Facebook Twitter Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    • Home
    • Sobre o BPM
      • Time do BPM
      • Autoras
      • Contato
      • Na Mídia
      • Blogs
    • Colabore
    • Custo de Vida
      • Quanto custa
      • Cheguei e agora?
      • Custo de Vida Pelo Mundo
    • Países
      • Alemanha
      • Austrália
      • Áustria
      • Canadá
      • EUA
      • Espanha
      • França
      • Inglaterra
      • Itália
      • Japão
      • Polônia
      • Portugal
      • Suécia
    • Mais
      • Dicas para viajar sozinha
      • Relacionamentos online
      • Turismo Pelo Mundo
      • Vistos
    • Intercâmbio
      • Intercâmbio pelo Mundo
    Facebook Instagram
    BrasileirasPeloMundo.com
    Home»Dicas para passar o inverno»Como sobreviver aos dias escuros e chuvosos
    Dicas para passar o inverno

    Como sobreviver aos dias escuros e chuvosos

    Selma VitalBy Selma VitalNovember 26, 2019No Comments6 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Share
    Facebook Twitter LinkedIn Pinterest Email
    Enquanto escrevo este texto, venta muito lá fora. Mesmo assim, um solzinho pálido entrando pela janela faz toda a diferença. Pelo menos pra mim.

    Sou dessas pessoas muito afetadas pelo clima. Por isso, como se pode imaginar, a vida na Dinamarca tem alguns percalços. É bom esclarecer que não me refiro à temperatura. Antes de me mudar para cá morei em lugares muito mais frios.

    No nordeste dos Estados Unidos, chegamos a encarar mais de duas semanas com temperaturas em torno de 15 graus Celsius negativos, em duas cidades diferentes, algo que jamais experimentei por aqui.

    Portanto, embora não seja grande apreciadora de longos invernos, não é o frio que me assusta. O que realmente me incomoda é a chuva constante e a ausência de sol. Nas terras invernais onde já morei, mesmo em dias gélidos havia o consolo de um céu muito azul.

    Aparentemente, não sou a única a ser afetada pelo céu cinza. O incômodo, porém, é percebido de formas distintas por cada pessoa. Os efeitos são muito pessoais e além disso há diversas variantes, como provam inúmeros estudos sobre o tema.

    Feitos em lugares e condições diferentes, esses estudos geralmente têm objetivos também distintos. Em 2013, por exemplo, um psicólogo francês avaliou por meio de um experimento na rua, que mulheres entre 18 e 25 anos estavam mais propensas ao romance em dias de sol do que em dias nublados.

    Para os mais pragmáticos, há pesquisas demonstrando que dias ensolarados aumentam a propensão das pessoas a darem melhores gorjetas para as garçonetes de um restaurante e também influenciam os investimentos nas ações da bolsa de valores americana. Acredita que há até mesmo um estudo relacionando o maior número de posts negativos no Facebook a temporadas de chuva prolongadas em alguns lugares?

    O que se percebe é que mesmo quem nasceu na parte mais ao norte do planeta pode, ocasionalmente, sentir seu humor afetado pelas variações climáticas. Só que para bichos tropicais como esta que vos escreve, a sensação tende a ser um pouco mais significativa.

    Antes que alguém grite daí que é brasileira e nunquinha se sentiu triste com falta de sol, saiba que isso também é normal. Não se discute aqui a adaptabilidade das pessoas, nem o fato de que algumas delas inclusive prefiram dias nublados ou temperaturas frias.

    O texto é justamente para quem sente o tal aperto no peito, depois de meses sem ver aquele sol laranjão, sob o qual a gente já se sente quentinha com apenas poucos minutos de exposição.

    Leia também O que pouco se fala sobre morar no exterior

    Dia feio causa depressão?

    A resposta mais direta a essa pergunta é não. Nenhum estudo sério jamais afirmou isso. Mas se há algo em comum entre as pesquisas, mesmo as mais estapafúrdias, é que o mau tempo nos deixa mais suscetíveis à tristeza e ao mau humor.

    Uma das causas dessa suscetibilidade está ligada aos hormônios. Sabe-se, por exemplo, que a luz tende a elevar a serotonina, o que melhora nosso humor. Dias escuros, portanto, não ajudam. Mas pior é entrar no clima e se fechar em casa com as luzes apagadas.

    Especialistas, aliás, são unânimes em sugerir que a gente se esforce a sair de casa para se exercitar e se expor à luz o mais possível, mesmo nos dias menos convidativos.

    Outra informação relevante é que os raios UV ajudam a regular o ritmo circadiano, que é afetado por claro e escuro e interfere nas horas e qualidade de sono. Lembre-se que mesmo que a gente não veja o sol, ele está lá.

    Voltando aos hormônios, a atividade física também estimula a produção de endorfina que tem ótimo impacto na autoestima e humor. E isso é sério. Aqui na Dinamarca é comum as pessoas correrem mesmo quando chove canivete. E quando escurece cedo, alguma correm com coletes fosforescentes.

    Obviamente nem todo mundo gosta de correr e menos ainda correr na chuva e no escuro (eu incluída). Por isso, as academias de ginástica lotam no inverno.

