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    Home»Psicologia»Um texto para ser odiado
    Psicologia

    Um texto para ser odiado

    Jenny RosénBy Jenny RosénOctober 5, 2017Updated:March 4, 20187 Comments4 Mins Read
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    Em um mundo amplo, imenso e infinito como a internet, algo que se propaga como fogo é o ódio e a discórdia. Percebe-se cada vez mais que as pessoas haters sentem um prazer em denegrir, em ofender e em discordar violentamente de tudo o que leem ou veem online.

    Qualquer mínimo detalhe que seja contrário às suas crenças, opiniões, ou simplesmente
    difícil de tragar é detonado sem dó.

    Aproveitam-se do escudo de um perfil, de um nome que muitas vezes não é o verdadeiro e da distância real entre corpos e entre vozes para emitir uma opinião que é cortante como facas afiadas. É o comentário que não acrescenta, que põe para baixo, que ofende. A sinceridade legítima, amigável e construtiva é cada vez mais rara de se ver. Ela deu lugar a uma enxurrada de ataques que tem como único objetivo atingir alguém que apenas deu sua opinião, seu depoimento ou sua percepção de vida sobre um fato.

    No mundo real, no contato entre humanos cara a cara, você entra na casa de um desconhecido e pergunta logo onde foi que ele arrumou sofá tão cafona? Ou porque escolheu casar com aquele rapaz tão sem atributos? Ou por que cortou o cabelo e ficou ridículo desse jeito?

    Não, uma pessoa normal apenas ignora aquilo que não gosta. Uma pessoa educada ou com
    um ligeiro bom senso pode até emitir um comentário sobre aquilo que não lhe agrada, porém nutrida de tato, sem intenção de causar dano. Por que será então que nas redes sociais, por trás de um perfil, o ódio e as opiniões contrárias são destiladas com tanto prazer?

    Alguém já presenciou um aluno perguntando à sua professora porque ela acumula tanto peso em sua cintura? Ou diante de um casal de recém-pais, alguém menciona que o filho não é bonito como o seu? Certamente não.

    Mas acontece diariamente na Internet. O filtro da vida real perdeu a sua utilidade no mundo virtual. As redes sociais são palcos de agressões gratuitas, de pancadas a seco, de críticas não-construtivas que não levam a lugar nenhum. As pessoas descontam suas magoas e frustrações da vida real em quem quer que ouse atravessar seu caminho, ou sua timeline, num dia errado.

    A sinceridade é uma virtude das mais preciosas. Discordar pode ser tão bonito, porém atacar é baixo. Comentar é agregar valor, já criticar sem fundamentos é expor-se a so mesmo. Dizem que o que você aponta negativamente nos outros, nada mais são do que anseios mal resolvidos do seu inconsciente.

    O que faz uma pessoa perder seu tempo criticando algo que não gosta? É igual ao amor. Dizem que quando você não se importa, então não há mais amor. Enquanto exista ódio ou sentimento, você se importa,sim. Então os haters na verdade nada mais são do que
    pseudo-admiradores que não encontram em sua vida real conteúdo suficiente para simplesmente ignorar aquilo que os incomoda.

    Procurando por psicólogas brasileiras pelo mundo?

    Assim, despejam sem dó um mar de palavras para contradizer aquilo que foi dito, reiterando como o seu ponto de vista é inadequado e o deles melhor, discursando maneiras de ser maioral, insistindo que ser outra variante de você mesmo seria mais pertinente e certeiro. Querem te ensinar a ser a sua nova versão. Como se eles soubessem. O que não percebem é que o que é compartilhado online é apenas um milésimo do que é uma pessoa
    na vida real.

    Criticam a ínfima pecinha sua que está exposta. Criticam a beirada do abismo da imensidão que você representa. O que cada pessoa viveu, sentiu, amou, chorou e perdeu pertence apenas a ela. E ter a coragem de expor aquilo que se sente ou se vive nada mais é do que uma forma de querer agregar e oferecer aos outros um pouco de você.

    Aceita esse presente quem quer, ignora quem não se identifica, e o resto, deixa-se em paz. Deixe estar. O que não é bom para um, é maravilhoso para outro. O lixo de um é o tesouro de outro.

    Desmerecer algo oferecido é rebaixar sua própria inteligência. Guarde suas opiniões contrárias para quando for questionado, e em vez de criticar de forma barata, pense no
    porquê de esse fato te incomodar tanto. A grande probabilidade é que a resposta esteja dentro de você.

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    comentários negativos online haters
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    Jenny Rosén
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    Jenny é brasileira de origem sueca. Nascida em São Paulo, se formou em Arquitetura mas escrever é sua grande paixão. Tem dois livros publicados em português e mora nos EUA desde 2015 com o marido e os filhos. Viajar em família conhecendo o mundo é o que ela mais gosta de fazer. Também adora gatos, boa culinária e os extremos: neve e praia.

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    7 Comments

    1. Lorrane on October 5, 2017 12:25 pm

      Que texto, Jenny! Adorei! Aliás, vou compartilhar, porque tem muita gente precisando ler uma mensagem dessas!! Beijão

      Reply
    2. Anelise on October 5, 2017 3:17 pm

      Como sempre, perfeita.
      Transcreveste exatamente o que penso.

      Reply
    3. Claudia on October 5, 2017 5:13 pm

      Perfeito!

      Reply
    4. Barbro on October 5, 2017 10:02 pm

      Amei!!!!

      Reply
    5. Ale on October 6, 2017 5:18 pm

      Jenny, seu texto diz tudo! Não para ser odiado, mas compartilhado e refletido! Parabéns pela rápida e elegante reação! ???

      Reply
    6. Marcela on October 7, 2017 1:40 pm

      Não podia ser melhor escrito. Parabéns!

      Reply
    7. Dalva Huttunen on October 7, 2017 4:40 pm

      Dalva
      Jenny, gostei muito! Nao é fácil escrever um tema tao veridico e honesto como este! Tomará que seja entendido e quem nao concorda, pode se retirar sem machucar! Um aprendizado para todos n´s!

      Reply

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