte com a monografia. Beijos

        Agora,

        Reply
        • Lara Gurgel on February 12, 2017 6:18 pm

          Antes de começar, gostaria de dizer que havia respondido seu comentário na caixa de diálogo errada, mas quando enviei, a página atualizou e sabe Deus como, o comentário não foi computado, então se aparecer por aí, pelo amor de Deus, deleta. Até fiz umas mudanças nessa resposta aqui porque a outra tinha umas partes meio estranhas. Geralmente, sou mais bem atenta que isso, mas a pressa em responder atrapalhou. kkkk
          Enfim, obrigada pelas dicas. Você me deu uma visão mais ampla de planejamento porque como sou 8 ou 80, já queria ir logo de “mala e cuia”. Sua resposta convidou a presença da cautela e da paciência nos meus planos. kkkkkkkk
          A dica de começar em um país mais receptivo e depois ir se mudando para países mais frios foi interessante e algo que eu mesma deveria ter pensado. kkkkkkkk
          Obrigada pela atenção e sigo acompanhando o site ávida por novas informações.
          Abraços.

          Reply
          • Camila Vicenci Witt on February 21, 2017 1:38 pm

            Oi Lara, fico feliz por poder ajudar 🙂 Beijos e boa sorte!

            Reply
    9. Leandro Nascimento on May 11, 2017 2:55 pm

      Camila, você ainda mora por aí?! Como faço pra entrar em contato com voce?! Estou indo para Billund e Aarhus e não manjo naaaaada do país.. kkkk

      Reply
      • Cristiane Leme on May 12, 2017 12:01 am

        Oi. Desculpe eu atravessar, mas como vi que vem para os lados de onde eu moro (também sou colunista da Dinamarca) e a Camila mora em Copenhague… Tem muitos brasileiros morando nessa região, principalmente em Aarhus. Entre em contato com os brasileiros procurando-os nos grupos de brasileiros na Dinamarca, brasileiros em Aarhus etc. no Facebook. Aproveite e leia mais sobre a Dinamarca, tem muitos textos bacanas sobre transporte, saúde, relações interpessoais, religião, política, comida, emprego etc…

        Reply

    Leave A Reply Cancel Reply

    This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

    • Facebook
    • Instagram
    Polônia

    Dia de Finados na Polônia

    By Ann MoellerOctober 28, 20240

    Dia de Finados na Polônia O Dia de Finados é comemorado oficialmente pela Igreja Católica…

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    March 1, 2023

    Terremoto na Turquia

    February 10, 2023

    Natal em tempos de guerra

    December 21, 2022
    Categorias populares

    Green Card e Residência permanente após o casamento

    April 26, 2015

    Como morar legalmente na Espanha

    August 7, 2015

    Como estudar no Ensino Superior em Portugal

    August 14, 2014

    Como é morar em Santiago no Chile

    June 28, 2014

    Validação do diploma brasileiro nos EUA

    May 20, 2016

    Cinco razões para não morar na Dinamarca

    April 19, 2015

    É brasileiro e reside no exterior? A Receita Federal ainda lembra de você!

    February 9, 2017

    Passo-a-passo para fazer mestrado ou doutorado com tudo pago nos EUA

    March 2, 2016
    BrasileirasPeloMundo.com
    Facebook Instagram
    • Sobre o BPM
    • Autoras
    • Na Mídia
    • Anuncie
    • Contato
    • Aviso Legal
    • Política de privacidade
    • Links
    © 2012-2025 BrasileirasPeloMundo.com

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.