    Uma coisa que descobri, e que totalmente recomendo para quem como eu não é de correr e detesta atmosfera de academia, é dançar em casa. Idealmente é melhor não ter vizinhos no andar de baixo ou tentar coordenar suas sessões disco com a ausência dos vizinhos. O que vale é chacoalhar o esqueleto como se não houvesse amanhã!

    Evitar o isolamento é outra receitinha infalível. Adoro ficar em casa, tomando uma bebida quente ou um bom vinho e lendo um livro incrível sob o cobertor. Por outro lado, estar com amigos, conversar e fazer parte de um grupo, ajuda a espantar a tristeza e a encontrar o lado brilhante nas noites longuíssimas do inverno. Namorar também tem ótimos efeitos!

    Leia também: É possível prevenir a depressão de inverno?

    Esteja alerta!

    Tudo o que disse aqui vem de material amplamente publicado e acessível, assim como de experiência própria. Em todo caso, é fundamental não esquecer que depressão é um distúrbio seríssimo e que pode ter várias origens, independente do lugar onde você esteja vivendo.

    Segundo lista da bem reputada Mayo Clinic, as causas podem ser biológicas (estudos apontam que algumas pessoas com depressão apresentam estruturas cerebrais modificadas); desequilíbrio hormonal, incluindo gravidez, pós parto e menopausa, mas não só; química cerebral, ou seja, a forma como os neurotransmissores funcionam e como interagem com os neurocircuitos; e até mesmo ter causas genéticas.

    Para pessoas que sofrem de depressão, o mau tempo pode funcionar simplesmente como um gatilho para o problema e nesse caso precisa de atenção médica. Trata-se de uma doença, isso quer dizer que pode-se ter depressão mesmo vivendo num paraíso tropical.

    Dizem aqui na Dinamarca que não existe mau tempo, o que há é gente que não se veste da forma adequada para encarar esse tempo lá fora. Por isso, faça chuva ou faça sol todo mundo anda de bicicleta, caminha, trabalha, vai a bares e concertos. Em outras palavras, leva uma vida normal. E parece que funciona. Persista!.

    Agora, ‘bora’  espantar as tristezas ao som de Marvin Gaye, porque ninguém é de ferro!

    Imagem destacada: Mariana Gil

     

    Textos relacionados

    • Fogos de artifício no Réveillon na Dinamarca
    • Road Trip nos EUA: dicas para pôr o pé na estrada
    • Design dinamarquês para iniciantes: estilo e praticidade
    • A maior biblioteca da Escandinávia fica em Aarhus
    • Nova lei de divórcio na Dinamarca visa proteger os filhos
    • Bebês ao relento na Dinamarca: tudo pela saúde
    Clique aqui para ler mais artigos da mesma autora
    brasileiras morando fora depressão Dias escuros dinamarca inverno morar no exterior
    Share. Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Selma Vital
    • Website

    Selma é jornalista, professora e criadora da Claraboia Educação Criativa, Colaborativa e Humana, nem sempre nessa ordem. Fora do Brasil há 20 anos, passou a maior parte deste tempo nos Estados Unidos, onde obteve mestrado e doutorado em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira . Hoje, depois de um período de 10 meses na Alemanha, vive em Aarhus, a segunda maior cidade da Dinamarca, com seu filho e marido. Além da BPM, seus textos podem ser lidos no blog da Claraboia , no site Horizonte Sustentável https://horizontesustentavel.com/e e no Medium https://medium.com/@Mimanow

    Related Posts

    Hanami – a arte de contemplação de flores no Japão

    June 1, 2021

    Com a sogra no closet no dia que o Texas congelou

    May 28, 2021

    Pandemia nos EUA: Excesso de otimismo no momento?

    May 21, 2021

    Leave A Reply Cancel Reply

    This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

    • Facebook
    • Instagram
    Curiosidades Pelo Mundo

    Novas gírias e expressōes faladas nos Estados Unidos

    By Alessandra FerreiraMarch 1, 20230

    Olá! Mais um ano se passou, agora o Covid-19 e a pandemia ficaram cada vez…

    Terremoto na Turquia

    February 10, 2023

    Natal em tempos de guerra

    December 21, 2022

    10 fatos mais chocantes ao mudar para Turquia

    October 25, 2022
    Categorias populares

    Green Card e Residência permanente após o casamento

    April 26, 2015

    Como morar legalmente na Espanha

    August 7, 2015

    Como estudar no Ensino Superior em Portugal

    August 14, 2014

    Como é morar em Santiago no Chile

    June 28, 2014

    Validação do diploma brasileiro nos EUA

    May 20, 2016

    Cinco razões para não morar na Dinamarca

    April 19, 2015

    É brasileiro e reside no exterior? A Receita Federal ainda lembra de você!

    February 9, 2017

    Passo-a-passo para fazer mestrado ou doutorado com tudo pago nos EUA

    March 2, 2016
    BrasileirasPeloMundo.com
    Facebook Instagram
    • Sobre o BPM
    • Autoras
    • Na Mídia
    • Anuncie
    • Contato
    • Aviso Legal
    • Política de privacidade
    • Links
    © 2012-2023 BrasileirasPeloMundo.com

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.