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    Home»Itália»Os seis primeiros meses de adaptação
    Itália

    Os seis primeiros meses de adaptação

    Marcelle VeresBy Marcelle VeresSeptember 28, 2019No Comments5 Mins Read
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    Primeiros meses de adaptação
    Arquivo pessoal
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    Os seis primeiros meses de adaptação.

    Existem estudos que dizem que o ser humano leva em média de 21 a 80 dias para se adaptar a algum tipo de mudança de hábito. Nesse período, o nosso corpo e mente podem confundir-se com a nova rotina, e podem nos sabotar, passando sensações como fadiga, exaustão e necessidade de voltar à zona de conforto.

    Bom, essas sensações podem ser facilmente convertidas em prazer e bem estar com um pouco de disciplina, paciência e persistência, mas existem mudanças e mudanças. Fica fácil quando você relaciona essa teoria com a prática de exercícios físicos, por exemplo, ou uma nova dieta, mas hoje vamos falar um pouco sobre a mudança radical de vida que é a mudança de país.

    Antes de começarmos, e antes de você se planejar, uma coisa precisa ficar bem clara, nunca faça nada por impulso, principalmente na hora de tomar a decisão de mudar de país. Você tem que estar seguro, preparado tanto psicologicamente, como financeiramente, porque virão dificuldades, e se você não tiver um grande motivo, real em você, uma verdadeira vontade, fica fácil de perder o foco. E, sem preparo, com certeza os desafios tornam-se mais difíceis.

    Os momentos que antecipam a viagem são bem exaustivos e mantêm a nossa mente ocupada e sobrecarregada. Durante o voo, geralmente dormimos e começamos a fazer planos, e quando chegamos é tudo uma maravilha. O ar muda, a vegetação é outra, cada rua é uma nova aventura, o sabor da água, das comidas, as sensações são outras. Tudo é lindo e o sonho começa a tomar forma.

    Leia também: Delícias da cultura gastronômica italiana

    O primeiro mês é muito surreal, passa rápido e nós quase nos esquecemos que estamos em outro país, mas é já no primeiro mês que as coisas começam a “engatinhar”. Você vai dando entrada em documentos, aprendendo mais a língua, organizando questões de casa, procurando emprego e se adaptando.

    Mas conforme os dias vão passando, você vai entrando em uma segunda fase, que muda de ansiedade para preocupação. Aqui na Itália existe muita burocracia, os processos são demorados e as datas de agendamentos são sempre bem distantes. Quanto a isso não há o que fazer, somente esperar. São tantos papéis e documentos que cada coisa precisa ser resolvida no seu tempo, e isso acaba trazendo a sensação de ”pontos sem nó”. É normal não conseguir resolver os processos nas datas que você planejou antes de vir, e isso traz inseguranças e medos. Mas, calma, com o tempo as coisas vão se acertando, você só precisa manter o foco.

    Depois de dar entrada nos documentos e quando as coisas começam a virar rotina, é que mais uma vez nosso corpo e mente tentam nos sabotar, e vem como uma ”tempestade” a saudade de casa, dos amigos e da família. Isso também é comum, e nessas horas podemos usar a tecnologia a nosso favor. Ligue ou faça uma chamada de vídeo para as pessoas que você sente falta e que, normalmente, estariam ao seu lado para te dar apoio. Acredite, essas ligações transformam o nosso dia, para melhor.

    Nesse período entre o segundo e quinto mês, podem aparecer sintomas de depressão, tristeza e solidão. É normal nesse início passar vários dias em casa, sem amigos, sem emprego, com o dinheiro diminuindo a cada dia e algumas necessidades novas surgindo, além da saudade e preocupação aumentando. O seu corpo pode reacionar de diversas formas como, por exemplo, comer em excesso ou deixar de comer, dormir demais ou ter insônia, crises de choro e picos de felicidade – é um turbilhão de emoções.

    Leia também: Choque cultural e depressão

    Se passar por esse momento de crise, leia, pratique exercícios, caminhe e conheça a cidade, faça uma visita aos parques, tire fotos, tome um sorvete e, principalmente, lembre-se do motivo que fez você tomar a  decisão de mudar. Eu me senti pela primeira vez em casa, e completamente feliz, depois do quinto mês. Hoje eu mal lembro dos dias difíceis que tive, mas certamente não me esqueci dos aprendizados.

    O foco é um grande aliado, continue fazendo planos, lutando diariamente para construir sua vida nova, não desanime, não desista, mantenha à sua volta pessoas positivas e pensamentos positivos. Eu sei que é difícil, pois eu passei por tudo isso, mas garanto que com o tempo, a calma e o trabalho, tudo fica em ordem, o corpo e a mente alinham-se e trabalham melhor.

    Então, depois de passar pelo turbilhão de emoções dos seis primeiros meses, a sua realidade muda. Com o tempo os novos amigos vão surgindo, você vai conhecendo cada vez mais os lugares, vai aprendendo a andar sozinho e voltar para casa, fala e compreende as pessoas, sai mais de casa, cria uma rotina, os documentos vão chegando, as oportunidades de empregos começam a surgir, novos planos, viagens e por aí vai.

    Parabéns se você continuou lutando e não desistiu. Não é fácil, no começo é muita luta, mas tudo valerá a pena para realizar o seu sonho. É muito gratificante saber que tivemos coragem e ousadia para deixar tudo o que tínhamos para trás e começar do zero.

    Vale lembrar que: existem pessoas que passam por esse processo de adaptação de uma forma muito mais severa. Se sentir sintomas de depressão, não mascare ou se envergonhe. Procure ajuda com um especialista, e obtenha apoio para passar por essa etapa tão difícil.

    Viva a vida com toda a sua alegria, e boa viagem.

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    adaptação depressão
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    Marcelle Veres
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    Marcelle tem 28 anos,nascida em São Paulo e hoje mora na Itália com o marido chefe de cozinha .Formada em turismo e ex estudante de teatro, atualmente trabalha com mídias sociais e turismo em Roma .

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